O Estado, através do IAPMEI levou a empresa têxtil à falência. Se o Estado, a quem compete zelar pelos cidadãos, é responsável por isto, imaginem aos outros, a quem nada compete!!
«Apesar das dificuldades sentidas, a Fitlene - Texteis Artificiais era económicamente viável. Tanto assim, o IAPMEI aprovou o projecto de financiamento (cinco milhões de euros) que lhe foi presente. Notificando a empresa desta decisão em Março de 2010. Há um ano, contas largas. E de lá para cá...
De lá para cá, sucederam-os os adiamentos da outorga do contrato respectivo e da entrega das verbas estipuladas. Naquele estilo caloteiro: "é para a semana", "para a semana, sem falta", "está por dias".
Até que, em Dezembro, o IAPMEI não tinha como ocultar, e protelar, mais. E confessou a sua falta de liquidez, a impossibilidade de concretizar o compromisso assumido com a Fitlene.
A novidade apanhou toda a gente desprevenida. Não havia como satisfazer as encomendas de uma muito boa carteira de clientes. Num cenário em que as exportações cresceram 80% em 2010. Restava o Tribunal, e uma sentença que já decretou a sua insolvência.
A Fitlene situa-se em Antas, V. N. de Famalicão e, com o seu fim, lá vão mais 60 para o desemprego. Sem salários em atraso, felizmente, graças à venda da maquinaria da fábrica.»
Fonte: Corta-Fitas
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