quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Miguel Brito
Apresentou ontem à noite na sala Minho do Hotel Turismo em Braga, perante uma plateia repleta de apoiantes e simpatizantes o seu programa de campanha.
Com uma organização muito boa, sem musica é verdade, mas com uma palestra do candidato de mais de uma hora onde MB apresentou as linhas programáticas da sua campanha.
Miguel Brito, ao seu estilo, deleitou os presentes com um programa elaborado, com um objectivo muito forte de combater os crescimento desregrado do betão em Braga (aqui não deve ter feito muitos amigos).
Apresentou também o seu blogue de campanha.
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Paulo Novais
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Com o slogan Braga é Gente...Miguel Brito, candidato do Movimento Partido da Terra, quer combater Braga de Betão
Parece que não foi só Cavaco quem falou urbi et orbi. Fiquei a saber pela Antena Minho que Miguel Brito também falou à gente da cidade. Aqui vai a notícia:
"Com o slogan Braga é Gente...Miguel Brito, candidato do Movimento Partido da Terra, quer combater Braga de Betão.
30-09-2009
O candidato à Câmara de Braga pelo Movimento Partido da Terra, Miguel Brito, apresentou ontem o seu programa eleitoral.
Antigo vereador do CDS e da Coligação Juntos por Braga, Miguel Brito defendeu a criação de um corredor verde na cidade que ligue o Monte do Picoto aos Peões.
Revelando preocupações ambientalistas e de defesa do patrimonio...o candidato à Câmara de Braga, Miguel Brito quer uma cidade mais aberta aos cidadãos, com mobilidade e com um centro historico mais participado.
Nesse sentido, Brito reivindicou que o edificio da Rua do Castelo, outrora doado pela Câmara de Braga à Univerisdade do Minho, seja devolvido á autarquia. "
Já agora, gente d'aquém e d'além blogue, e no seguimento das nossas últimas conversas, o que me têm a dizer sobre as potencialidades do edifício da Rua do Castelo como "âncora de gente" no centro histórico de Braga?
"Com o slogan Braga é Gente...Miguel Brito, candidato do Movimento Partido da Terra, quer combater Braga de Betão.
30-09-2009
O candidato à Câmara de Braga pelo Movimento Partido da Terra, Miguel Brito, apresentou ontem o seu programa eleitoral.
Antigo vereador do CDS e da Coligação Juntos por Braga, Miguel Brito defendeu a criação de um corredor verde na cidade que ligue o Monte do Picoto aos Peões.
Revelando preocupações ambientalistas e de defesa do patrimonio...o candidato à Câmara de Braga, Miguel Brito quer uma cidade mais aberta aos cidadãos, com mobilidade e com um centro historico mais participado.
Nesse sentido, Brito reivindicou que o edificio da Rua do Castelo, outrora doado pela Câmara de Braga à Univerisdade do Minho, seja devolvido á autarquia. "
Já agora, gente d'aquém e d'além blogue, e no seguimento das nossas últimas conversas, o que me têm a dizer sobre as potencialidades do edifício da Rua do Castelo como "âncora de gente" no centro histórico de Braga?
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Rui Moreira
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19:16
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Braga é Gente
Estratégia politica? Não, foi mesmo medo...
Eu ia colocar aqui uma foto do novo cartaz de MM. Mas preferi este.
Isto para dizer que eles, os novos "outdoor" de MM, assumem agora que este é candidato pelo PS.
Agora. Costuma-se dizer, "prognósticos só no fim do jogo". Pois foi isso que MM fez, ao esperar pelo resultado das legislativas e a assumir que AFINAL É O CANDIDATO DO PS.
O seu "outdoor" enverga agora o emblema da cidade de Braga e o do partido socialista.
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Paulo Novais
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terça-feira, 29 de setembro de 2009
Cavaco explicado às criancinhas
O discurso de Cavaco só tem um significado: O Presidente acha que anda a ser espiado.
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Rui Moreira
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20:47
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presidente escuto
E ainda, agora que Cavaco falou...
... será que Manuela Ferreira Leite se segura no PSD?
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Rui Moreira
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20:43
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presidente escuto
E se Cavaco tivesse falado na semana passada?
Será que Manuela Ferreira Leite ganhava as eleições?
