quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Outras corridas


Apenas para desenfastiar, falemos de outras políticas e outras corridas (tanto mais que a nossa Rua está sempre transitável a outros assuntos): a FIA anunciou a banimento de Flavio Briatore da F1 pelo facto de este ter “encomendado” a um dos seus pilotos de então (Piquet Jr.) um acidente no Grande Prémio de Singapura 2008, com o objectivo de beneficiar outro piloto, Fernando Alonso.

Confesso que não fico nada surpreendido com isto, tanto mais que isto vai de encontro com a minha teoria formulada em 1994, ano em que Schumacher foi campeão pela 1ª vez, e com reflexos, sobretudo, nos anos seguintes. Agora instala-se a dúvida: quem influenciou quem?

Neste acontecimento que marca o automobilismo, repare-se na analogia que pode ser empregue na política, onde quando se zangam as comadres, descobrem-se as verdades.


A FIA anunciou igualmente o calendário das provas do Mundial de F1. Mais uma vez, e apesar de Portugal ter gasto milhões em dois autódromos internacionais, não haverá F1 no nosso país. Os Srs. da FIA ainda não foram na cantiga do ex-ministro Pinho! Allgarve, afinal, is less…

Note-se que Espanha terá duas provas de F1. Afinal, a grande amizade entre Sócrates e Zapatero só trará a velocidade a Portugal se for de TGV.

Mundial de Fórmula 1 - 2010
14 Março - Bahrein
28 Março - Austrália
4 Abril - Malásia
18 Abril - China
9 Maio - Espanha
23 Maio - Mónaco
30 Maio - Turquia
13 Junho - Canadá
27 Junho - Europa (Valência)
11 Julho - Grã-Bretanha
25 Julho - Alemanha
1 Agosto - Hungria
29 Agosto - Bélgica
12 Setembro - Itália
26 Setembro - Singapura
3 Outubro - Japão
17 Outubro - Coreia do Sul
31 Outubro - Abu Dhabi
14 Novembro – Brasil

35 comentários:

Rui Moreira disse...

Ó Sérgio, explica lá essa tua teoria. Achas que foi o Flávio Briatore que mandou o Hill fazer a ultrapassagem mais estúpida da história da F1 na corrida que decidia o título de 1994?

Ou será que foi ele que mandou o Schumi espetar-se para beneficiar o... Johny Herbert? É Sérgio, deve ter sido isso, só pode...

Rui Moreira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rui Moreira disse...

A dor de cotovelo é tramada, o que esta gente vai buscar...

Rui Moreira disse...

Às tantas também foi o Flavio Briatore que retirou a vitória ao schumi no GP da bélgica de 28 de Agosto de 1994 (Spa-Francochamps), arquitectando um plnao demonícao para o schumi subir um corrector e raspar a placa de madeira instalada debaixo do seu benetton, ficando esta com menos um milímetro do que a medida regulamentar.

Só pode ter sido isso! A intenção de Flavio seria, nessa prova, dar uma injecção de moral a... JJ Lehto...

Gostava de te ouvir sobre o facto de Ron Dennis NÃO TER SIDO BANIDO após o escândalo de espionagem à Ferrari. Pois é, são todos uns santinhos menos os que tiveram a sorte de se cruzarem com o maior piloto de todos os tempos, esses são uns vígaros. Lembra-te agora da polémica sobre as ultrapassagens aos segundos piltos e tenta explicar-me a razão pela qual, após uma década com todas as equipas a fazerem isso, a manobra se torna proibida quando passou a ser efectuada com sucesso pela Ferrari no tempo de Schumi e Ross Brawn.

Rui Moreira disse...

Vê lá se em 1994 também foi o Briatore que fez isto:

"Algumas das punições impostas a Schumacher nesta temporada nunca haviam sido aplicadas. No Grande Prêmio de Silverstone, casa de seu adversário, foi punido com um "stop and go" de cinco segundos e posterior desclassificação por ultrapassagem em volta de apresentação. Esta mesma decisão sofreu apelação pela equipe Benetton e foi anulada ainda durante a corrida, mas, apesar de anulada, acarretou nova punição inédita: banimento por duas corridas devido a desrespeito à bandeira preta. Nova polêmica foi no Grande Prêmio da Bélgica: uma surpreendente punição com desclassificação e duas corridas de suspensão por possuir o assoalho do carro com desgaste um milímetro superior ao permitido no regulamento. Punição dada apesar de o carro ter sido submetido a uma rodada em caixa de britas, o que poderia alterar esta medida. A guerra contra a FIA continuou mas suspeitas de irregularidades no carro nunca foram provadas mesmo com fiscalização rigorosa por parte da entidade."

