terça-feira, 31 de maio de 2011

Politiqueiros à parte...

da série o "Inginheiro" mente mais do que o Pinóquio



Programa de governo do PS - versão Sócrates



Sócrates promete, ou seja, estamos fritos*!

da série o "Inginheiro" mente mais do que o Pinóquio

“Não serão precisas mais medidas de austeridade”, prometeu Sócrates, apontando que “não são precisas medidas de aventura”.


Fonte: Publico

*substituir por termo usado com mais frequência do que "fritos", no Minho.

Sondagens...

A extraordinária máquina de propaganda eleitoral do PS

- 5 autocarros de 55 lugares em permanência
- 20 monovolumes em permanência
- um camião tir com palco, régie e ecrã gigante e 3 técnicos
- duas estruturas independentes com equipas de 10 elementos cada uma para montagem e desmontagem de palco, dotado de sistema de som profissional estilo concerto de média dimensão
- 3 bancadas (duas laterais e uma frontal) com capacidade total para 250 pessoas sentadas
- t-shirts, sacos de pano, canetas, calendários, chapéus, edição de 6 jornais de campanha, flyers de todo o tipo e feitio, múltiplos adereços para oferta, autocolantes, etc.
- mobilização constante de dezenas de autocarros – foram pelo menos 20 no comício da Afurada, 25 no de Braga (todos da Transdev) e um número incalculável no comício do Porto de ontem.


Daqui: 5dias.net

Tchau Pureza!...

BE joga tudo por Pureza

Campanha em Coimbra é um caso à parte. Fora, José Manuel Pureza agrega apoios, de independentes e de socialistas; dentro, une todas as tropas do Bloco de Esquerda, que não poupa esforços no apoio ao líder parlamentar.

http://aeiou.expresso.pt/be-joga-tudo-por-pureza=f652484

Grande entrevista...

Não quer entrar numa "bebedeira de sondagens", mas as sondagens não o largam. Durante a curta viagem entre Guarda e Aveiro foi um Portas sorridente que recebeu duas mensagens e um telefonema a avisá-lo dos novos números que favorecem o CDS-PP. É cauteloso a estabelecer metas eleitorais e também ao afastar uma coligação com o PS, mesmo sem José Sócrates. E deixa um aviso: uma maioria de estabilidade não tem necessariamente de ser uma coligação de governo. Pode ser um acordo parlamentar

Como é que está a correr a campanha?

Fisicamente posso estar um bocado cansado, animicamente estou cheio de energia. Estou a fazer uma das melhores campanhas do CDS de sempre.

Ontem apelou à não crispação com o PS. Está já a pensar numa futura coligação?

Fui muito claro no que disse: que me preocupava com a agressividade do PS para com o PSD, porque quem vai a juízo nestas eleições é o PS. Também me preocupava a agressividade do PSD para com o CDS. É fazer de conta que o CDS não é importante para a constituição de uma maioria absoluta e de mudança. As coisas são muito claras: o CDS e o PSD têm de gerar uma maioria de mudança, portanto não vale a pena perderem exageradamente tempo um com o outro. Repare: eu só sou forçado a colocar os pontos nos is porque o PSD dia após dia parece empenhado em disputar mais votos connosco do que com os socialistas. E depois disso - porque evidentemente o PS vai perder as eleições como perdeu na Irlanda e na Grécia e como vai perder o primeiro-ministro espanhol - CDS e PSD têm de ter a noção que vai ser preciso fazer uma revisão constitucional. E haverá leis reforçadas para votar, que só podem ser votadas por dois terços. Portanto, o compromisso é obrigatório, não tem nada a ver com governo. Para cumprir o acordo de ajuda externa, a meu ver é preciso fazer uma revisão constitucional em alguns pontos e é necessário votar leis que implicam uma maioria de dois terços. E para mudar efectivamente o país em certas áreas, como a justiça e o endividamento, é preciso fazer uma revisão da Constituição. Isto implica CDS, PSD e PS.

Uma coligação com o PS está completamente fora de questão?

Fui o primeiro a dizer a José Sócrates "saia!". Sempre defendi uma maioria de mudança. Sempre defendi um governo forte. E sempre expliquei que para haver um governo forte, tem que ser uma maioria entre o CDS e o PSD. E a maioria só é de mudança se o CDS for muito forte. É evidente que, se calhar, algumas pessoas do PSD gostariam que estivesse um trouxa no CDS, mas não está.

E essa maioria afasta o PS mesmo sem Sócrates?

É necessário manter uma capacidade negocial para efeitos de uma revisão constitucional e as leis reforçadas. Objectivamente, os três partidos, com responsabilidades completamente diferentes, deram o apoio ao acordo de ajuda externa. As pessoas assim como querem separação de águas entre governo e oposição, querem que haja um mínimo de cultura de compromisso no estado em que o país se encontra.


a agressividade

i: Ontem apelou à não crispação com o PS. Está já a pensar numa futura coligação?

Paulo Portas: Fui muito claro no que disse: que me preocupava com a agressividade do PS para com o PSD, porque quem vai a juízo nestas eleições é o PS. Também me preocupava a agressividade do PSD para com o CDS. É fazer de conta que o CDS não é importante para a constituição de uma maioria absoluta e de mudança. As coisas são muito claras: o CDS e o PSD têm de gerar uma maioria de mudança, portanto não vale a pena perderem exageradamente tempo um com o outro. Repare: eu só sou forçado a colocar os pontos nos is porque o PSD dia após dia parece empenhado em disputar mais votos connosco do que com os socialistas. E depois disso - porque evidentemente o PS vai perder as eleições como perdeu na Irlanda e na Grécia e como vai perder o primeiro-ministro espanhol - CDS e PSD têm de ter a noção que vai ser preciso fazer uma revisão constitucional. E haverá leis reforçadas para votar, que só podem ser votadas por dois terços. Portanto, o compromisso é obrigatório, não tem nada a ver com governo. Para cumprir o acordo de ajuda externa, a meu ver é preciso fazer uma revisão constitucional em alguns pontos e é necessário votar leis que implicam uma maioria de dois terços. E para mudar efectivamente o país em certas áreas, como a justiça e o endividamento, é preciso fazer uma revisão da Constituição. Isto implica CDS, PSD e PS.

http://www.ionline.pt/conteudo/127012-paulo-portas-os-meus-pais-diriam-que-este-e-o-meu-melhor-momento

Mais sondagens...

PSD parte para a recta final da campanha a descolar do PS

O PSD volta a alargar a sua vantagem para o PS. Na oitava sondagem da Intercampus para o PÚBLICO e a TVI, os sociais-democratas somam agora 37,0% da preferência dos votos, contra 32,3% dos socialistas. O CDS sobe, a CDU mantém e o BE cai.

Depois de uma queda ligeira na passada semana, o CDS-PP volta a subir na preferência de votos. O partido liderado por Paulo Portas tinha 11,3% e tem agora 12,7%.

A soma dos votos do PSD e CDS-PP atinge os 49,7%, dentro da possibilidade de os dois partidos poderem alcançar uma maioria parlamentar.