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Rui Moreira
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presidente escuto
Uma certeza
A referência - quase imperceptível - de Cavaco à sua isenção perante todas as forças partidárias é, ao contrário do que se vai especular nos próximos dias, uma garantia de que Cavaco vai convidar Sócrates para formar Governo. Depois é que vão ser elas...
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Rui Moreira
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20:35
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presidente escuto
Portugal escuta Cavaco
Primeiras notas sobre o discurso de Cavaco:
1. Não se percebe muito bem o que Cavaco disse;
2. Percebe-se mais ou menos que Cavaco não disse tudo o que sabe;
3. Fica-se com a sensanção de que Cavaco está muito agastado;
4. É certo que Cavaco está preocupado com a segurança das comunicações na sua Casa Civil;
6. Cavaco acusa o PS de ter tentado envolver o Presidente na campanha eleitoral;
7. Cavaco garante que não cederá a pressões e que continuará ao serviço dos interesses nacionais;
Last, but not least,
8. Cavaco é, de longe, o político mais credível de Portugal. E, especialmente quando há confusão e ninguém se entende, isso conta muito.
1. Não se percebe muito bem o que Cavaco disse;
2. Percebe-se mais ou menos que Cavaco não disse tudo o que sabe;
3. Fica-se com a sensanção de que Cavaco está muito agastado;
4. É certo que Cavaco está preocupado com a segurança das comunicações na sua Casa Civil;
6. Cavaco acusa o PS de ter tentado envolver o Presidente na campanha eleitoral;
7. Cavaco garante que não cederá a pressões e que continuará ao serviço dos interesses nacionais;
Last, but not least,
8. Cavaco é, de longe, o político mais credível de Portugal. E, especialmente quando há confusão e ninguém se entende, isso conta muito.
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Rui Moreira
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20:22
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presidente escuto
Ricardo Rio
Ontem, 2ª feira, foi a apresentação dos Candidatos da Coligação "Juntos por Braga", no Auditório do Parque de Exposições.
Correu super bem!
Foi muito bem organizado - com a máquina do PSD em grande força - estava cheio como um ovo (como podem ver no Diário do Minho de hoje, o Correio fez censura, como é típico do PS).
Os discursos foram muito bons (Firmino, Carlos Bernardo, Miguel Bandeira e RRio): 100%!
Mesmo a música, a logística, o ambiente mostrou que a derrota da véspera já era e que a luta pela conquista da Câmara está lançada!
Parabéns ao Dr. Ricardo Rio!
Correu super bem!
Foi muito bem organizado - com a máquina do PSD em grande força - estava cheio como um ovo (como podem ver no Diário do Minho de hoje, o Correio fez censura, como é típico do PS).
Os discursos foram muito bons (Firmino, Carlos Bernardo, Miguel Bandeira e RRio): 100%!
Mesmo a música, a logística, o ambiente mostrou que a derrota da véspera já era e que a luta pela conquista da Câmara está lançada!
Parabéns ao Dr. Ricardo Rio!
Vídeo-vigilância outra vez...
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Paulo Novais
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17:06
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Video-vigilância
9 milhões 999 mil e 999 portugueses vão ouvir Cavaco hoje à noite
Todos querem ouvir o que Cavaco tem para dizer ao país. Todos menos Sócrates que, por esta altura, já deve ter ouvido...
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Rui Moreira
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09:20
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presidente escuto
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Apresentação programática
Autárquicas 2009
Apresentação do Programa da Candidatura
Miguel Brito
MPT - Partido da Terra
Sala Minho do Hotel Turismo em Braga
Dia 29 de Setembro, Terça-Feira pelas 21 Horas
Dia 29 de Setembro, Terça-Feira pelas 21 Horas
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Paulo Novais
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22:12
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Super Paulo!
Mais de que o herói das legislativas 09
O Salvador da Pátria
Ele está para a personagem como a manteiga para a torrada.
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Paulo Novais
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17:28
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Bébé José
A ver vamos.
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Paulo Novais
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17:14
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THE DAY AFTER!!!
