segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Partido Socialista da Catalunha (PSC), sofreu o pior resultado na história das autónomas.

Convergência e União vence eleições catalãs
11h32m
A Convergência e União (CiU) ganhou as eleições catalãs sem maioria absoluta, mas poderá governar sozinho com 62 deputados, o dobro do Partido Socialista da Catalunha (PSC), que sofreu o pior resultado na história das autónomas.

Catalunha/Eleições: CiU vence e Artur Mas é o novo presidente do Governo

Artur Mas será o próximo presidente do Governo da Catalunha, o candidato da CiU declarou que está orgulhoso pela vitória, agradeceu calorosamente a participação dos eleitores que exerceram o direito de voto e os que votaram na CiU.

"Teremos que erguer a Catalunha entre todos", sublinhou Artur Mas na manifestação pública da vitória que, segundo diz, recebe com humildade e sem presunção.

"Recebemos esta vitória com uma mescla de sentimentos, de humildade, responsabilidade e esperança", afirmou o vencedor acrescentando que "somos servidores da Catalunha".

José Montilla, o até então presidente da Catalunha e primeiro secretário do PSC, anunciou que abandonará a liderança do partido no próximo congresso, previsto para o ano 2011, depois das eleições municipais.

In JN

«Os pais têm um interesse no desenvolvimento ético e moral dos seus filhos e têm o direito de contar com a ajuda do Estado ao educar seus filhos»

Videogames e violência

Opiniões se dividem e buscam soluções

Pe. John Flynn, LC

ROMA, domingo, 28 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – O Supremo Tribunal dos Estados Unidos ouviu, há pouco tempo, argumentos para decidir se deve ou não proibir a venda ou locação de videogames violentos a menores de idade.

Segundo a informação da imprensa, a reação dos juízes foi contraditória, com opiniões que não se adequavam à divisão normal que costuma haver entre eles na maioria das questões legais.

O caso tem a ver com uma lei da Califórnia, de 2005, que proíbe a venda de videogames excessivamente violentos a menores de idade. Foi assinada, como alguns observavam ironicamente, por um antigo ator, conhecido por seus filmes violentos, o governador Arnold Schwarzenegger. Após ser invalidada nos tribunais inferiores, a batalha pela lei chegou agora ao Supremo Tribunal.

As questões em litígio vão desde por que só os videogames deveriam receber um tratamento especial, e não também os quadrinhos e a música rap, até se poderiam inclusive ser considerados uma forma de arte, informou o Wall Street Journal no dia 3 de novembro.

“Neste país não temos a tradição de dizer às crianças que devem ver as pessoas batendo na cabeça dos colegas com um pedaço de pau enquanto estes suplicam piedade, pessoas que não têm dó e que decapitam, que atiram nas pernas das pessoas”, afirmou o juiz presidente John Roberts, segundo a reportagem de 2 de novembro da Associated Press.

Pelo contrário, o juiz Antonin Scalia afirmou: “Preocupa-me a Primeira Emenda, que diz que o Congresso não deveria criar lei alguma que limitasse a liberdade de expressão”. E acrescentou: “Nunca se entendeu que a liberdade de expressão não inclui representações da violência”.

Segundo o texto da Associated Press, os tribunais de outros seis Estados anularam proibições similares.

Liberdade de expressão

“Os videogames, inclusive os violentos, permitem que os jogadores tenham liberdade de expressão, como os instrumentos permitem que os músicos tenham liberdade de expressão”, escreveu Daniel Greenberg, roteirista e desenhista de videogames, em um artigo de opinião no Washington Post, em 31 de outubro.

“Ninguém no governo está qualificado para decidir que jogos não permitem a liberdade de expressão, ainda que a liberdade de expressão seja de um menino de 15 anos”, afirmou. Também argumentou que as autoridades da Califórnia não tinham conseguido apresentar evidências de que os videogames causam danos psicológicos aos menores.