A CDU continua a ser o partido mais regular, mantendo-se nos 7,7% e o BE, que na passada semana tinha registado uma ligeira subida, volta agora a cair: os bloquistas recolhiam 6,5% das preferências na sexta-feira e agora ficam-se pelos 5,2%.

http://www.publico.pt/Política/psd-parte-para-a-recta-final-da-campanha-a-descolar-do-ps_1496709

Campanha Distrital do CDS/PP em Braga

Terça Feira, dia 31 de Maio

14:30 - Visita a empresa (Conservação do Património);

17:00 - FNAC - BragaParque - tertúlia de jovens com os candidatos do CDS;

18:00 - Contactos de rua

O retrato do país deixado pelo Partido Socialista

*O professor Álvaro Santos Pereira (Universidade de Vancouver, Canadá)
colocou ontem no seu blogue "Desmitos" um post que é obrigatório ler para
perceber o que devíamos estar a discutir na campanha eleitoral. Aqui fica a reprodução:*

*Nos últimos dias, a "campanha" eleitoral tem sido constituída por um rol de "factos" que só servem para distrair os(as) portugueses(as) daquilo que realmente é essencial. E o que é essencial são os factos. E os factos são indesmentíveis. Não há argumentos que resistam aos arrasadores factos que este governos nos lega. E para quem não sabe, e como demonstro no meu novo livro, os factos que realmente interessam são os seguintes:*

*1)** Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos;*

*2)** Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB;*

*3)** Esta dívida pública histórica não inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional);*

*4)** Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nosso governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito;*

*5)** Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar;*

*6)** Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses;*

«PSD foge ao PS»

Sondagem diária Renascença / SIC / Expresso:

PSD 34,7% | PS 32,1% | CDS 12,9% | CDU 7,7% | BE 6,3%


Em relação a sábado, o PSD é o único partido a subir: ganha 1 ponto percentual e chega aos 34,7%. Já o PS desce três décimas, para os 32,1%.

O CDS-PP também perde três décimas no seu eleitorado e cai para os 12,9%. CDU e Bloco de Esquerda descem cada um uma décima. Os comunistas estão com 7,7% e o BE com 6,3%.

A percentagem de eleitores indecisos continua a diminuir, mas ainda está nos 22,2%. A soma do bloco central, PS/PSD, atinge o seu valor mais alto, com 66,8%.

A direita ganha avanço em relação à esquerda, com mais sete décimas. PSD e CDS juntos somam agora 47,6% das intenções de voto.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1243&did=158102
30.V.2011

I´m back

David Adjaye conversa com Ricardo Carvalho

David Adjaye foi o arquitecto escolhido para desenhar o Centro Cultural Africa.Cont, no Palacete Pombal, Janelas Verdes, em Lisboa - é um espaço que pretende dinamizar a arte contemporânea africana. Nasceu na Tanzânia mas a sua formação foi feita em Londres, cidade onde começou a construir no início na década de 90. As casas que desenhou para artistas instalados na zona este de Londres, e a sua actividade de divulgador de arquitectura com programas televisivos para a BBC, deram-lhe atenção mediática. Pouco depois realizou os projectos da Idea Store para duas áreas de Londres - "lojas" que são na verdade centros cívicos, com biblioteca, livraria, café e espaços de apropriação variada destinados às comunidades asiáticas com vista à sua integração plena.

Adjaye, 43 anos, tornou-se, assim, o arquitecto britânico mais conhecido da sua geração. Tem obra pública construída nos EUA e na Europa - obra que não é imediatamente identificável, varia e adapta-se consoante a circunstância e destinatário. O Museu de Arte Contemporânea em Denver e o Centro Cultural Rivington em Londres, por exemplo, são edifícios públicos com grande força expressiva mas também tremendamente pragmáticos.

A propósito de um convite da Harvard Graduate School of Design, nos EUA, onde é professor, para uma exposição do seu trabalho, Adjaye contrapôs com uma outra ideia. É a exposição que vai inaugurar em 2010 em Londres sobre as 53 capitais do continente africano vistas por ele próprio.
Este ano ganhou o concurso para o Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana em Washington DC. O Africa.Cont de Lisboa, iniciativa da Câmara Municial de Lisboa e ministério dos Negócios Estrangeiros insere-se neste percurso de um arquitecto chamado à diáspora contemporânea da cultura africana.


Com os seus projectos para a Idea Store e para o Centro Cultural Rivington Place, ambos em Londres, mostou-se um arquitecto interessado no contexto onde opera. Com a Idea Store o espaço público ocupado pelas comunidades asiáticas "entra" dentro do edifício numa estratégia de grande informalidade. O Centro Cultural Rivington Place parece querer ser mais um armazém industrial entre outros no bairro de Shoreditch. Vamos encontrar a mesma estratégia no seu projecto para o Africa.Cont em Lisboa?

Sim. Essa é uma das minhas estratégias, o trabalho com o contexto. Aqui em Lisboa, cidade com uma história impressionante, podemos ver um contínuo conglomerado de volumes. Quando começámos o projecto, pensei imediatamente numa ideia de "cluster" [agrupamento de várias unidades] a partir dos volumes que compõem o conjunto que vamos trabalhar. Também me foi pedido que se reforçasse o carácter público do projecto, de modo a celebrar este centro cultural - como uma cidade dentro da cidade.


Greves!!!! Em empresas falidas...

Greves em empresas publicas falidas, cujos principais e únicos prejudicados são aqueles, que o único erro que cometeram é pagarem impostos para sustentar "pançudos". 
E depois ficam apeados, depois de se levantarem às 7 da manhã e ficarem mais de 3 horas numa qualquer estação a rezar para que o primeiro comboio parta rápido. Isto, claro, depois de faltar a compromissos agendados. Privatize-se esta porra e pelo menos acabe-se com parte do prejuízo. Já agora, prendam-se os gestores que ganham milhares por gestão danosa.

Caminhos-de-Ferro (2010)

Passivo:  3.666 Milhoes de EUR   (2.2% PIB)
Capital Próprio:  -2.446 Milhoes de EUR   (1.5% PIB)
Resultados:  -195 Milhoes de EUR
Remuneração orgãos sociais: 454 mil EUR

REFER (2010)

Passivo:   2.712 Milhoes de Eur   (1.7% PIB)
Capital Próprio:  -1.445 Milhoes de EUR   (0.9% PIB)
Resultados:   -146,5 Milhoes de EUR
Remuneração orgãos sociais: 495 mil Eur

Carris (2010)

Passivo:   903  Milhoes de Eur   (0.6% PIB)
Capital Próprio:  - 734 Milhoes de EUR   (0.4% PIB)
Resultados:   -41,5 Milhoes de EUR
remuneração orgaos sociais: 464,5 mil Eur

Metro do Lisboa (2009)

Passivo:    4.072  Milhoes de Eur    (2.5% PIB) 
Capital Próprio:  -333  Milhoes de EUR   (0.2% PIB) 
Resultados:  -148,5   Milhoes de EUR  
Remuneração Orgaos Sociais: 506 mil Eur

Transtejo / Softlusa (2009, contas apenas disponíveis em www.dgtf.pt )
Passivo: 180,6  Milhoes de EUR    (0.1% PIB)
Capital Próprio:  -96,1 Milhoes de EUR    (0.1% PIB)
Resultados:   -17 Milhoes de EUR

Metro do Porto (2010)

Passivo:   3.434 Milhoes de Eur     (2.1% PIB)
Capital Próprio:  - 1.157 Milhoes de EUR    (0.7% PIB)
Resultados:   -351,8  Milhoes de EUR
Remuneração orgãos sociais: 627 mil Eur

Fonte: Rua Direita

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Não resisti.




