terça-feira, 20 de novembro de 2012

¿Por qué no te callas?


Soares diz que o Executivo “anda pelas ruas da amargura” e que se devia demitir.
Quantas vezes pediu este senhor ao anterior governo socialista, que elevou a divida publica de 60% do PIB para 110%, para se demitir?

Alguém que o cale, ou pelo menos que lhe diga o quão ridículo é querer aparecer a qualquer custo.

Económico

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Resumindo e concluindo


Hoje foi dia de greve do geral dos comunistas. Jerónimo e Arménio hão-de ter esperado que essa fosse a notícia de abertura dos telejornais, com muitos números sobre se os transportes públicos conseguiram ou não impedir o resto do país de trabalhar.

Mas não. Em vez da greve do geral dos comunistas o tema principal dos telejornais foram as agressões de umas dezenas de manifestantes a polícias, e a carga da Polícia, feita após aviso, e após aguentar pacientemente 1 hora de agressões, pedradas, petardos e insultos.

Parabéns, agitadores internacionais em trânsito, marginais, trogloditas e idiotas úteis dos blocos desta vida. Sendo poucos, destruíram as boas intenções do PCP. Foram duas cajadadas: agora, toda a gente ficou a saber que um dia de greve do geral dos comunistas significa a) caixotes incendiados, montras partidas, pedradas, porcaria e mau cheiro; b) agressões contra a Polícia, seguidas de justo correctivo.

Corta-fitas

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Dia 14 de Novembro, eu trabalho!


Uma grande mulher que ousou dizer o "proibido".


in Expresso
Henrique Monteiro


A presidente do Banco Alimentar deu umas opiniões, anteontem à noite, na SIC Notícias. Ontem, durante todo o dia, foi simbolicamente queimada na fogueira das redes sociais; hoje segue o auto-de-fé em alguns jornais. Salvo algumas boas almas (de esquerda e de direita) que a tentaram compreender, o veredicto foi unânime: ela disse o que não se pode dizer.

Na sociedade atual, como no tempo da Inquisição, todos temos de andar com um credo na boca. Tal como o credo católico, também este se baseia em crenças e não em factos!

E o que disse Isabel Jonet? Enfim, disse o que pensa e isso hoje pode ser quase um crime.

Tanto bastou para os arautos do politicamente correto se porem em ação. Uns escreveram que não dão nem mais um quilo de arroz enquanto ela for presidente do Banco Alimentar; outros exigiram a sua demissão (da instituição privada que ela dirige há anos); uma série deles acusou-a de insultar os pobres (embora os próprios não sejam pobres sabem quando os pobres se sentem insultados) e um movimento ameaça-a de não sei o quê.

A obra de Isabel Jonet fala por si. Mas há uma certa categoria de gente para quem o importante são palavras. Para quem os pobres não são pessoas reais, com qualidades e defeitos, mas categorias político-filosóficas abstratas. Claro que nenhum daqueles que critica violentamente Isabel Jonet terá feito um centésimo do que ela fez no combate à pobreza e à fome em concreto. Mas a pessoas assim não interessam obras nem atos concretos. Apenas ideias e palavras.

E vivem iludidos com palavras a vida toda.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Chapéus há muitos...


O 'Memorando' contado ao Povo e lembrado ao Tozé

No fim de 2010, o último ano da governação de José Sócrates, o Partido Socialista legou aos Portugueses uma dívida pública de 173 mil milhões de euros, sendo que, só nesse ano, o défice público atingia 17 mil milhões de euros (défice ainda superado no ano anterior), mais do dobro dos 7,5 milhões do final de 2011, o que significa que, desde que o PS levou guia de marcha, o Estado alcançou já uma redução da despesa na ordem dos 10 mil milhões de euros.
Mas como António José Seguro gosta de se aproveitar da memória curta das pessoas, fazendo-lhes enganosamente crer que a austeridade é uma paixão do actual Governo e não uma consequência do Memorando de Entendimento que o seu Sócrates assinou há, apenas, ano e meio, vale bem a pena lembrar alguns compromissos que se encontram vertidos na versão original daquele documento, a bem da transparência e da verdade na política, para já não dizer da própria decência pública.
Assim, para além de todas as medidas de austeridade previstas para 2011 e 2012, só no que respeita à política orçamental de 2013, o PS assumiu, logo em Maio de 2011, compromisso de atingir “um défice das Administrações Públicas não superior a 5.224 milhões de euros em 2013.”
Para tanto, o PS comprometeu-se a reduzir no próximo ano as despesas, designadamente nas áreas de “funcionamento da administração central: 500 milhões de euros”; de “racionalização do sector da educação e da rede de escolas: 175 milhões de euros”; de alcançar um “decréscimo de 1% por ano no número de trabalhadores da administração central e de 2% no número de trabalhadores das administrações local e regional”; dos “sistemas de saúde para trabalhadores em funções públicas: 100 milhões de euros”; do “sector da saúde: 375 milhões de euros”, de “transferências para administrações local e regional: 175 milhões de euros”; de “custos com Serviços e Fundos Autónomos e com o Sector Empresarial do Estado: 175 milhões de euros”; de “despesas de capital: 350 milhões de euros”, tendo-se ainda obrigado a “obter uma redução nas despesas sociais de, pelo menos, 350 milhões de euros.”
Isto é capaz de cheirar a austeridade...
Do lado da receita, José Sócrates comprometeu os governos seguintes com a obtenção de “receitas adicionais”, através do “alargamento da base tributável em sede de IRC e redução de benefícios e de deduções fiscais: 150 milhões de euros”; da “redução de benefícios e deduções fiscais em sede de IRS: 175 milhões de euros”; do “englobamento de rendimentos, incluindo prestações sociais para efeitos de tributação em sede de IRS e convergência de deduções em sede de IRS no que se refere a pensões e rendimentos de trabalho dependente: 150 milhões de euros”; de “impostos especiais sobre o consumo: 150 milhões de euros”; e ainda de “actualizar o valor patrimonial matricial dos imóveis para efeitos de tributação, com o fim de aumentar a receita em, pelo menos, 150 milhões de euros em 2013.”
Isto também é capaz de significar austeridade...
PS: certa vez, ainda nos tempos de José Sócrates, um socialista, opositor interno ao então 'chefe máximo', disse-me que eu tinha de perceber que os dirigentes do PS não eram “gente séria”. Sinto vómitos só de pensar em quem mo disse.

Corta-Fitas

domingo, 4 de novembro de 2012

Cúmplice? Cúmplice de quem? CULPADO, isso sim!

PS não será cúmplice de um "Estado low cost"


Depois de colocar o país na ruína, o secretário-geral do PS, António José Seguro, avisou hoje o primeiro-ministro que o seu partido não será cúmplice na criação de um Estado low cost para os portugueses.
Deixa-me rir...

Expresso

Dêem as gotas ao homem!


Quando não as toma só diz asneiras.

Senão vejam o que disse aqui e o que vem este senhor dizer hoje aqui.

Enfim, para não se cair no esquecimento faz-se (diz-se) qualquer coisa.