Após a apresentação de argumentos ao tribunal, um redator do PC World, JR Raphael, também condenou a lei em seu site, em um artigo sem data.

Deixando de lado assuntos de princípios, apontou os problemas práticos da legislação. O texto da lei define um videogame violento como aquele “no qual o leque de opções disponíveis a um jogador inclui assassinar, mutilar, desmembrar ou abusar sexualmente da imagem de um ser humano”, de forma “declaradamente ofensiva”, apela aos “interesses desviados mórbidos” de uma pessoa e carece de “verdadeiro valor literário, artístico, político ou científico”.

“Quem vai declarar sobre que videogames são 'declaradamente ofensivos' e quais não são?”, questionou. Também citou uma pergunta do juiz Antonin Scalia: “O que é um videogame violento 'desviado', em oposição a um videogame violento 'normal'?”.

Gregory K. Laughlin, diretor da biblioteca de Direito da Faculdade Cumberland de Direito da Universidade Samford (Alabama), mostrou-se a favor da lei, em um texto divulgado no dia 2 de novembro, no site da revista First Things.

Ele admitiu que os pesquisadores se mostraram divididos sobre a existência de um nexo entre os videogames e os comportamentos violentos. Também reconheceu que a questão é a liberdade de expressão. Não obstante, afirmou que, no passado, o Supremo Tribunal sustentou que haveria restrições para os menores quanto ao tema da liberdade de expressão.

Há mais de 40 anos, indicou Laughlin, o Supremo Tribunal manteve vigente uma lei de Nova York que restringia o acesso dos menores às revistas pornográficas. Em sua sentença, o tribunal explicou que o Estado estava justificado na hora de agir, não com base em uma certeza científica sobre o dano causado, mas porque “os pais têm um interesse no desenvolvimento ético e moral dos seus filhos e têm o direito de contar com a ajuda do Estado ao educar seus filhos para que sejam adultos éticos e morais”.

Laughlin fez referência a outras sentenças e concluiu citando uma opinião que se remonta a mais de 60 anos, do juiz Robert Jackson, quem dizia: “Existe o perigo de que, se o Tribunal não moderar sua lógica doutrinária com um pouco de sabedoria prática, pode converter a Lei de Direitos constitucionais em um pacto suicida”.


Pesquisas


No começo deste ano, aconteceu um debate similar na Austrália, quando o departamento do Fiscal Geral federal recebeu propostas sobre a possibilidade de introduzir a categoria para maiores de 18 anos nos videogames.

Ainda não se anunciou nenhuma decisão, mas em maio o governo publicou um informe sobre o material recebido do público e de organizações. Houve 34 comunicações da comunidade, da Igreja e de grupos da indústria. Destes, 18 apoiavam a introdução da classificação para maiores de 18 anos, enquanto 16 se opunham à sua introdução.

Os grupos da indústria do entretenimento estavam a favor de uma categoria para adultos, que lhes permitiria vender jogos que atualmente não são permitidos na Austrália. Em suas comunicações, sustentaram que existe uma falta de evidência científica que conclua que os meios violentos causam ou desencadeiam comportamentos violentos. Também afirmaram que não há provas de que a violência dos videogames seja mais prejudicial que a violência dos filmes ou de outros meios.

Algumas organizações cristãs e familiares se opuseram à criação da categoria de adultos nos videogames. Em sua comunicação, o Australian Christian Lobby afirmou que já se estendeu na comunidade a preocupação pela violência na mídia e é maior quando se fala de videogames.

Manter uma proibição aos videogames não adequados para menores é – afirmaram – uma postura “baseada no bom senso e na pesquisa apoiada na premissa de que a natureza interativa dos jogos de computador causa que seu conteúdo tenha um maior impacto nos jogadores que os efeitos de representações de cinema parecidas de condutas violentas ou sexuais nos espectadores de filmes”.