Sete cães a um osso

Almeida Santos: "Se PS perder as eleições Sócrates quererá sair até para simplificar uma solução de Governo"

Francisco Assis diz que Scuts foram um erro histórico do PS

Almeida Santos: “Se Sócrates não ganhar as eleições vai ser difícil de segurar, mesmo como líder”

Para um partido que está sempre à espreita que no PSD, alguma das suas figuras de maior projecção diga alguma coisa que possa servir de arma de arremesso ou que possa servir para tentar fazer passar a a ideia de que a oposição está desgovernada ou sôfrega pelo poder, o próprio PS começa a preparar com jeitinho a saída de José Sócrates após a derrota que se avizinha a 5 de Junho. Porque o fim é mais do que eminente. E até o próprio PS já viu isso. Há por isso que minorar os estragos e, quem sabe, tentar ainda uma possível  coligação pós-eleitoral. Já diz o ditado: "mais vale um pássaro na mão...".


A tal imagem que Sócrates quer preservar (os outros, não ele)

Controversy on how Portugal is meeting its budget deficit targets under a €78 billion ($110.1 billion) bailout deal is brewing after a parliamentary agency said that more than €200 million in first-quarter state spending cuts actually came from unpaid bills.

The unit's report comes at a time when Portugal is desperately seeking to guarantee to the European Union and the International Monetary Fund it can cut its budget deficit for the next three years, mostly by sharply cutting expenses.

With campaigning ahead of June 5 elections intensifying, the issue was quickly turned into a political matter, with opposition leader Pedro Passos Coelho accusing the government of misleading, and caretaker Prime Minister Jose Socrates saying the budget accounting is proper.

In the report, the parliament's nonpartisan technical budget support unit said a 3.6% cut in state spending in the first quarter of the year from a year ago was helped by €205.9 million in savings from debt accumulated for personnel, goods and services under some ministries. Not taking that into consideration, the spending cut was of 1.6%, the report said. The EU and the IMF have warned that Portugal must focus on quickly lowering its expenses, because revenue isn't likely to jump fast enough.

Fonte: The Wall Street Journal Europe

Porra de oportunidade esta, não?

Da série o "Inginheiro" mente mais do que o Pinóquio

Aí está mais um grupo exemplar a quem foi dada mais uma oportunidade. Mas como não houve "computador à borliú" estavam desgostosos. Tiveram que comprar do seu próprio bolso. Um aborrecimento, é o que é. 
Até têm uma cartaz do tamanho da escola a dizer que cada aluno teria um computador. Mas o primeiro ministro não sabe do que estão a falar. Pois não, não lhe convém.
E já agora, alguém podia esclarecer os alunos desta oportunidade perdida, chamemos-lhe assim, que o que está esgotado não são os computadores. É mesmo aquilo que é preciso para os comprar, "notinhas".



quinta-feira, 26 de maio de 2011

A isto se chamam "sondagens ao pentelho"

Uma décima. Noticia do dia. O PSD desceu uma décima em relação a ontem. Ou seja, à quinta-feira estão mais socialistas em casa e menos sociais democratas. Aposto que à sexta-feira é o dia da "esquerda caviar" estar em casa.


Fonte: SIC

Dias 28 e 29 de de Maio - Banco Alimentar Contra a Fome





quarta-feira, 25 de maio de 2011

E se tornássemos isto mais interessante?

Quem quer apostar um jantareco?*

Resultados para o dia 5 - Aposta do Rui Moreira

PSD - 38%-42% = 40%
PS - 29% - 33% = 31%
CDS - 11% - 14% = 12,5%
CDU - 7% - 9% - = 8%
BE - 6% - 8% - = 7%

* Se algum destes não ficar na margem de erro e alguém aqui no blogue ou na caixa de comentários fizer um prognóstico correcto, com margens de erro semelhantes, pago eu o jantar, em Agosto (em data a combinar), com todo o gosto... (ou com um amargo de boca, se ganhar o Sócrates)

Ainda sobre as Novas Oportunidades e outras mistificações de campanha

Permitam-me citar na íntegra o artigo do Prof. Santana Castilho hoje no Público. É muito longo, mas acreditem que vale a pena.

"Pacheco Pereira, Lurdes Rodrigues e as Novas Oportunidades

Em artigo intitulado Notas de campanha (1), Pacheco Pereira classifica de “ reprimenda mal-educada” a Passos Coelho aquilo que eu disse sobre o programa do PSD para a Educação. Pacheco Pereira foi atrevido. Falou do que não conhecia. Deturpou e distorceu. Porque não aceito lições de Pacheco Pereira, ignoraria a diatribe, não fora o respeito que me merecem os leitores do PÚBLICO, que cumpre esclarecer. Passos Coelho prefaciou um livro meu e apresentou-o. O livro é um contributo para um programa de actuação política no domínio da Educação. Por iniciativa própria, Passos Coelho esclareceu aspectos de uma colaboração que me pediu. E entendeu, naquele acto público, referir o meu desapontamento (que lhe comuniquei em privado) com a versão final do programa eleitoral para a Educação do PSD e anunciar que o iria melhorar. Passos Coelho falou antes de eu ter falado e teve a hombridade de reconhecer (coisa pouco usual na prática política corrente) que o programa devia ser melhorado. Porque foi Passos Coelho a tomar a iniciativa de se referir ao que eu não abordaria na apresentação do livro, entendi escolher, para o referenciar, os aspectos que melhor poderiam servir a decisão, autónoma e prévia (e sublinho o “prévia”), de Pedro Passos Coelho. Do espírito e da forma do que foi dito, quer por Passos Coelho quer por mim, ressaltou frontalidade e cordialidade. Só por ignorância ou má-fé alguém pode falar de má-educação. A sala estava cheia. Duzentas pessoas podem testemunhar o que aqui fica, preto no branco. E Pacheco Pereira não estava lá. Ficar-lhe-á bem pedir desculpa.

2. No livro acima referido, defendo a necessidade de “auditar, do ponto de vista financeiro, pedagógico e científico, o programa Novas Oportunidades”. Passos Coelho, que tem, em boa hora, vindo a introduzir, em sede de pré-campanha, temas ausentes do programa eleitoral para a Educação, assumiu e comprometeu-se com a auditoria proposta. E afirmou, bem, que tem sido diplomada a ignorância. É natural que os responsáveis por aquilo que se denuncia reajam com as habituais tentativas de manipulação da opinião pública. Um artigo de Maria de Lurdes Rodrigues, dado à estampa no Expresso, é um belo paradigma de distorção da realidade. Socorro-me dele para desmontar os falsos argumentos com que se tentou (Marcelo Rebelo de Sousa incluso) atacar a legitimidade da denúncia protagonizada por Passos Coelho. Pedro Passos Coelho disse que se tem diplomado a ignorância. Não disse que todos os diplomados são ignorantes. Há centros de formação sérios e que funcionam bem. Mas não são, infelizmente, a regra. É simples demagogia, pois, o que escreve a ex-ministra da Educação, quando afirma que se chamou “ignorantes aos adultos que frequentam o programa”. Quando se fala de diplomar a ignorância, refere-se, por exemplo, a atribuição de um certificado de ensino secundário a alguém que, ao redigir uma das famosas dissertações autobiográficas da ordem, se expressa como ilustrado neste naco de prosa, transcrito de um documento que serviu para certificar:
“… Como já disse anteriormente tenho um filho e uma filha, em que ele è mais velho cinco anos … Ando sempre a fazer-lhe ver as coizas. até já lhe tenho dito se tiver a inflicidade de falecer nôvo paça a ser ele o homem da casa e tomar conta da mãe e mana, mas para eleé difícil de compreender as coisasezes mas tantas vezes lhe faço ver as coizas que acabo por compreender as situações e acaba por me dar razão e por vezes até me pede desculpa e que para a procima já não comete os mesmos erros. Ele tem o espaço dele com a mãe em que não me intrumeto, desde mimos e converças porque graças s Deus nem eu nem ele temos siumes um do outro com a mãe…”
Quando o designado “júri” certificou este candidato, a prosa transcrita estava certamente corrigida por um professor escravizado, com filhos para alimentar e renda de casa para pagar, contratado à jorna por um CNO (Centro de Novas Oportunidades), que só é financiado pela famigerada ANQ (Agência Nacional para a Qualificação) se “cumprir os objectivos”, isto é, se emitir x certificados de nível básico e y de nível secundário. O problema é que a um candidato que se expressa assim seja outorgado um certificado de ensino secundário. O problema entende-se vendo as dezenas de milhões de euros gastos em publicitar este logro e retrocedendo na lógica socialista: se não se certificam os candidatos, os centros não têm clientes; se os centros não têm clientes, nem cumprem os objectivos, não recebem dinheiro; se não recebem dinheiro não pagam aos professores contratados à jorna; e se estes não alinham no logro, a sua subsistência complica-se e a dos filhos também. É a vida a evidenciar a lógica da gestão por objectivos, sem ética. Mas não é destas oportunidades que os cidadãos e o país carecem.