Ora, na ressaca da noite eleitoral que trouxe uma nova moldura política ao país, cabe dizer que a frase que mais retrata aquilo que se espera do futuro é de Louçã, "nada será com dantes". Claro é que isto foi dito quando o Bloco se preparava para despir a t.shirt de fundamentalistas baratos, para vestirem o fato de sérios candidatos a participarem na governação do país. Aliás, se há coisa que se percebeu claramente ontem é que, face á possibilidade de cheirar o poder, não há grade coisa que distinga as forças políticas ou os líderes.
Vitória e derrotas. Claramente que nestas eleições o maior vitorioso é Paulo Portas e o CDS/PP. Não só ultrapassou os tão ambicionados dois dígitos, como obteve um número de mandatos histórico e ainda se tornou importantíssimo na balança de poder que vai orientar o país nos próximos (em princípio) quatro anos. Se deve ou não entrar numa coligação governamental?Quanto a mim não o deve fazer... é errado e desonesto do ponto de vista dos princípios e da ideologia. Deve ter a responsabilidade de viabilizar a governabilidade do país com enorme sentido de Estado e tentando usar a sua preponderância para influenciar aspectos estratégicos.
O PS consegue um resultado muito inferior a 2005, mas contudo vence eleições em condições conjunturais do ponto de vista do emprego, da economia e das finanças bastante difíceis. Porquê? Só o tempo poderá dizer, mas como não podia deixar de ser eu tenho uma opinião. A resposta está no grande derrotado da noite.
Sinceramente a derrota é do PPD/PSD e não apenas da Manuela Ferreira Leite. O PSD foi um partido irresponsável desde 2005 até agora. Primeiro lincharam Santana Lopes quando ainda era Primeiro-Ministro, depois desgastaram-se em sucessivos ataques aos mais que muitos líderes que tiveram ao longo deste interregno governativo. De facto, não souberam estar á altura de maior partido da oposição e não foram capazes de se unir em torno de um só líder, de um só projecto. Até nisso Portas foi mais inteligente, mesmo com o assalto ao poder no CDS, soube gerir a oposição e coloca-la do lado dele. Manuela Ferreira Leite foi apenas o instrumento que o tempo quis que fosse a que disputou eleições. O PSD é claramente e mais uma vez vítima de si próprio e o grande responsável pela vitória de José Sócrates.
Claro que o Primeiro-Ministro também tem os seus méritos, mas parece-me mesmo que neste caso é mais demérito da oposição do que o contrário.
O Bloco de Esquerda chegou a cantar vitória. Tem razões para sorrir, pois duplicou a votação e a representatividade. Quase chegou ao arco da governabilidade, mas morreu na praia. Honestamente, para meu descanso. Foi um bom resultado para um partido recente, mas Louçã não conseguiu esconder a desilusão quando percebeu que teria menos deputados que o CDS/PP.
A CDU está, quanto a mim, a morrer aos bocadinhos. É compreensível desde logo porque claramente as suas ideias, a sua intervenção política está velha, caduca e em claro desuso. O comunismo é em si um ideal moribundo... inexequível... mais tarde ou mais cedo terá a morte á vista. A CDU teve mais percentagem, mas poder-se-ia ter estrepado, não fosse o aumento de deputados presentes no hemiciclo nesta legislatura. Está ao nível do habitual. O discurso do líder ainda é vinil.
Na liga dos últimos destaque para a fraquíssima votação de Manuel Monteiro e do seu projecto. Claramente deitou por terra a teoria das pessoas e das candidaturas pela região.
Esperam-nos mais quatro anos de Sócrates. Uma nota final, ninguém me tira da cabeça que um dos pontos de viragem destas eleições foi o momento em que anunciou que não iria repetir o governo, nomeadamente a Ministra da Educação. Cavaco quando se cala não ajuda o PSD, está mais do que visto.
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Ramiro Brito
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11:20
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Especial Legislativas 09
Fim de emissão
Não ponho aqui uma mira técnica porque já toda a gente pôs :)
Foi boa a festa.
Até amanhã.
Foi boa a festa.
Até amanhã.
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Rui Moreira
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01:03
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Especial Legislativas 09
Legislativas 2009 - O day after
Eu bem sei. Como já passa da meia-noite, o day after é hoje. Mas eu tenho que ir dormir. Para amanhã ficarão as opiniões e especulações sobre a governabilidade do país, as apostas sobre quanto tempo durará este governo, as manobras de Louçã e Portas, a guerra civil no PSD, as contas sobre as alianças possíveis, a fabricação de cenários e a análise exaustiva dos resultados, quer a nível nacional, quer a nível regional e local. Temos tempo para isso.