O Australian Council on Children and the Media observou que, com materiais portáteis qualificados para maiores de 18 anos, como DVDs e jogos, existe um risco muito maior de que não se proteja sua exposição às crianças. Isso contrasta com os filmes de cinema, dos quais é mais fácil proteger as crianças.

Além disso, afirmaram que, ainda que alguns pais possam estar muito bem informados sobre os riscos e estar atentos para evitar a exposição em seus próprios lares, nem todos estão.

Não é o ideal

No entanto, a Igreja Católica adotou uma postura diferente neste tema. A Conferência Episcopal Australiana emitiu um comunicado estabelecendo que sua opção preferida seria que o material para maiores de 18 anos não estivesse disponível na Austrália.
Mas, dado que já está presente, apesar de ler ilegal, seria preferível introduzir a classificação para maiores de 18 anos nesses jogos, de forma que se possa restringir o acesso a este material por parte de menores.

A comunicação deixou claro que a Conferência Episcopal Australiana não aprova tais videogames. “Em um mundo ideal, o tipo de material que está incluído em filmes e jogos de computador para maiores de 18 anos nunca deveria ser visto em uma democracia civilizada”, comentaram os bispos.

Como este não é um mundo ideal, precisamos resolver a situação da melhor maneira possível. Proibir não é uma opção, pois, de fato, a conferência episcopal afirmou que muito desse material está disponível por meio da internet ou de cópias.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Deixo uma notícia que me parece muito, muito rica de conteúdo cristão:

No último parágrafo de “Luz do Mundo”, Bento XVI define um objectivo: “que cheguemos a ser capazes de Deus e, assim, possamos entrar na vida autêntica, na vida eterna”.

O livro-entrevista apresentado nessa terça-feira no Vaticano aponta para essa meta e está repleto de indicações, conselhos e referências a objetivos para alcançá-la.

A palavra “tarefa” aparece em várias ocasiões. Através de suas respostas a mais de duzentas perguntas de diversos temas, o Papa oferece um itinerário aos leitores e indica uma espécie de “regra beneditina”, um verdadeiro programa para os católicos de hoje.

O autor da entrevista, o jornalista alemão Peter Seewald, explica no prefácio do livro que, para o Papa, “a tarefa é mostrar às pessoas Deus e dizer-lhes a verdade”.

Neste sentido, o pontífice explica que “hoje o importante é que se veja de novo que Deus existe, que Deus nos incumbe e que Ele nos responde”. Segundo o Papa, é preciso dar prioridade à “pergunta sobre Deus”.

Liturgia


Sobre isso, explica que “os âmbitos da liturgia são âmbitos de refúgio. Mas também nas diferentes comunidades e movimentos, nas paróquias, nas celebrações dos sacramentos, nas práticas de piedade, nas peregrinações, etc, a Igreja tenta oferecer defesas e desenvolver também refúgios em que, em contraposição a tudo de despedaçado que nos cerca, faça-se brilhar novamente a beleza do mundo e a possibilidade de viver”.

A respeito da liturgia, o Papa indica que “o que importa é que a palavra de Deus e a realidade do sacramento estejam no centro (...), e que a liturgia não se converta em uma apresentação de nós mesmos”.

Tarefas do cristão

“Ser cristão não deve se converter em algo assim como um estrato arcaico que de alguma maneira retenho e que vive em certa medida de forma paralela à modernidade – adverte o Papa –. Ser cristão em si mesmo é algo vivo, algo moderno, que configura e molda toda minha modernidade.”

“O importante é que tentemos viver e pensar o cristianismo de tal maneira que assuma em si a boa, correcta modernidade, e que ao mesmo tempo se afaste e distinga do que se converteu em contra religião”, resume.

“Onde a fé tem de fazer próprias as formas e figuras da modernidade e onde tem de oferecer resistência? Esta grande luta atravessa hoje o mundo inteiro”, assinala, convidando à reflexão.

