quinta-feira, 20 de maio de 2010

Dilemas morais VII

Por hoje, este será o último post da série Dilemas morais. Espero que os leitorestenham gostado e que comentem, critiquem ou digam o que fariam.

Cavaco e o casamento gay.

Cavaco Silva era o Presidente de uma República que ainda não se tinha apercebido que estava à beira da bancarrota, de tal modo que o seu Primeiro-Ministro até se fartava de prometer despesas e de anuciar a retoma. Em parte, tal acontecia porque o país andava entretido a discutir questões laterais - a convocatória de Queirós, o TGV, etc.

Neste momento, surge-lhe uma lei para promulgação a permitir o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, um diploma polémico sobre um tema que dividia a sociedade. Cavaco acha, como muitos concidadãos (talvez até a maioria) que o casamaento gay é uma patetice. Sabendo que Cavaco pode vetar politicamente o diploma, mas sabendo também que tal veto apenas adiará a entrada em vigor do mesmo e que, em todo o caso, será pretexto para três semanas de discussão sobre o casamento gay (pelo menos até começar o mundial de futebol), o que deve Cavaco fazer?

Quid iuris?

boa noite

1 comentário:

maria teresa disse...

Fez o que devia.Era mais um pretexto para se perder tempo com discussõs absolutamente inúteis,uma vez que a lei acabaria por passar na AR. A sua discordância foi mais que evidente para quem o ouviu atentamente.
Acho realmente que alguns portugueses ainda não têm uma noção clara das verdadeiras dificuldades do país...
Estivemos muito perto DE NÃO RECEBERMOS OS SALÁRIOS A QUE TEMOS DIREITO!!!
O dinheiro não é tudo,mas para a maior parte das famílias é uma questão de sobrevivência.
Como o povo costuma dizer"o que não tem remédio,remediado está".
Imagino,ou talvez não,o dilema doPR.Estou no entanto à vontade para tomar esta posição,pois também eu acho uma vergonha chamar casamento à união entre pessoas do mesmo sexo.