Por agora vou dormir a pensar na sorte que tenho em ter emigrado :)
A todos os que passaram por esta emissão especial "Verdade ou Consequência - Legislativas 2009", queria deixar um agradecimento pela paciência e, muito provavelmente para uma grande parte deles, um angolano "estamos juntos" de solidariedade na dor eleitoral :)
Saúdo ainda os blogues bracarenses que estiveram online neste dia de eleições: ao Avenida Central, ao Fontes do Ídolo e ao Farricoco (com uma única posta, mas muito bem esgalhada, na qual o Farricoco nos relembra a história de Pirro), um grande bem-hajam. Contamos cá estar para esse tal de day after...
Por agora vou dormir a pensar na sorte que tenho em ter emigrado :)
A todos os que passaram por esta emissão especial "Verdade ou Consequência - Legislativas 2009", queria deixar um agradecimento pela paciência e, muito provavelmente para uma grande parte deles, um angolano "estamos juntos" de solidariedade na dor eleitoral :)
Saúdo ainda os blogues bracarenses que estiveram online neste dia de eleições: ao Avenida Central, ao Fontes do Ídolo e ao Farricoco (com uma única posta, mas muito bem esgalhada, na qual o Farricoco nos relembra a história de Pirro), um grande bem-hajam. Contamos cá estar para esse tal de day after...
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Rui Moreira
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00:44
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Especial Legislativas 09
Legislativas 2009 - Os mais, os menos e os mais ou menos da noite
MAIS:
Paulo Portas: O grande animal político da actualidade portuguesa teve uma noite memorável. Vinte e um deputados, dois dígitos, PS sem maioria, terceira força política, reforço da implantação nacional do partido, possibilidade de ajudar a viabilizar a governação nos próximos anos. Um prémio que acaba por ser justo pela capacidade política que Portas insiste em mostrar, coroado com uma noite eleitoral de glória. Contudo, o CDS continua a ser um one man party. Aguarda-se com expectativa o posicionamento de Portas, especialmente no pós-autárquicas.
Cavaco Silva: Pode ter saído chamuscado destas eleições, mas tem à sua frente o cenário ideal. Papel determinante na escolha e criação de qualquer alternativa de governo que possa sair destas eleições, governo de minoria PS - e com Sócrates a Primeiro-Ministro - numa condição económica difícil e o poder de dar a última palavra sobre a polémica das escutas, lá mais para a frente. Ao contrário do que muitos dizem, Cavaco garante hoje todas as condições para assegurar a reeleição. Todos sabemos que um partido, uma maioria e uma crise dificultam a eleição de um Presidente.
MENOS:
Manuela Ferreira Leite: Continuo a achar que podia ter sido uma Primeira-Ministra séria, honesta e competente (não brilhante). Tem, ademais, a verdadeira noção sobre o cancro do endividamento que mina o país. Mas foi uma má candidata. E os portugueses confirmaram hoje que preferem bons candidatos a bons governantes. Na campanha, quase tudo lhe saiu mal. No partido, também. O silêncio egoísta de Cavaco deu-lhe a machadada final. Até às autárquicas aguenta-se, depois disso, não se sabe.
PSD: O PSD está muito doente. Já nem sequer é bem um partido, antes uma grande coligação de centro-centro, papel que alterna na vida política portuguesa com o de "saco de gatos". Ou melhor, de ratos. E já hoje se viram muitos a roer cordas. Enquanto o PSD mantiver esta tendência para a destruição de líderes, nunca vai conseguir ganhar. Seja com Manuela, seja com outro qualquer, já que todos parecem tornar-se fracos quando lá chegam. Bem podem os barões e baronetes zurzir na líder, mas o facto é que o PSD, enquanto instituição, é o maior derrotado destas eleições. Bem à frente de Manuela, a quem, na verdade, nunca ninguém augurou grande fortuna.