Rui Moreira disse...

Agora, só para tua informação, deixo-te o quadro de resultados do Schumacher e do seu Benetton-Ford no Mundial de F1 de 1994:

Brasil: 1.º
Pacífico: 1.º
San Marino: 1.º
Mónaco: 1.º
Espanha: 2.º
Canadá: 1.º
França: 1.º
Grã-Bretanha: Desqualificado
Alemanha: Desistiu
Hungria: 1.º
Bélgica: Desqualificado (acabou em 1.º)
Itália: excluído
Portugal: escluído
GP Europa: 1.º
GP Japão: 2.º
Austrália: Desistiu

I rest my case.

Rui Moreira disse...

Mais uma coisa: o Hill ganhou 6 corridas nesse ano. Em quatro delas o schumi ou foi desclassificado ou estava excluído por causa do que aconteceui em silverstone.

Paulo Novais disse...

Vruuuummmmmmmm, ttuuuuuuuu. Isto era um fórmula 1 a cruzar-se com o TGV. Em Espanha, claro...
Hehehe...

Nuno disse...

Interessante, interessante seria voltar a ter circulação automóvel na Rua do Souto!...

Não digo Fórmula 1!...

...Mas os moradores desta artéria vital do Centro Histórico terem a possibilidade de levar o carro à porta de casa (e a possibilidade do estacionarem no sítio dum dos prédios abandonados que por ali há e que podiam ser remodelados para estacionamento na vertical), era bem interessante e apelativa!...

...Talvez, assim, voltássemos a ver gente mais nova (ou mais velha) a morar ali. E não o deserto actual que todos conhecemos...

Rui Moreira disse...

Caro Nuno,

Ora aí está uma ideia que dá pano para mangas. Tornou-se politicamente correcto defender as áreas pedonais a qualquer custo, e seja qual for a extensão destas. A experiência de Braga tem demonstrado que esta opção tem vantagens e inconvenientes. A desertificação do centro histórico, sobretudo á noite, é um desses inconvenientes. Ter-se-á ido longe de mais?

Julgo que sim, embora deva confessar que me agrada poder andar a pé, sem carros, no centro de Braga. Isto dava um bom debate...

Já agora Nuno, eras capaz de sugerir a abertura ao trânsito de algumas ruas do centro de Braga? Quais? De que forma?

Abraço

Ramiro Brito disse...

Eu até sou a favor das áreas pedonais, apesar da minha maluqueira por corridas, automóveis e motos, mas de facto em Braga, á semelhança do que acontece noutras cidades portuguesas, abusou-se um pouco do conceito. Aliás... ou não fossemos nós tuguinhas natos! Abrir o trânsito na Rua do Souto? Não me parece muito boa ideia. Se falarem de reordenar, abrindo eventualmente mais duas artérias no Campo da Vinha... aí já me parece boa ideia. Claro que o Névoa não ia gostar... :)

E quanto a Fórmula 1... abstenho-me de comentar...

Marta Ferreira disse...

Olá Rui e Nuno!

Possivelmente mais gente a morar e muito menos gente a transitar... :)

Imaginam a Rua do souto sem as centenas de pessoas que nela circulam diariamente a pé e que a transformam num grande centro comercial ao ar livre? Imaginam a Rua do Souto com trânsito, buzinas, fumo, ruído? E pior, imaginam a rua do souto sem o bananeiro?? :D (Esta foi directinha para o Rui Ângelo e para o Sérgio... eheh...kidding!)

Quando as cidades mais avançadas da europa apelam à utilização dos transportes públicos e/ou não poluentes, quando têm como prioridade a redução do trânsito (e poluição) nos seus centros, quando organizam os dias europeus sem carro... Não será Braga um exemplo na mobilidade pedonal com qualidade, na capacidade de atracção das pessoas ao centro urbano, na promoção do comércio local...?
Fará sentido debater isso?

