segunda-feira, 9 de maio de 2011

Um partido aos papeis

Para Miguel Relvas, está feita de “uma forma clara” a “separação das águas” para as eleições de 5 de Junho, numa dramatização da escolha, que, afirmou, será apenas entre PS ou PSD. “O resto é desperdiçar votos, só há duas opções em cima da mesa no dia 5 de Junho”, afirmou, referindo que a “avaliação daquele que é o rosto do descalabro a que Portugal chegou, que é o atual primeiro-ministro, o engenheiro Sócrates, será feita permanentemente”.
Lamento imenso continuar a ler que o PSD continua em desnorte absoluto. No Sábado o seu líder diz que "governo com PSD e PS não será possível" para logo na 2ª feira Miguel Relvas diz que voto que não seja no PSD ou PS é desperdício. Eu lembro o deputado do PSD que o desperdício de de deputados do CDS-PP, actualmente 21, poderão ser a diferença para viabilizar um governo que não seja do PS, um governo de centro direita em Portugal. Que peçam a maioria absoluta aos eleitores é compreensível, pois qualquer partido disposto a governar deve almejar uma maioria. Mas, a ver pelas sondagens actuais, o PSD poderá ganhar as eleições de 5 de Junho, mas não terá nunca uma maioria que não abranja o CDS-PP.
Talvez seja prudente, quer Miguel Relvas quer outro qualquer outro deputado/dirigente social democrata, não cuspirem no prato onde vão ter de comer a sopa.

Porque talvez o dia 5 de Junho lhes reserve uma surpresa da parte do CDS-PP.

3 comentários:

Marta Ferreira disse...

Vão ter que arranjar amiguinhos novos porque o PSD não quer brincar com vocês.... :)

Paulo Novais disse...

Deixa lá. Em contra-partida queria, repito queria, o teu líder.

Já agora, diz-me lá. Quantas negas já levou o teu líder neste particular?
hehehehe

Nuno disse...

PS não tem parceiro, nem programa, nem equipa.