Manuel Monteiro: O ex-líder do CDS queria ser deputado, mas não conseguia. Fundou o PND - não foi longe. Desta vez, decidiu formar o Movimento Missão Minho, com o objectivo de ser eleito como deputado de uma região, utilizando o PND como "barriga de aluguer". É certo que a conjuntura política era fatal às suas pretensões, mas o tombo de Monteiro ficará para os anais da política portuguesa. O PND acentuou a sua completa irrelevância no país e, pior, o Minho não foi excepção. É o grande derrotado da Liga dos Últimos.
MAIS OU MENOS:
José Sócrates: O PS ganhou, mas perdeu meio milhão de votos, perdeu a maioria absoluta, tem menos eleitos do que o CDS e o PSD juntos, vê a esquerda tornar-se perigosa para ele. Só consegue maioria com o apoio do PSD, do CDS ou da esquerda toda. Tudo isto quando o PSD levou o tombo maior da história da democracia. O PS pode festejar hoje, mas a partir de amanhã são só dores de cabeça. Resta saber durante quanto tempo.
Francisco Louçã: Esta podia ter sido uma noite de glória para o Bloco. Mas não foi, apenas e só por excesso de expectativas. À sua maneira, o Bloco foi, hoje, a grande vítima das sondagens. Louçã consegue muita coisa, mas não conseguiu o que mais queria: não ficou em terceiro, não obteve dois dígitos, não é essencial à governação. Fica, apesar do grande reforço de votação, na galeria dos que, ganhando, perderam.
Jerónimo de Sousa: A CDU teve mais votos, mais deputados, mas acentuou hoje a imagem de decadência que tem vindo a revelar. Graças à fidelidade do seu eleitorado, a CDU segura-se melhor do que o BE ou o CDS em situações de grande bipolarização. Desta vez, os portugueses deram a menor votação de sempre ao Bloco Central. E a CDU ficou com um amargo de boca, por ter passado a ser a quinta força política. Ainda assim, com a crise, o desemprego e as dificuldades, temos PCP para mais uns anos. Jerónimo é o "mais ou menos" mais "mais ou menos" da noite.
Paulo Portas: O grande animal político da actualidade portuguesa teve uma noite memorável. Vinte e um deputados, dois dígitos, PS sem maioria, terceira força política, reforço da implantação nacional do partido, possibilidade de ajudar a viabilizar a governação nos próximos anos. Um prémio que acaba por ser justo pela capacidade política que Portas insiste em mostrar, coroado com uma noite eleitoral de glória. Contudo, o CDS continua a ser um one man party. Aguarda-se com expectativa o posicionamento de Portas, especialmente no pós-autárquicas.
Cavaco Silva: Pode ter saído chamuscado destas eleições, mas tem à sua frente o cenário ideal. Papel determinante na escolha e criação de qualquer alternativa de governo que possa sair destas eleições, governo de minoria PS - e com Sócrates a Primeiro-Ministro - numa condição económica difícil e o poder de dar a última palavra sobre a polémica das escutas, lá mais para a frente. Ao contrário do que muitos dizem, Cavaco garante hoje todas as condições para assegurar a reeleição. Todos sabemos que um partido, uma maioria e uma crise dificultam a eleição de um Presidente.
MENOS:
Manuela Ferreira Leite: Continuo a achar que podia ter sido uma Primeira-Ministra séria, honesta e competente (não brilhante). Tem, ademais, a verdadeira noção sobre o cancro do endividamento que mina o país. Mas foi uma má candidata. E os portugueses confirmaram hoje que preferem bons candidatos a bons governantes. Na campanha, quase tudo lhe saiu mal. No partido, também. O silêncio egoísta de Cavaco deu-lhe a machadada final. Até às autárquicas aguenta-se, depois disso, não se sabe.
PSD: O PSD está muito doente. Já nem sequer é bem um partido, antes uma grande coligação de centro-centro, papel que alterna na vida política portuguesa com o de "saco de gatos". Ou melhor, de ratos. E já hoje se viram muitos a roer cordas. Enquanto o PSD mantiver esta tendência para a destruição de líderes, nunca vai conseguir ganhar. Seja com Manuela, seja com outro qualquer, já que todos parecem tornar-se fracos quando lá chegam. Bem podem os barões e baronetes zurzir na líder, mas o facto é que o PSD, enquanto instituição, é o maior derrotado destas eleições. Bem à frente de Manuela, a quem, na verdade, nunca ninguém augurou grande fortuna.