Paulo Novais disse...

Subtil, meu caro Nuno. Mudaste de F1 para trânsito em Braga num abrir e fechar de olhos. Gostei!

Minha cara Marta. Claro que faz sentido. Porque com uma intensificação da população no centro histórico de Braga, aumenta também a segurança, porque diminui, e muito, a desertificação que se verifica agora em muitos destes locais depois dos horários de expediente. Alias que o diga o seu "Delfim" MM ;-) que sofreu recentemente na pele (quero dizer na fachada) actos que talvez fossem mais difíceis de perpetrar se este factor não se verificasse. Alias, MM passou agora a considerar a CCTV como alternativa ao incremento das condições de segurança nestes locais. O que não está mal. E, já agora, seria o CCTV uma forma de talvez também nesta vertente, aproveitar e rentabilizar recursos da Braga Digital.
Não sou a favor de uma radicalização e de começar a permitir trânsito a torto e a direito. Mas sou a favor de debater o assunto. Democraticamente.
Até porque esses exemplos que refere na mobilidade, deixe que lhe diga, são muitos discutíveis. Quer ver? Experimente sentar-se numa cadeira de rodas e dê uma volta pela cidade. E quando digo cidade,não me refiro à avenida Central, praça da Republica ou avenida da Liberdade (se bem que atravessar a Av. da Liberdade de cadeira de rodas ou canadianas junto à pastelaria Rosil deve ser uma aventura).
Mas se não arranjar uma cadeira de rodas, tente duas canadianas. Ou então uma bengala e imagine-se com 80 anos. Isto śo para referir a questão da mobilidade para pessoas portadoras de deficiência ou idosos.
É que mobilidade pedonal, não significa só a pé. Bem sei que a percentagem de população nestas condições é mínima. No entanto também vota e paga impostos.
E para terminar que vou longo e não quero monopolizar o tempo de antena :) quanto a transportes públicos, aí estamos conversados. Há quanto tempo não anda de autocarro? E a na promoção do comércio local? Então aí nem vale a pena falar? Não será também Braga um exemplo Europeu de como "não se deve" sobrepovoar cidades com grandes superfícies comerciais? Comércio local e tradicional... hum!

Nuno disse...

Vamos, então, atirar mais umas achas para a fogueira!

Quem passa por Florença, Sevilha, Amesterdão ou Dublin, por exemplo, vê carros a passar por ruas antigas e estreitas.

Aliás, não é preciso ir muito longe: na própria Rua do Souto, em Braga, circulam carros, carrinhas e ficam por lá estacionadas, como sabemos.

Ora o que têm os distribuidores a mais do que as famílias? Então eu posso irlá distribuir grades de cerveja, mas não posso ir buscar os miúdos ou os velhinhos a casa?

Há aqui qualquer coisa que não bate certo!

É foleiro eu citar-me a mim próprio, mas eu disse que não queria a Fórmula 1 a circular por ali! Embora, talvez os velhos (e surdos) talvez achassem piada!... E os miúdos também.

Há trânsito e trânsito! Não é o camarada António Costa, esse indiano-alfacinha, que defende trânsito a 30 km/h? E quer ser Presidente da Câmara de Lisboa!

Portanto, eu defendo a abertura do maior número de ruas do Centro Histórico (tipo,todas!) à circulação automóvel. Mas, essa circulação deve ser restrita. Por exemplo, nalgumas dessas ruas só os moradores é que podiam utilizar os seus carros, podiam parar mas tinham de estacionar em garagens (e não na rua, como acontece hoje) e a velocidade seria baixa (nada dos 300 km/h do Senna no Estoril!).

(Como nota de rodapé, eu não sou especialista em trânsito, por isso, esta e outras sugestões deviam, naturalmente, passar pelo crivo dos mestres).

Rui Moreira disse...

Marta, eu confesso que tenho algum apreço pelos teus argumentos (então o do bananeiro convence-me a 100%), mas entre a auto-estrada e a proibição do trânsito há imensas soluções - daí o meu comentário muito cauteloso. a verdade é que já hoje não é impossível andar de carro na Rua do Souto à noite. Também todos nós sabemos que já houve casos complicados de acesso de viaturas de socorro à área pedonal. Portanto, há vantagens e desvantagens em cada uma das opções e, provavelmente, os centros históricos não devem ser pensados a preto e branco.