Maria de Lurdes Rodrigues e seguidores chamam elitistas aos que não confundem a qualificação séria com a certificação da fraude pedagógica. Maria de Lurdes Rodrigues invoca a avaliação externa do programa, quando sabe que a respectiva qualidade nunca foi avaliada (como honestamente esclareceu o próprio responsável por tal avaliação). Maria de Lurdes Rodrigues pretende fazer passar histórias de vida redigidas em português deplorável por formação profissional digna. E foi disso que Pedro Passos Coelho falou, com razão.

Santana Castilho
Professor do Ensino Superior"

Ainda há dúvidas?





segunda-feira, 23 de maio de 2011

Conversa entre apoiantes nos comícios do PS

你好,你來自哪裡。
मैं Setubal से आते हैं. और तुम?
ฉันมาจากอะมาโดรา
而我什麼時候。你有被解僱的午餐

"Rosé Xocas. Rosé Xocas. Rosé Xocas"
"Rosé Xocas. Rosé Xocas. Rosé Xocas"

Atão compadris. Na são da terra, pois não?

domingo, 22 de maio de 2011

Os figurantes paquistaneses do PS e um certo jornalismo português

Os jornais e as televisões de hoje brincam com o facto de o PS andar a recolher indianos, paquistaneses, moçambicanos e chineses, todos alegadamente semi-indigentes, para figurantes nos depauperados (de gente, porque cenário não falta) comícios de Sócrates. Mas, salvo raras excepções, brincam mal.

Percebo o lado cómico da coisa, mas não me agrada o tom jocoso da generalidade das reportagens sobre o assunto - as quais, parecendo querer denunciar, ainda que nas entrelinhas, que estaremos perante uma prática totalmente inusitada e ridícula, destilam o sarcasmo sobre os convidados, passando-lhes um triste atestado de menoridade cívica, polícia e mental, que me merece algumas observações.

Em primeiro lugar, lamento informar quem tem o dever de informar, mas esta prática, sendo miserável, não é assim tão inusitada. Sempre que há eleições há autocarros com reformados arregimentados nas juntas de freguesia que têm a cor do querido líder da ocasião, há festas na malafaia, há pão e circo de borla para pessoas menos instruídas e mais necessitadas, a troco de um papel de figurante num comício. A única diferença é que isto costuma acontecer com portugueses e isso é uma não-diferença.

Em segundo lugar, a realidade das campanhas demonstra que infelizmente esta prática não é assim tão ridícula. Costuma até render votos, porque os mesmos jornalistas, que agora ridicularizam descarada e desumanamente o senhor de turbante e o casal de chineses, normalmente fazem de conta que não reparam e que não é um escândalo - nomeadamente quando a coisa envolve, directa ou indirectamente, meios e contactos arrebanhados pelos partidos através das autarquias locais.

Por isso choca-me ainda mais que agora se trate com tanto desprezo e com tanta superioridade moral, não os artistas que recorrrem a estes métodos, mas os mais pobres de entre os mais pobres e os mais sós de entre os mais sós que, muito compreensivelmente, aceitaram de bom grado um passeio de fim de semana e uma refeição de borla, nem que para isso tenham tido necessidade de aturar o "inginheiro pinóquio" (foi esse, podia ter sido outro). E faz-se isso à descarada porque são estrangeiros, não votam, usam turbante e têm a pele de outra cor. São o sonho de qualquer jornalista de fait divers, a anos-luz - em termos de "reality show" - do tradicional velhote analfabeto da aldeia, dos ciganos da feira ou das peixeiras de Matosinhos.

Mas aquelas pessoas que estavam no comício do PS em Évora - e que foram ridicularizadas por jornalistas de terceira categoria que não têm, nem nunca tiveram (nem terão) coragem para confrontar verdadeiramente quem as utilizou - mereciam um bocado mais de respeito pela sua dignidade.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Eis o único fulano capaz de fazer frente a Sócrates na arte de bem engraxar!

O país aos quadradinhos 4


Do sitio do costume.

Desemprego salta para novo máximo de 12,4 por cento

da série o "Inginheiro" mente mais do que o Pinóquio

Em 2005, o actual ex-primeiro ministro e futuro candidato derrotado, dizia que uma taxa de desemprego de 7,1% era "bem a marca de uma governação falhada". E agora? 12,4 é marca de quê? Espere, espere! Já sei. A culpa é da oposição.




Dias 28 e 29 de de Maio




Propostas do PS na área da cultura

Com o Novas Oportunidades já se entra em Medicina

Estudantes indignados com entrada de aluno das Novas Oportunidades

530 alunos entraram na universidade sem acabar o liceu

'Melhor' aluno chegou à faculdade sem acabar o liceu

Fonte: Albergue Espanhol

terça-feira, 17 de maio de 2011

Momento National Geographic

Era uma vez uma menina que chegou à escola e disse à professora:
-A minha gata teve 4 gatinhos e são todos apoiantes do Sócrates.
A professora achou muita graça e no dia seguinte, quando passou por lá o inspector, pediu à aluna que contasse a história:
-A minha gata teve 4 gatinhos e 2 são apoiantes do Sócrates.
-Então mas ontem não eram todos apoiantes do Sócrates?
-Sim, mas 2 já abriram os olhos!

Daqui

Governo só publicou em português resumo de 15 páginas do acordo com a troika

O memorando de entendimento assinado entre o Governo de gestão e a troika não está publicado na íntegra em português nem no portal do Governo, nem no portal do Ministério das Finanças, ao contrário do que José Sócrates disse pensar existir, durante o debate para as legislativas com Jerónimo de Sousa esta noite na SIC.

Mas com ajuda da equipa do Aventar já existe há diversos dias uma versão não oficial traduzida na integra para português.


E sem ajuda das Novas Oportunidades!!!

E vão 2. Ser jornalista em tempos "socialistas" não é fácil.

Lusa demite chefe de serviços comerciais invocando “falta de confiança política”


Uma chefe de serviços comerciais da agência Lusa e porta-voz da Comissão de Trabalhadores foi demitida de funções, após ter sido acusada pela chefia directa de “falta de confiança hierárquica e política”.