Manuel Monteiro: O ex-líder do CDS queria ser deputado, mas não conseguia. Fundou o PND - não foi longe. Desta vez, decidiu formar o Movimento Missão Minho, com o objectivo de ser eleito como deputado de uma região, utilizando o PND como "barriga de aluguer". É certo que a conjuntura política era fatal às suas pretensões, mas o tombo de Monteiro ficará para os anais da política portuguesa. O PND acentuou a sua completa irrelevância no país e, pior, o Minho não foi excepção. É o grande derrotado da Liga dos Últimos.
MAIS OU MENOS:
José Sócrates: O PS ganhou, mas perdeu meio milhão de votos, perdeu a maioria absoluta, tem menos eleitos do que o CDS e o PSD juntos, vê a esquerda tornar-se perigosa para ele. Só consegue maioria com o apoio do PSD, do CDS ou da esquerda toda. Tudo isto quando o PSD levou o tombo maior da história da democracia. O PS pode festejar hoje, mas a partir de amanhã são só dores de cabeça. Resta saber durante quanto tempo.
Francisco Louçã: Esta podia ter sido uma noite de glória para o Bloco. Mas não foi, apenas e só por excesso de expectativas. À sua maneira, o Bloco foi, hoje, a grande vítima das sondagens. Louçã consegue muita coisa, mas não conseguiu o que mais queria: não ficou em terceiro, não obteve dois dígitos, não é essencial à governação. Fica, apesar do grande reforço de votação, na galeria dos que, ganhando, perderam.
Jerónimo de Sousa: A CDU teve mais votos, mais deputados, mas acentuou hoje a imagem de decadência que tem vindo a revelar. Graças à fidelidade do seu eleitorado, a CDU segura-se melhor do que o BE ou o CDS em situações de grande bipolarização. Desta vez, os portugueses deram a menor votação de sempre ao Bloco Central. E a CDU ficou com um amargo de boca, por ter passado a ser a quinta força política. Ainda assim, com a crise, o desemprego e as dificuldades, temos PCP para mais uns anos. Jerónimo é o "mais ou menos" mais "mais ou menos" da noite.
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Especial Legislativas 09
domingo, 27 de setembro de 2009
Braga - resultados no concelho
Com todas as freguesias apuradas e com 100.580 votantes em 149.881 inscritos (67,11% de votantes), os resultados no concelho de Braga foram os seguintes:
PS - 39,14% - 39.362 votos;
PSD - 28,96% - 29.124 votos;
BE - 10,57% - 10.632 votos;
CDS - 9% - 9.049 votos;
CDU - 6,71% - 6.747 votos;
Da liga dos últimos
PCTP/MRPP - 0,92% - 926 votos;
PND - 0,66% - 662 votos;
MEP - 0,42% - 426 votos;
PPM - 0,33% - 335 votos;
MPT-PH - 0,21% - 210 votos;
MMS - 0,18% - 181 votos;
PPV - 0,17% - 173 votos;
PNR - 0,17% - 170 votos;
POUS - 0,07% - 75 votos;
Em branco: 1,62% - 1.630 votos;
Nulos: 0,87% - 878 votos;
PS - 39,14% - 39.362 votos;
PSD - 28,96% - 29.124 votos;
BE - 10,57% - 10.632 votos;
CDS - 9% - 9.049 votos;
CDU - 6,71% - 6.747 votos;
Da liga dos últimos
PCTP/MRPP - 0,92% - 926 votos;
PND - 0,66% - 662 votos;
MEP - 0,42% - 426 votos;
PPM - 0,33% - 335 votos;
MPT-PH - 0,21% - 210 votos;
MMS - 0,18% - 181 votos;
PPV - 0,17% - 173 votos;
PNR - 0,17% - 170 votos;
POUS - 0,07% - 75 votos;
Em branco: 1,62% - 1.630 votos;
Nulos: 0,87% - 878 votos;
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Especial Legislativas 09
Resultados finais