Nesse sentido - e aqui discordo de ti, cara Marta - acho importantíssimo o debate sobre o centro histórico que queremos para Braga.

O PS acha que, com mais ou menos luz na fonte ou com mais ou menos metros de túnel e canteiros solarengos adjudicados directamente em vésperas de eleições faz a festa, deita os foguetes e apanha as canas. O problema é que as pessoas que vivem na cidade parecem, cada vez mais, discordar dele. E, talvez por isso, votam cada vez menos nele. Ou não?

Marta Ferreira disse...

Ao Paulo,

"Alias que o diga o seu "Delfim" MM ;-) que sofreu recentemente na pele (quero dizer na fachada) actos que talvez fossem mais difíceis de perpetrar se este factor não se verificasse." - Exacto, insegurança não é apanágio das ruas sem trânsito e sem gente lá a viver (porque a Praça do Município que se saiba ainda não foi fechada ao trânsito e Gualtar também não...eheh).

Quanto à mobilidade para pessoas com incapacidades, podendo Braga não ser uma cidade perfeita,o que foi dito na minha última discussão sobre mobilidade é que Braga é uma cidade MUITO BOA a esse nível, sobretudo quando comparada com outras cidades do país. Acredito que a dirigente da associação que o disse não o terá dito por eu estar presente. :)

Ao Nuno,

Abstendo-me de comentar a opinião da abertura de TODAS as ruas de Braga ao trânsito, porque acho que nem é discutível... acho que não podia deixar de te fazer o reparo à forma como apelidaste António Costa ("indiano-alfacinha") que quer ser (e é) Presidente da câmara de Lisboa. Na verdade, não queria pensar que tens aversão ao diferente ou algum tipo de preconceito racial, porque a isso chama-se xenofobia...

Vah, não provoquem mais... tenho que começar a moderar as minhas intervenções por aqui, porque vocês já devem sentir falta da consonância e harmonia que por aqui existia... :)

Cumps.

Nuno disse...

O chamar "indiano-alfacinha" foi um elogio! Tenho um enorme fascínio pela India e pelos indianos e, já agora, pelos alfacinhas (nasci em Lisboa!). Que julgamento cruel!...

Quanto ao trânsito no Centro Histórico, lembro a intervenção do grande mestre Álvaro Siza, em Lisboa ("quem não viu Lisboa, não viu coisa boa!"...). Pois, a Rua do Carmo, "subindo o Chiado", era uma rua exclusivamente pedonal. Depois do incêndio, o Presidente da Câmara, Nuno Abecasis, chamou o Siza e a Rua do Carmo voltou a ter trânsito. Segundo este arquitecto, a não circulação de trânsito prejudica a cidade e o seu centro.

Quando falo em todas as ruas acrescento que o assunto deve ser estudado e admito perfeitamente que algumas possam e devam não ter trânsito. Nem tanto à terra, nem tanto ao mar, como diz o ditado. Mas, a conversa ainda agora começou...

Paulo Novais disse...