O processo de demissão da trabalhadora está a ser averiguado (Adriano Miranda (arquivo))
Ao que o PÚBLICO apurou, a trabalhadora em causa foi a porta-voz da Comissão de Trabalhadores da agência perante a comissão parlamentar de Ética e Cultura, onde foi abordada a sustentabilidade financeira da agência e é ainda membro efectivo daquela Comissão de Trabalhadores.
Após ter sido impedida de exercer as funções que lhe competiam, por comunicação directa do superior hierárquico na semana passada, tendo este invocado “falta de confiança hierárquica e política”, a trabalhadora apresentou queixa à Comissão de Trabalhadores – que ouviu o Presidente do Conselho de Administração, Afonso Camões, sobre o assunto.
Foi prometida à CT uma averiguação dos factos. Mas a trabalhadora acabou por ser informada esta segunda-feira de que estava demitida do cargo que preenchia há sete anos.

Fonte: Publico

Helmut Kohl apela à solidariedade dos países da UE

O ex-chanceler alemão Helmut Kohl advertiu, segunda-feira à noite, sobre o eventual regresso aos nacionalismos na Europa e exigiu solidariedade dos restantes países da União Europeia para com a Grécia, durante a entrega do Prémio Henry Kissinger da American Academy.

"Quem diz que temos de desmontar tudo e começar de novo, engana-se", afirmou Helmut Kohl, aludindo assim às críticas no seu próprio partido - os democratas cristãos das CDU - às ajudas à Grécia e às exigências para que este país saia da zona euro.

"Temos de continuar o nosso caminho, por mais difícil que ele seja, a Alemanha sempre teve sucesso quando ajudou os outros",
disse ainda o ex-chanceler, de 81 anos.

O elogio na entrega do prémio esteve a cargo do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, que considerou Helmut Kohl "o mais importante estadista europeu desde a II Guerra Mundial, lembrando o seu papel na reunificação das duas Alemanhas, na unidade europeia, na aproximação à Rússia e a outros Estados do leste europeu, e no reforço da NATO.

Helmut Kohl foi chanceler da República Federal da Alemanha de 1982 a 1998, cumprindo assim o mandato mais longo de todos os chefes do governo desde a fundação do país, em 1949.

O ex-secretário de Estado norte-americano, Henry Kissinger, entregou pessoalmente o prémio a Helmut Kohl.

http://www.jn.pt/

Mais uma razão - entre tantas - para votar no CDS...

... É preciso ajudar o Bloco a ter uma grande derrota e não conseguir os seus objectivos como o de:

Francisco Louçã assumiu na segunda-feira o objectivo de eleger um segundo deputado pelo círculo de Braga e a necessidade de “mobilizar os indecisos” a favor de uma “esquerda grande”.

O líder do Bloco de Esquerda (BE) falava esta noite em Guimarães, distrito de Braga, no encerramento de um comício na cidade, quando considerou que é o Bloco a “justiça que pode mudar o país”.

“A mais miserável política cultural que o país conheceu desde o 25 de Abril de 1974”.

Oantigo ministro da Cultura do governo socialista de António Guterres lamentou esta intenção do PSD, mas culpou o actual primeiro-ministro, José Sócrates, pela “mais miserável política cultural que o país conheceu desde o 25 de Abril de 1974”.

Carrilho olha para o actual governo e fala de uma “devastação institucional” e que a “cultura deixou de ter qualquer papel na estratégia de desenvolvimento do país”.

“Com este anúncio tenho verdadeiramente pena é que não se perceba que a alternativa devia ser refundar o MC e as políticas públicas de cultura que deixámos totalmente de ter no domínio do património, das artes, do livro, em articulação com as indústrias criativas”, afirmou.

Responsável pela criação de um Ministério da Cultura em 1995, que até então não existia, Manuel Maria Carrilho sublinhou que a Cultura devia ser um dos sectores “a alavancar a saída da crise”.

Carrilho escreveu em 2009 uma proposta de refundação das políticas culturais que ia nesse sentido, mas lamentou que as suas ideias não tenham sido acolhidas agora nas novas propostas do governo.

“O ministério não tem sequer políticas para as suas grandes instituições nacionais. Já não falo dos artistas, dos teatros, das actividades culturais. Pensemos em coisas centrais como a Cinemateca, a Biblioteca Nacional, os Teatros Nacionais, a Torre do Tombo; são instituições que estão completamente devastadas com o que se fez nos últimos anos”, criticou.

Questionado se pode ser mais activo nas ideias que defende para o sector, Manuel Maria Carrilho exclamou: “Eu não posso ser mais activo. Eu defendo sempre estas ideias, escrevo sempre sobre isto. É vital que se compreenda a importância da cultura não como algo marginal e ornamental, mas estrutural na visão do país”.

No domingo, O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, anunciou que, se formar governo, a cultura deverá ficar na dependência directa do primeiro-ministro, deixando de haver um ministério próprio para esta área.

Contra os políticos corruptos

A "Ficha Limpa", segundo Dom Mario Toso, é apresentada pela Igreja no Brasil como "algo bom que pode ser útil para combater os fenômenos de ilegalidade, violência, injustiça, e de eleição de uma classe política", porque "a classe política nos diversos países deveria subir um pouco no nível moral e de exemplaridade".

A lei "Ficha limpa" destina-se a excluir da vida pública e do processo eleitoral os políticos corruptos. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) participou em primeira linha da presente lei.

Dom Toso disse que "a Igreja tem uma tarefa essencialmente de formação espiritual e pode expressar desejos, pode fornecer orientações sobre a base de um aprofundamento racional de certas questões".

O bispo considerou que "esta boa prática tem tido bons resultados no âmbito político" e disse que nesta lei brasileira "se encontra uma série de condições que os candidatos, que são representantes do povo, devem cumprir".

"O que foi feito - continuou - é considerado exemplar, o que significa que pode ser considerado um ponto de referência válido. A Igreja o apresenta como algo bom, que pode ser útil para contrastar o fenômeno da ilegalidade, da violência, da injustiça e da escolha de uma classe política."

"A ‘Ficha Limpa' - prosseguiu - foi muito bem recebida; caso contrário, os bispos brasileiros não teriam conseguido propô-la ao Parlamento, que a aprovou", ainda que, para evitar mal-entendidos, disse que "os bispos não têm assento no Parlamento" e que "fazer que uma lei seja aprovada no Parlamento não depende da Igreja, mas dos leigos, dos que se sentam na Câmara e no Senado".

"Os bispos brasileiros - destacou - de alguma forma encontraram um ambiente que recebeu o seu pedido. Não sei se em todos os contextos, de todos os países, existe um ambiente semelhante e capaz de receber certas mudanças."

Dom Toso observou que, em alguns países, "tenta-se emendar a Constituição para favorecer o partido do presidente", para que se possa renovar o seu mandato. E lembrou-se que, particularmente no Norte da África, vê-se a necessidade de uma vida política diferente.

"Se muitos fogem dessa situação, não é por espírito de aventura, mas por necessidade, porque não se respeitam os direitos fundamentais, porque não há liberdade nem oportunidades de trabalho, nem tampouco possibilidades de participação", concluiu.