Quando estão apuradas todas as freguesias de Portugal Continental e Ilhas, faltam apenas contabilizar os votos dos círculos eleitorais do estrangeiro (elegem dois deputados do círculo da Europa e dois de fora da Europa; à partida essa contagem deverá dar PS - 2; PSD - 2), aqui ficam os resultados:
5.658.778 votantes em 9.337.314 inscritos (60,6% de votantes), os resultados no Continente e ilhas foram os seguintes:
PS - 36,56% - 2.068.665 votos, 96 deputados eleitos;
PSD - 29,09% - 1.646.097 votos, 78 deputados eleitos;
CDS - 10,46% - 592.064 votos, 21 deputados eleitos;
BE - 9,85% - 557.109 votos, 16 deputados eleito;
CDU - 7,88% - 446.174 votos, 15 deputados eleito;
5.658.778 votantes em 9.337.314 inscritos (60,6% de votantes), os resultados no Continente e ilhas foram os seguintes:
PS - 36,56% - 2.068.665 votos, 96 deputados eleitos;
PSD - 29,09% - 1.646.097 votos, 78 deputados eleitos;
CDS - 10,46% - 592.064 votos, 21 deputados eleitos;
BE - 9,85% - 557.109 votos, 16 deputados eleito;
CDU - 7,88% - 446.174 votos, 15 deputados eleito;
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Especial Legislativas 09
Portas ganha duas vezes
Portas não ganhou só as eleições: também ganhou o Prémio "afiambrador 2009". Grande discurso do vencedor das eleições e, agora também, vencedor da noite eleitoral. A manobra de subir ao palco quando Sócrates falava e aguardar que ele acabasse foi mesmo à Portas. Como quem diz ao Sócrates "Podia ter-te feito o que tu fizeste ao Alegre, mas não faço."
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Especial Legislativas 09
Braga - Resultados finais
Com todas as freguesias apuradas e com 497.702 votantes em 762.944 inscritos (65,23% de votantes), os resultados no distrito de Braga foram os seguintes:
PS - 41,74% - 207.642 votos, 9 deputados eleitos;
PSD - 30,82% - 153.331 votos, 6 deputados eleitos;
CDS - 9,67% - 48.085 votos, 2 deputados eleitos;
BE - 7,8% - 38.711 votos, 1 deputado eleito;
CDU - 4,63% - 22.999 votos, 1 deputado eleito;
Da liga dos últimos
PND - 0,77% - 3.814 votos;
PCTP/MRPP - 0,76% - 3.787 votos;
PPM - 0,31% - 1.515 votos;
MEP - 0,31% - 1.519 votos;
MPT-PH - 0,24% - 1.203 votos;
PNR - 0,17% - 827 votos;
PPV - 0,16% - 802 votos;
MMS - 0,17% - 821 votos;
POUS - 0,08% - 379 votos;
Em branco: 1,38% - 6.861 votos;
Nulos: 0,98% - 4.857 votos;
PS - 41,74% - 207.642 votos, 9 deputados eleitos;
PSD - 30,82% - 153.331 votos, 6 deputados eleitos;
CDS - 9,67% - 48.085 votos, 2 deputados eleitos;
BE - 7,8% - 38.711 votos, 1 deputado eleito;
CDU - 4,63% - 22.999 votos, 1 deputado eleito;
Da liga dos últimos
PND - 0,77% - 3.814 votos;
PCTP/MRPP - 0,76% - 3.787 votos;
PPM - 0,31% - 1.515 votos;
MEP - 0,31% - 1.519 votos;
MPT-PH - 0,24% - 1.203 votos;
PNR - 0,17% - 827 votos;
PPV - 0,16% - 802 votos;
MMS - 0,17% - 821 votos;
POUS - 0,08% - 379 votos;
Em branco: 1,38% - 6.861 votos;
Nulos: 0,98% - 4.857 votos;
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Rui Moreira
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Especial Legislativas 09
Braga - PS 9, PSD 6, CDS 2, BE 1, CDU 1
Entraram
Ricardo Gonçalves (PS)
Deolinda Isabel Costa Coutinho (PS)
Maria Teresa Machado Fernandes (PSD)
Altino Bessa (CDS) parabéns Tinoooo!
Agostinho Lopes (CDU) um excelente deputado comunista do distrito de Braga.
