sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Porque não gosto de viajar em autoestrada

Fácil. Porque sinto a falta das tampas de saneamento, de água, da energia ou comunicações, ali, bem no sitio onde o meu carro tem quer meter a roda para passar. Não é a mesma coisa. 

Aquelas sacudidelas que o carro sofre, aqueles sons de cada vez que acontece, tudo isso mantém o condutor desperto.
E evitam-se os acidentes. Senão, porque razão, com tanto espaço e locais disponíveis para as colocar elas estariam ali, onde não as podemos evitar ou onde temos que fazer uma autêntica gincana para as evitar? Só pode ser para manter o condutor acordado e alerta.
E quando colocam novo piso e a tampa fica 2 metros abaixo do nível do mesmo? Ou levantam a tampa a seguir e fica 1 metro acima do piso? 
Só serve mesmo é para f**** (piiiiiiiii) o carro todo à gente. Mas quem são as bestas que planeia e autorizam isto? Familiares de mecânicos, accionistas de stands de  peças automóveis ou simplesmente parvos e incompetentes?
Mas quem põe ordem nesta merda, afinal? Abaixo as tampas nas estradas.

2 comentários:

Nuno Oliveira disse...

Uma das boas coisas de viajar por mundos civilizados é ver como certas coisas se fazem. Este é a penas um exemplo de algo que defendo há anos.
Nos EUA, Canadá e Reino Unido (pelo menos onde eu observei isto) todos os acessos a esgotos, linhas eléctricas e afins são feitas no passeio. Há um planeamento quando se cria uma urbanização. As infra-estruturas são, em geral, feitas antes de se permitir a construção.

Isto permite que haja um desgaste menor das ditas tampas (não se afundam com a passagem das viaturas) e não cria embaraços de trânsito enquanto se faz a manutenção/reparação.

Como existem muitas localidades em Portugal que nem passeios têm, devido a um planeamento ineficiente ou inexistente, o que mais se poderia esperar?

Nuno disse...

Planeamento é uma palavra quase desconhecida em Portugal.

E absolutamente desconhecida em Braga.