sexta-feira, 23 de setembro de 2011

GNR - Campo da Vinha

Exmos. Sr. Deputados,

No início deste mandato autárquico a Câmara decidiu remodelar o edifício do antigo quartel da GNR, no Campo da Vinha. Penso que na altura houve um consenso e que se seguia para um Concurso – direccionado para os arquitectos de Braga. Qual não é a nossa surpresa quando assistimos à entrega do projecto sem concurso! Não se podia ter feito um concurso por convites, ultrapassando as dificuldades que terão aparecido? Por que é que se dá o dito pelo não dito? Que transparência há neste processo? Que imagem dá a Câmara para as pessoas?

Temos que ter conhecimento e consciência do papel do político. Citando Van Thuán, temos que mostrar credibilidade; que trabalhamos para o bem comum e não para diferentes interesses e o que nos mantemos fielmente coerentes, com uma coerência constante nos compromissos na política; com coerência firme entre suas palavras e suas acções; com coerência que honra e respeita as promessas eleitorais. Temos também de avançar para uma política que está comprometida na realização de uma mudança radical, e a faz lutando contra a perversão intelectual; o faz sem chamar bem o que é mal.

Naturalmente que, como políticos, temos que saber escutar, que saber escutar o povo, antes durante e depois das eleições; que saber escutar a própria consciência. Assim, a nossa actividade trará às pessoas que em nós cofiaram certeza, segurança e eficácia.

A nossa política não tem que ter medo: que não tem medo, antes de tudo, da verdade. A verdade não precisa de votos!

Quando os responsáveis políticos da Câmara prometem uma coisa e fazem outra falham perante as pessoas e minam a sua credibilidade.


N. Oliveira Dias
( Grupo parlamentar do CDS )
Ponto 4 da Ordem de Trabalhos da
Assembleia Municipal de 16 de Setembro

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