quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Simples e claro

CDS-PP vota com "convicção" Orçamento do Estado para 2012

O voto do CDS-PP no Orçamento do Estado para 2012 é feito com “convicção” perante um documento que mostra ser “difícil”. Quem o afirma é Paulo Portas que falou ainda de um orçamento que “tem de ser cumprido”(...). Já esta madrugada e depois da reunião da comissão política nacional do CDS, o líder dos centristas saudou ainda o esforço de diálogo demonstrado pela maioria ao longo do debate que hoje chega ao fim com a votação final global do documento no Parlamento.


Paulo Portas voltou esta madrugada a pronunciar-se sobre o Orçamento do Estado para 2012 para considerar que o seu partido irá votar no dia de hoje na Assembleia da República "com convicção" e favoravelmente um documento "difícil", mas que "tem que ser cumprido".

No final da reunião da comissão política nacional do CDS, que decorreu na sede do partido, no largo do Caldas, em Lisboa, Paulo Portas explicou que a votação favorável e com convicção no Orçamento se deve ao facto de “Portugal ter sido levado a uma situação em que foi obrigado a pedir emprestado dinheiro para poder pagar salários e pensões e evitar uma rutura no sistema financeiro".

Para o líder dos centristas a aprovação deste orçamento, “que é difícil, mas tem que ser cumprido", é "um passo muito significativo" para "libertar" Portugal da "situação de dependência externa em que foi colocado".

Portas salienta ainda a forma como decorreu a discussão do orçamento e o diálogo que foi conseguido para que o documento fosse ao encontro de parte das reivindicações do PS.

"Antes não havia maioria absoluta, e portanto o diálogo era necessário, e havia pouco diálogo. Desta vez há uma maioria que é clara, que é estável, que é duradoura, mas o Governo e a maioria tiveram abertura para fazer gestos e tomar decisões e fazer propostas que iam encontro de temas que o principal partido da oposição tinha reclamado como mais importantes", sustentou.

Para o líder do CDS é importante salientar a "ética social na austeridade", contida no documento e que está patente, nomeadamente, no descongelamento das pensões mínimas.

http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=CDS-PP

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