Marta. Não se iniba de desarmonizar e estar aqui em dissonância. Está enganada nesse aspecto. A harmonia e consonância continua a existir por aqui. Apenas uns dias mais outros dias menos :-D
Não seja essa a desculpa. Já tive oportunidade de lhe dizer que aqui todos têm a palavra. Concordante ou não.
Quanto á questão da praça do município. Desculpe lá, mas só pode estar a brincar, não? Tem lá passado noite dentro? Quantas casas da zona ainda são ocupadas a tempo inteiro? Quantas famílias vivem por aqueles lados. De dia é tudo muito giro. Mas sem condições para morar nas ruas circundantes cortadas ao trânsito, aquilo é um deserto. Vem aí uma oportunidade de ouro (já existem outras, mas esta é flagrante) que é a entrada em vigor das matriculas electrónicas que serão obrigatórias.
Já não há desculpa para seleccionar o trânsito e por onde deve circular. Basta usar a capacidade gerada pelas matriculas. Os moradores podem assim ter facilitado o acesso à sua rua quando e a que horas entenderem. E talvez assim mais casais se sintam seduzidos pela cidade. Isto não fosse o seu Delfim (ups, desculpe) queria dizer o MM deixar apodrecer e envelhecer a maiorias das casas no centro histórico. Quantas são, que já não me lembro?
Não sei se é casada e tem filhos (também não interessa) pois cuido que é inteligente (e isto não é graxa) e pode acompanhar-me neste exercício. Imagine-se por exemplo a viver na Rua de Janes, Rua do Souto, entre outras, casada com dois filhos de tenra idade, um deles de colo e o outro pouco mais velho. Imagine um dia de Inverno (ou de Verão com uns 30 e muitos graus) e ter que fazer não sei quantas centenas de metros com eles, carrinhos, mochilas, peluches, e sabe mais Deus o que eles querem levar para ir até ao seu carro e levar os miúdos à escola. E imagine este exercício 2 vezes ao dia, 5 dias por semana (pelo menos). E não me diga que para carregar e descarregar, coisa e tal. porque o carro não vai ou vem sozinho do estacionamento (longe dali,claro). porque depois não vai deixar os filhos sozinhos em casa para levar/trazer o carro. Certo?

Quanto à mobilidade. Bem. Aí acho que deu mesmo um tiro no pé, Marta. Desculpe. E quem lhe disse isso (não lhe tiro mérito pois não conheço) mas se a comparação com outros é sinónimo que cá está tudo bem, então estamos conversados. Comparados com a China, somos um país em que a justiça existe e funciona. Não a conheço pessoalmente. Mas se calhar a sua presença tem esse efeito nas pessoas ;-) (com o máximo respeito por essa pessoa e pela sua competência. Mas é pouco ambicioso/a).
Se acha que ficou convencida, faça o exercício da cadeira de rodas e logo me diz. Ok. Vá lá.

Ramiro Brito disse...

Meus caros,

A questão do centro histórico é mesmo um assunto que urge pensar. Aliás este deveria ser um tema importante de todos os que querem dirigir os destinos do município, ou por outra, deveríamos saber claramente quais as suas posições. Parece-me evidente que o transito deve ser condicionado, mas deve sê-lo de forma a privilegiar as pessoas e não os donos dos parques de estacionamento. O centro da cidade precisa de vida, de gente e o ordenamento do trânsito pode ser uma medida acessória para atingir esse propósito. Terá que passar forçosamente por fixar pessoas no centro em termos de residências e deslocar equipamentos importantes do ponto de vista da dinamização social. Nesta ideia pode-se e deve-se integrar o trânsito e o seu ordenamento.
O meu escritório é no centro da cidade e bem vejo quando de lá saio a partir das 19h o deserto e a tristeza que são as ruas completamente vazias.

Ramiro Brito disse...

Ah! E já agora... grande debate partiu da questão da Fórmula 1!!! Gostei!!! Um espectáculo digo eu!!! ;)

Rui Moreira disse...

E o schumi continua a ser e será sempre o maioorrrrrrrrr!

FERRARI VRUUUUUUUM!

:-)

Nuno disse...

Eu estou mesmo do contra! Não acho nada que o Schumacher seja o maior...Talvez por ter visto a F1 à mais tempo, eu torcia pelo...

...Piquet!!! Não o filho mas o pai.

O Senna também tinha a sua graça, mas, depois passou a ganhar sempre e perdeu a piada.

Por fim, lembro-me dum grande prémio do Mónaco, com chuva e milhares de choques, confusões e desistências. Chegaram ao fim meia dúzia de pilotos e o que ganhou ficou muito admirado quando lho disseram, pois pensáva que tinha acabado em 2º ou 3º...

Nuno disse...

Estou a mandar estas bocas num "Magalhães"! Que escandâlo! Se a Maria de Lurdes Rodrigues ou o Pinto de Sousa sabem ainda me convidam para um Forum Novas Fronteiras ou outra iniciativa pindérica do PS!...

Nuno disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paulo Novais disse...

Pois Nuno. Agora percebi. Ia agora mesmo chamar-te a atenção por uns errozitos de português...

Hehehe

Ayrton Senna da Silva. Sem duvida!

Rui Moreira disse...