Roma, 13 de Maio de 2011 (ZENIT.org)

sábado, 14 de maio de 2011

De "making of" - Cartoon

Uma justa homenagem a uma arte da qual sou fã absoluto, o cartoon, e a um artista que tenho usado aqui na Rua do Souto com muito frequência. Porque é uma arte, porque é muito bom, porque tem uma imaginação sem igual, porque tem e transmite humor, porque partilha com o mundo. Obrigado.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Segundo a sondagem da Marktest, no último mês PSD e CDS aumentaram as intenções de voto enquanto os partidos da esquerda caíram

O programa do PSD foi bem recebido pelos portugueses e, depois de Pedro Passos Coelho ter apresentado as suas ideias para o País, as intenções de voto no partido subiram 4,4 pontos percentuais para os 39,7%. Com o Partido Socialista que, em Abril, tinha recuperado a liderança na sondagem da Marktest para o Diário Económico e TSF, aconteceu precisamente o contrário: caiu 2,7 pontos percentuais para os 33,4% e passou a segunda força política. A diferença entre os dois principais partidos passou, por isso, a ser de 6,3 pontos percentuais, praticamente o dobro da margem de erro (3,45%).

O trabalho de campo desta sondagem foi realizado entre os dias 9 e 10 de Maio (segunda e terça-feira desta semana) logo depois do PSD ter tornado público o seu programa e já incorporando o frente-a-frente televisivo entre José Sócrates e Paulo Portas, na TVI, que teve perto de dois milhões de telespectadores - 55% dos inquéritos foram realizados depois dos líderes de PS e CDS se terem encontrado na televisão. É, também, a primeira vez que a Marktest mede o impacto das medidas impostas pela ‘troika' e anunciadas na semana passada para que Portugal possa beneficiar de um empréstimo de 78 mil milhões de euros ao longo dos próximos três anos.

A par com o PSD, o partido de Paulo Portas também sobe ao longo do último mês passando de 7,5% para 9%. Aliás, tal como aconteceu com os social-democratas quando viabilizaram o plano de austeridade, em Maio de 2010, no último mês os dois partidos da oposição que estiveram ao lado do Governo na viabilização do memorando de entendimento com a ‘troika' acabaram por aumentar as suas intenções de voto. Na última semana Paulo Portas e Pedro Passos Coelho têm reforçado a garantia de que não governaram com Sócrates embora assumam que Portugal precisa de um Governo maioritário após as eleições de 5 de Junho. À luz desta sondagem se juntarmos as intenções de voto nos dois partidos é possível concluir que poderiam formar um Governo maioritário com 49% dos votos.

Uniões entre pessoas do mesmo sexo não podem ser equiparadas à família

CNBB reafirma sua posição, em nota, após a decisão do Supremo Tribunal

APARECIDA, quarta-feira, 11 de maio de 2011 (ZENIT.org) - Os bispos do Brasil, reunidos em assembleia geral em Aparecida, divulgaram hoje uma nota em que reafirmam que as uniões entre pessoas do mesmo sexo não podem ser equiparadas à família.

A nota da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) vem após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que, na quinta-feira passada, aprovou a união estável entre pessoas do mesmo sexo, dando aos pares homossexuais os mesmos direitos e deveres que a legislação estabelece para os casais heterossexuais.

“A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural”, afirmam os bispos.

“As uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo recebem agora em nosso País reconhecimento do Estado. Tais uniões não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos.”

“Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma”, afirma a CNBB.

“É um fato real que a família é um recurso humano e social incomparável, além de ser também uma grande benfeitora da humanidade. Ela favorece a integração de todas as gerações, dá amparo aos doentes e idosos, socorre os desempregados e pessoas portadoras de deficiência. Portanto têm o direito de ser valorizada e protegida pelo Estado.”

A CNBB expressou sua preocupação em “ver os poderes constituídos ultrapassarem os limites de sua competência, como aconteceu com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal. Não é a primeira vez que no Brasil acontecem conflitos dessa natureza que comprometem a ética na política”.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Tribunal de Contas enganado.

Os juízes do Tribunal de Contas queixam-se de ter sido induzidos em erro para aprovar cinco auto-estradas, no valor de dez mil milhões de euros. A denúncia consta de um relatório de auditoria às parcerias público-privadas rodoviárias, que vai ser aprovado na próxima semana. Um documento que a TVI revela em primeira mão.
As auto-estradas lançadas pelo governo só passaram no tribunal de contas porque foi sonegada informação aos juízes. Em causa estão cinco subconcessões feitas pela Estradas de Portugal, em representação do Estado, no valor de 10 mil milhões de euros.
A auto-estrada transmontana, no valor global de 1692 milhões euros. A sub-concessão douro interior, de 2846 milhões euros. Baixo alentejo com 1996 milhões euros. Algarve litoral, com 1634 milhões euros. E litoral oeste, com um custo global de 1847 milhões.
A ser verdadeira esta informação, apenas demonstra e exemplifica de forma clara, como tem sido a governação "desastrosa" e "danosa"  do partido socialista e de José Sócrates.
E ficamos a aguardar pelas consequências destes actos a aplicar aos responsáveis. E ansiosos por saber se poderá ser este o ponto de partida para a aplicação de justiça em nome de Portugal e dos portugueses que foram lesados na aplicação dos seus impostos.

Fonte: TVI24

«Aviso aos independentes que restam»

(...) «Admitindo tudo isso, recuso aceitar, porém, que a vida democrática portuguesa se tenha tão profundamente degradado desde os tempos já distantes – e já tão frustrantes – que vivi no Parlamento. Apesar das raras e equívocas excepções das listas PSD que confirmam a regra geral, aquilo a que assistimos hoje é a um enclausuramento dos partidos políticos dentro das suas próprias muralhas.

«As candidaturas independentes não constituem, em si mesmas, uma garantia de abertura e diálogo com a sociedade (no meu tempo de deputado já não era assim, como tristemente concluí). Podem até resultar num aproveitamento oportunista de disponibilidades suspeitas e de clientelismos enviesados. Mas a independência e a liberdade de espírito são o único penhor de uma vida democrática mais sadia, introduzindo ar fresco na atmosfera bafienta das instituições paralisadas pelo servilismo da mediocridade.

«A perspectiva de um Parlamento onde tenderão a prevalecer, mais do que nunca, os alinhamentos tribais e acríticos dos partidos é o pior panorama que nos pode ser oferecido na mais negra conjuntura de sempre do nosso regime democrático.

«Restringindo-me ao campo político que me foi mais próximo, é chocante ver pessoas como Ferro Rodrigues a passarem um atestado de credibilidade política a quem conduziu o PS a um deserto de unanimismo e culto da personalidade, ao mesmo tempo que mistificava grosseiramente a realidade da situação nacional. Foram, aliás, homens outrora próximos de Ferro, como Vieira da Silva ou Augusto Santos Silva, que abdicaram, por mero apetite do poder, da sua autonomia de pensamento para se transformarem em autómatos da propaganda e do cinismo socráticos.

«A perda da independência económica que nos ameaça não pode ser separada da perda da independência dos valores éticos e das convicções políticas.»

Vicente Jorge Silva
http://sol.sapo.pt/ 9.5.2011

"O PS quer ver-se livre de Sócrates"

Eduardo Catroga: "O PS quer ver-se livre de Sócrates mas precisa de perder as eleições" Economista diz que o líder do PS é "um mentiroso compulsivo"

(...) A situação do país não pode obrigar o PSD a alguma forma de entendimento com o PS? No caso de o PSD ganhar, é suficiente um Governo de direita com o CDS?