“Temos de manifestar – e viver também – que a infinitude de que o homem necessita só pode vir de Deus – indica –. Que Deus é de primeira necessidade para que seja possível resistir às tribulações deste tempo.”

Como caminho para realizá-lo, o Papa indica que “devemos procurar dizer realmente a substância enquanto tal, mas dizê-la de forma nova”.

“Encontramo-nos realmente numa era em que se torna necessária uma nova evangelização, em que o único Evangelho deve ser anunciado em sua imensa, permanente racionalidade e, ao mesmo tempo, em seu poder, que ultrapassa a racionalidade, para chegar novamente ao nosso pensamento e à nossa compreensão.”

“O progresso interior de tradução das grandes palavras para a imagem verbal e conceitual de nosso tempo está avançando, mas ainda não se alcançou realmente – observa –. E isso só se pode conseguir se os homens viverem o cristianismo a partir d’Aquele que virá.”

Entre os desafios do cristianismo, Bento XVI também destaca a importância de se opor a “uma pressão de intolerância que, primeiramente, o caricaturiza – como pertencente a um pensar equivocado, erróneo – e, depois, em nome de uma aparente racionalidade, quer tirar-lhe o espaço de que necessita para respirar.”

Segundo o Papa, trata-se de continuar assinalando a fé como centro “e de captar a dramaticidade do tempo, seguir sustentando nele a palavra de Deus como palavra decisiva e dar, ao mesmo tempo, ao cristianismo, aquela simplicidade e profundidade sem a qual não pode actuar”.

Presença pública

O Papa revela que “frequentemente as pessoas se perguntam como é que os cristãos, que são pessoalmente crentes, não possuem a força para fazer que sua fé tenha uma maior eficácia política”.

Ele indica que “sobretudo devemos tentar que os homens não percam de vista Deus. Que reconheçam o tesouro que possuem. E que, depois, partindo da força da própria fé, possam fazer frente com o secularismo”.

“Só podemos esperar que a força interior da fé, que está presente no homem, chegue a ser depois poderosa no campo público, moldando assim o pensamento no âmbito público e não deixando que a sociedade caia simplesmente no abismo”, acrescentou.

Para Bento XVI, “hoje há que consolidar, vitalizar e ampliar este cristianismo de decisão, de modo que haja mais pessoas que vivam e confessem de novo, de maneira consciente, sua fé”.

“Por outro lado, devemos reconhecer que não somos simplesmente idênticos à cultura e à nação enquanto tais, ainda que tenhamos a força para imprimir-lhes e indicar-lhes valores, que elas assumem ainda que a maioria não seja cristã.”

O livro conclui com frases alentadoras do Papa sobre o que Deus tem preparado para cada um: “Realmente Ele veio para que conheçamos a verdade. Para que possamos tocar Deus. Para que nos esteja aberta a porta. Para que encontremos a vida, a vida real, a que já não está submetida à morte”.


Por Patricia Navas.
Vaticano, 25 de Novembro de 2010 (ZENIT.org)

Câmara quer abrir cantinas escolares durante as férias do Natal

«Porto, 23 nov (Lusa) - O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, revelou hoje que a autarquia está a estudar a possibilidade de abrir as cantinas escolares durante as férias do Natal para dar de comer às crianças que tenham fome.

«"Por causa do clima económico e social geral do país, admito que muitas famílias tenham essas dificuldades. Estamos a estudar essa possibilidade para os miúdos das EB 1", afirmou o edil, em declarações aos jornalistas no final da reunião camarária de hoje.»

terça-feira, 23 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Cultura na rua

O autor Paulo Themudo e a Livraria "Capítulos Soltos" sita na Rua de Sto. André, 93 em Braga, têm o prazer e a honra de convidar Vexas., para a apresentação da obra poética "Silêncio Nu",a ter lugar no próximo Sábado dia 20 de Novembro pelas 21h30.