1,2,3,4,5,6,7

sete vezes camp~eao do mundo, não uma, não duas, não três, nem quatro, nem cinco como o glorioso Fangio, nem seis. SETE

SETE é um dos meus números favoritos. SETE. Dá gosto escrever SETE, e contar, um, dois, três, quatro, cinco, seis, SETE.

Um deles com um motor Ford, toda a gente sabe que os campeonatos ganhos com motores Ford valem por dois. Portanto, OITO, não um, nem dois, nem três, nem quatro, nem cinco, nem seis, e em bom rigor nem sequer SETE. OITO. SETE MAIS UM, vá lá. Ou, dito de outro modo, 3+4 (+1)

Mas ok, esses rapazitos de que vocês falaram também não eram marretas de todo. Simplesmente a sociedade não permitiu que eles ganhassem 7 (SETE) vezes o campeonato do mundo. Convém, a talhe de foice, frisar isto, não vá passar despercebido: é que não foi uma, nem duas, nem três, nem quatro, nem cinco, nem seis. Foram SETE! :)

Sérgio disse...

Caríssimo Rui:
Já sabia que ia provocar essa reacção em ti, e admito que foi intencional. Já tivemos inúmeras discussões sobre o assunto, e em relação a isso digo exactamente do Shumi o que digo do Portas: reconheço-lhe o mérito, sei que é bom, mas não gosto do estilo - tanto mais que há sempre umas sombras que não me deixam ter empatia. Mas em resposta ao que alegas, transcrevo isto: "Nesse ano houve muitas suspeitas de batota à volta da equipa liderada por Briatore. A começar pela alegada existência de ajudas electrónicas, que na altura estavam proibidas (encontraram software, mas nunca se provou que tivesse sido usado em corridas e, por isso, a Benetton escapou sem castigo). Na mesma época, descobrir-se-ia que a equipa retirara os filtros das mangas de combustível, tentando dessa forma acelerar os abastecimentos durante as corridas. Uma decisão que poderia ter custado a vida ao holandês Jos Verstappen, cujo carro se incendiou no Grande Prémio da Alemanha desse ano."

Paulo Novais disse...

Rui!

Bolas, meu. Se não te conhecesse tão bem diria que te passaste para o Bloco :-D.

Eles é que são obstinados. Por essa ordem de grandeza, assumes então que o Benfica ...30, 31, 32, 33, 34.

Mas gosto mais de repetir (embora não seja de autoria própria): nano-micro-médias-empresas!!!

Sérgio disse...

É certo que o post tem um carácter duplamente provocatório. Agora confesso que não estava à espera desta repercussão. No entanto, e relativamente ao desenrolar do assunto provocado, devo dizer que esse é um assunto que já interferiu no meu quotidiano, uma vez que a casa da minha Avó é na R. D. Diogo de Sousa. Como tal já senti na pele a dificuldade que há em transitar em zona pedonais. Com isto não quero dizer que sou apologista que se abram essas zonas ao trânsito. No entanto, assumo a ideia de que se deve facilitar o acesso a quem já tem habitação, ou quem quer ter uma na zona histórica.
Digo isto fruto da experiência, mas tinha mais de pressa acesso à R. D. Diogo de Sousa, um camionista qualquer, do que a minha própria Avó. Os dito camionista ou tem uma chave para a cancela, ou o sr. polícia municipal a abre. Numa ocasião cheguei a pedir a um PM para que me abrisse a cancela, e ele disse-me no alto da sua sapiência: “ o que é que o Sr. vai fazer a casa!” Nem vale a pena alongar-me mais…

Nuno disse...

O FCP também ganhou não sei quantos títulos no Campeonato Português e nem por isso me enche as medidas!...

Acho um bocado enjoativo ganhar sempre o mesmo! Sete títulos? Acho uma imoralidade...

Rui Moreira disse...

Eu, nomeadamente no caso vertente, só acho liiindooooooo

FERRARI VRUUUUUUUUUM!!!!!!!

Marta Ferreira disse...

E se fossem 10?

Rui Moreira disse...

Tinha que contar até dez ;)

Marta Ferreira disse...

Era para confirmar!
Eu sei o que isso é... Vivo cada vitória do PS Braga como se fosse a primeira. :D

Rui Moreira disse...

loool

também só viveste praí duas, não? eu as do schumi vivi-as a todas :)