Acho que não. Mas essa divisão esquerda/direita dos anos 60, à francesa, está ultrapassada. O PS é o quê? Hoje há conservadores que são os partidos à esquerda que não querem adaptar a sociedade, em termos de flexibilidade, ao mundo globalizado, que têm posições rígidas na economia e não adaptáveis aos ventos da mudança. E depois há os progressistas, que são aqueles que querem competitividade compatibilizada com a justiça social e com coesão social, aqueles que querem o Estado forte regulador, um Estado capaz de estar ao serviço dos cidadãos e das empresas, financeiramente sustentável pelas famílias e pelas empresas, que não tem dívidas.

Mas como é que consegue governar com uma pessoa que acaba de caracterizar como "mentiroso compulsivo"?

Era importante que os portugueses resolvessem esse dilema do PS. O PS quer ver-se livre de José Sócrates, mas só se vê livre de José Sócrates se perder as eleições por uma margem significativa.

Mas ele foi agora eleito em congresso.

Mas isso faz parte da mise en scène partidária. Falamos com vozes influentes no PS e estão desejosos que Sócrates perca e com uma diferença significativa. O país precisa da renovação do PS, que o PS tenha um líder que não seja alvo de chacota como foi ontem no Financial Times. O PS tem um problema, foi capturado por um segmento defensor dos interesses instalados na sociedade. Portugal está encurralado. Há um grupo de interesses - não digo que seja só no PS - com ramificações políticas, sobretudo concertado com quem está no poder, algumas grandes empresas, alguns grandes empresários que não quero discriminar, que controlam a alocação de recursos do país. Temos meia dúzia de anos para inverter esta situação, senão Portugal transforma-se na Itália do Sul, sem a Itália do Centro e do Norte a produzir riqueza.

http://www.publico.pt/
11 de Maio de 2011

O PS não tem parceiro, não tem programa e não tem equipa»,

Manuel Maria Carrilho defendeu esta terça-feira no TVI24 que o PS não tem parceiro, programa e equipa em vésperas de eleições legislativas.

O PS «ou se atira para a ambição da maioria absoluta ou só pode prometer o impasse ao país. De novo, a mesma situação de há dois anos. Minoria, agora em conflito com o Presidente. Impasse e convulsão política. Não tem parceiro. Não tem programa», disse Carrilho.

O socialista defendeu que foi um erro apresentar o programa antes da troika. «O partido que suporta o governo que está a negociar com a troika apresentar um programa, cheiro de imprecisões, mas sobretudo que não integra o memorando. Manifestamente não tem programa».

«José Sócrates hoje não tem equipa. Aparece sozinho, com o seu bunker habitual . Em termos de independentes, de economistas aparece muito sozinho. O PS não tem parceiro, não tem programa e não tem equipa», afirmou.

No entanto, Manuel Maria Carrilho justifica o empate técnico das sondagens com o «medo» do neoliberalismo e a eficácia da «cassete» de Sócrates.

http://www.tvi24.iol.pt/
10 Maio 2011

Estar disponível


Hoje aconteceu uma coisa engraçada. Ia na rua quando precisei de ir ao WC e perguntei a uma pessoa que ia a passar, que por acaso era José Sócrates, onde era o WC mais próximo.
Azar o meu, pois a resposta foi:
- A casa de banho é já ali mas não está disponível.
Ora quem viu o debate de 2ª feira com Paulo Portas, sabe que o PM tem um entendimento muito especial de "estar disponível".

Moral da história: Pelo sim, pelo não, mijei atrás de uma árvore.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

As medidas do PEC4 estão lá todas. As medidas do PEC4 estão lá todas. As medidas do PEC4 estão lá todas. As medidas do PEC4 estão lá todas. As medidas do PEC4 estão lá todas.

Eu não disse isso. O povo percebeu o que quis dizer. Eu governo com o FMI

da série o "Inginheiro" mente mais do que o Pinóquio


O candidato José Sócrates anda na estratosfera.


À atenção dos Finlandeses.

Isto é o que realmente precisam de saber de Portugal e dos portugueses. 


Um partido aos papeis

Para Miguel Relvas, está feita de “uma forma clara” a “separação das águas” para as eleições de 5 de Junho, numa dramatização da escolha, que, afirmou, será apenas entre PS ou PSD. “O resto é desperdiçar votos, só há duas opções em cima da mesa no dia 5 de Junho”, afirmou, referindo que a “avaliação daquele que é o rosto do descalabro a que Portugal chegou, que é o atual primeiro-ministro, o engenheiro Sócrates, será feita permanentemente”.
Lamento imenso continuar a ler que o PSD continua em desnorte absoluto. No Sábado o seu líder diz que "governo com PSD e PS não será possível" para logo na 2ª feira Miguel Relvas diz que voto que não seja no PSD ou PS é desperdício. Eu lembro o deputado do PSD que o desperdício de de deputados do CDS-PP, actualmente 21, poderão ser a diferença para viabilizar um governo que não seja do PS, um governo de centro direita em Portugal. Que peçam a maioria absoluta aos eleitores é compreensível, pois qualquer partido disposto a governar deve almejar uma maioria. Mas, a ver pelas sondagens actuais, o PSD poderá ganhar as eleições de 5 de Junho, mas não terá nunca uma maioria que não abranja o CDS-PP.
Talvez seja prudente, quer Miguel Relvas quer outro qualquer outro deputado/dirigente social democrata, não cuspirem no prato onde vão ter de comer a sopa.

Porque talvez o dia 5 de Junho lhes reserve uma surpresa da parte do CDS-PP.

Nós na boca do mundo.

«José Sócrates, prime minister, has chosen to delay applying for a financial rescue package until the last minute. His announcement last week was a tragi-comic highlight of the crisis. With the country on the brink of financial extinction, he gloated on national television that he had secured a better deal than Ireland and Greece. In addition, he claimed the agreement would not cause much pain. When the details emerged a few days later, we could see that none of this was true. The package contains savage spending cuts, freezes in public sector wages and pensions, tax rises and a forecast of two years’ deep recession.

You cannot run a monetary union with the likes of Mr Sócrates, or with finance ministers who spread rumours about a break-up...».

Fonte: Finantial Times

Eis que chega a resposta dos finlandeses.


Por incrível que pareça, não inventaram nenhuma palavra japonesa, nem são mais os finlandeses a viver fora da Finlândia do que na própria e pasme-se, não são a nação do James Bond.



domingo, 8 de maio de 2011

Portugal deve investigar quem do Governo e banca está na origem do endividamento

in Publico

“Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu país eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro”, diz o responsável.

A participar nas conferências do Estoril, o economista, que também participou no documentário premiado com um Óscar “Inside Job -- A verdade sobre a crise”, disse em entrevista à Agência Lusa que Portugal beneficiou muito de estar no euro nesta altura, porque para além do apoio dos seus parceiros da união monetária, terá de resolver os seus problemas estruturais ao invés de recorrer, como muitas vezes no passado, à desvalorização da moeda.

O país aos quadradinhos 3

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Et tu, Brute?


Mário Soares considera que o Governo "de algum modo ignorou a crise global", o que considera ter sido "grave" para o país, num livro que é hoje lançado e reúne artigos de opinião do antigo Presidente da República.

Sublinhou ainda, que o Governo de José Sócrates "tardou a reconhecer a crise global" que se adivinhava antes de 2008. "Esse atraso do Governo, que, de algum modo ignorou a crise global, foi grave para Portugal.

Fonte: Diário de Noticias

PARABÉNS AO GIGANTE BRAGA



Até à final. Até dia 18 de Maio. Até ao troféu.

Olha, olha. Quem diria.

FMI garante: «Este programa é diferente do PEC 4»
Questionado sobre se este programa é uma evolução em relação ao PEC 4, como garantiu o primeiro-ministro na passada quarta-feira, Thomsen afirma «não perceber» o que quer José Sócrates dizer com essa frase e garante que «se fizermos uma comparação, este é um programa mais específico sobre como atingir objectivos em termos orçamentais, sobre como levar a cabo reformas estruturais, tem mais preocupações sobre o sector financeiro e é muito mais realista nas metas orçamentais. Portanto, isto é um programa diferente [do PEC 4]».
Alguém avisou José Sócrates? Ou ele já mente por estar tão habituado e não distinguir a verdade da mentira e a realidade da ilusão.

Se eu vir as coisas, pelo prisma de José Sócrates, sou o feliz proprietário deste bebé:

Lamborghini Aventador
Afinal o meu carro está todo aqui. Tem portas, rodas, jantes, motor, volante, espelhos retrovisores e até tem faróis à frente e atrás. Sendo assim, eu tenho um Lamborghini. Finalmente!

Bem, agora vou marcar uma consulta num psiquiatra que esta mania da Lamborghini faz-me imaginar coisas, faz-me viver uma fantasia e está a tornar-me noutro "Pinóquio".

Fonte: AF

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Corte nos subsídios não esteve em discussão, mas medidas seriam mais leves se ajuda tivesse sido pedida mais cedo

O representante da Comissão Europeia disse que se Portugal tivesse pedido ajuda mais cedo, a cura de austeridade poderia ter sido mais leve. Ainda assim, cortes dos subsídios de férias e natal nunca estiveram em causa, afirmou.

O representante da Comissão Europeia na troika esclareceu hoje que nunca chegou a ser discutida a possibilidade de cortar nos subsídios de férias e Natal, nem substitui-los por certificados do Tesouro.
Falando na apresentação das condições que acompanharão o empréstimo de 78 mil milhões de euros, Jürgen Kröger frisou que o programa de austeridade e de reformas que terá de ser seguido pelo país é “duro”. “Isto não é fácil. É um programa duro, mas necessário”, alertou. 
Kröger precisou, no entanto, que o PEC IV, chumbado pela oposição, foi um "bom ponto de partida, mas não era suficientemente abrangente". "Tinha elementos muito positivos em termos orçamentais, mas não era suficientemente profundo em termos de reformas estruturais”, acrescentou.

Taxa de juro começa em 3,25% 

O representante do FMI esclareceu, por seu turno, que a instituição fornecerá cerca de 26 mil milhões de euros – um terço do empréstimo, que poderá totalizar 78 mil milhões – a uma taxa de juro que rondará 3,25% nos primeiros três anos e 4,25% a partir do quarto.
Já a taxa que será cobrada pela União Europeia (que assegurará dois terços do empréstimo) é mais difícil de antecipar, já que depende da taxa de juro que os fundos europeus pagarão aos mercados para angariar verbas para Portugal.
Ainda assim, Jürgen Kröger, da Comissão Europeia, deu como referência o caso da Irlanda – que pagará uma taxa acima de 5,5%.


A herança soicialista

da série o "Inginheiro" mente mais do que o Pinóquio

O defensor do "estado social", José Sócrates, decretou o fim do abono de família para agregados familiares que recebiam cerca de 700 euros por mês, o fim da comparticipação a 100% dos medicamentos dos idosos com pensões mais baixas, a perda de apoios à compra de material escolar e refeições dos filhos em famílias com mais de 275 euros de rendimento por cabeça, o corte das deduções fiscais nas despesas de saúde e educação para quem ganha mais de 605 euros mensais, a redução dos salários da função pública superiores a 1500 euros, o fim do prolongamento por seis meses do subsídio social de desemprego, o fim da redução em 3% das contribuições para a segurança social de micro e pequenas empresas com trabalhadores com mais de 45 anos...

Fonte: Albergue Espanhol

terça-feira, 3 de maio de 2011

E depois admiram-se que o PSD queira conhecimento das contas publicas!

da série o "Inginheiro" mente mais do que o Pinóquio

Ajuda a Portugal poderá chegar aos 105 mil milhões


O pacote de ajuda financeira que Portugal irá receber da União Europeia e FMI poderá chegar aos 105 mil milhões de euros, avança a SIC Notícias. Este valor fica acima daquele que inicialmente foi falado,  em que rondaria os  80 mil milhões de euros. 
O PSD e o CDS, partidos que já se encontraram com a troika no passado, deverão ter uma segunda reunião ainda hoje com os representantes da Comissão Europeia, BCE e FMI.

Fonte: IOnline

«Patriarca de Lisboa é o novo presidente da Conferência Episcopal Portuguesa»

O cardeal-patriarca de Lisboa, José Policarpo, foi hoje eleito presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), sucedendo ao arcebispo de Braga, Jorge Ortiga, que termina esta semana o segundo de dois mandatos à frente da instituição.

Nas eleições, hoje de manhã, no decurso da 177.ª Assembleia Plenária da CEP, foi eleito para a vice-presidência o bispo do Porto, Manuel Clemente, substituindo, no cargo, o bispo de Leiria-Fátima, António Marto, e como secretário os bispos renovaram a escolha no padre Manuel Morujão.
Para os restantes lugares do Conselho Permanente da CEP foram eleitos o arcebispo de Braga, Jorge Ortiga, o bispo de Leiria-Fátima, e o bispo do Algarve, Manuel Quintas, mantendo-se o prelado Gilberto Reis, de Setúbal, anunciou o porta-voz da instituição, Manuel Morujão.

José da Cruz Policarpo, que completou 75 anos em fevereiro e pediu a resignação nesse mesmo mês ao papa Bento XVI, é natural de Alvorninha, Caldas da Rainha.

Ordenado sacerdote em 1961, José Policarpo foi professor e vice-reitor do Seminário Liceal de Penafirme e, mais tarde, reitor do Seminário dos Olivais.
Foi, também, docente na Universidade Católica Portuguesa, diretor da sua faculdade de Teologia e reitor da instituição.
Em 1978, foi ordenado bispo auxiliar de Lisboa, cargo que desempenhou até 1997, revela a sua biografia disponível no sítio da Internet da Diocese de Lisboa.
Nesse ano, foi nomeado arcebispo coadjutor do Patriarca de Lisboa e, um ano depois, tornou-se o 16.º patriarca de Lisboa, sucedendo a António Ribeiro.
A 21 de janeiro de 2001, foi nomeado cardeal pelo papa João Paulo II.
Como membro da CEP passou pela presidência de várias comissões episcopais -- Doutrina da Fé, Apostolado dos Leigos, Educação Cristã e Bens Culturais da Igreja - e foi vogal do seu Conselho Permanente entre 1996 e 1999.
Nesse ano, a 13 de abril, foi eleito presidente da Conferência Episcopal Portuguesa e reeleito a 11 de abril de 2002.
Membro dos conselhos pontifícios para a Cultura e para os Leigos, e da Congregação de Educação Cristã.
Desde 2005, é membro da Comissão Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa por inerência.
Em 2011, José da Cruz Policarpo celebra 50 anos de ordenação sacerdotal.

por Agência Lusa, Publicado no "i" em 03 de Maio de 2011