Ricardo Gonçalves (PS)
Deolinda Isabel Costa Coutinho (PS)
Maria Teresa Machado Fernandes (PSD)
Altino Bessa (CDS) parabéns Tinoooo!
Agostinho Lopes (CDU) um excelente deputado comunista do distrito de Braga.
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Rui Moreira
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Especial Legislativas 09
Não tem nada a ver com Legislativas
Repararam que a sondagem Rua do Souto sobre as autárquicas passou de um vencedor destacado, Ricardo Rio para Mesquita Machado também com destaque! E acho que foi hoje. Eles andam por aí...
Será que também estamos sobre escuta?
E com esta me despeço, até amanhã que começa a campanhã para as autarquicas.
Será que também estamos sobre escuta?
E com esta me despeço, até amanhã que começa a campanhã para as autarquicas.
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Paulo Novais
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22:57
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Braga: PS 7, PSD 5, CDS 1. BE 1
Entraram:
Laurentino Dias (PS)
Emídio Guerreiro (PSD)
Laurentino Dias (PS)
Emídio Guerreiro (PSD)
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Rui Moreira
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Especial Legislativas 09
Paulo Portas
Paulo Portas é o maior vencedor da noite. O PS ganhou mas perdeu a maioria. O PSD estatelou-se. O BE reforçou-se mas nem consegue os 10% nem ser a terceira força política. A CDU acentuou o seu desgate lento.
O CDS foi o único partido que cumpriu todos, mas mesmo todos, os seus objectivos. É o grande vencedor destas eleições, a seguir a Cavaco.
Por isso, merece os meus parabéns. É, de facto, um político brilhante.
O CDS foi o único partido que cumpriu todos, mas mesmo todos, os seus objectivos. É o grande vencedor destas eleições, a seguir a Cavaco.
Por isso, merece os meus parabéns. É, de facto, um político brilhante.
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Rui Moreira
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22:48
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Especial Legislativas 09
E o discurso de vitória...
Do Cavaco Silva? Demora muito?
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Rui Moreira
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Especial Legislativas 09
Liga dos últimos
Manuel Monteiro é o maior derrotado dos pequeninos. O PND levou um tombo a nível nacional e o Deputado do Minho arrisca-se a não chegar a um por cento dos votos no distrito de Braga.
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Rui Moreira
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22:43
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Especial Legislativas 09
e logo depois de Louçã se afiambrar indecentemente ao poderrrrr
A primeira pergunta da jornalista foi basicamente isto: Com o resultado do CDS acha que o Sócrates lhe vai ligar patavina?
Louçã, como não poderia deixar de ser, reagiu com alguma indignação. Isto vai ser giro, vai...
Louçã, como não poderia deixar de ser, reagiu com alguma indignação. Isto vai ser giro, vai...
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Rui Moreira
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22:41
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Especial Legislativas 09
Frases da noite...
Ferreira Leite deixa discussão sobre liderança do PSD para depois das autárquicas
Vieira da Silva diz que PS obteve uma "vitória clara e inequívoca"
Bloco de Esquerda: "Tirámos a arrogância ao Partido Socialista"
CDS-PP diz estar perto de um “resultado histórico”
CDU diz que aumenta votos e destaca fim da maioria absoluta
Marco António Costa apela ao fim do Cavaquismo
Vieira da Silva diz que PS obteve uma "vitória clara e inequívoca"
Bloco de Esquerda: "Tirámos a arrogância ao Partido Socialista"
CDS-PP diz estar perto de um “resultado histórico”
CDU diz que aumenta votos e destaca fim da maioria absoluta
Marco António Costa apela ao fim do Cavaquismo
Fonte: Publico
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Paulo Novais
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À esquerrda nada de novo
Louçã: O Bloco rrrreforçou a sua prrresença e a sua forrrça e conseguiu no parrlamento uma alterrnativa de rresposta, de rrigorrr e de rresponsabilidade que logrrou derrrrotarrrr a arrrrrogância deste goverrrrrno. Contrrrrra óóorrrricoos, marrrcharrrr, marrrcharrrrr!!!
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Rui Moreira
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Especial Legislativas 09
"Nada será como dantes!" Louçã 2009
Discurso de suspense.... abriu a porta a Sócrates, divulgou as condições do negócio! Parafraseando um amigo comum de alguns foristas da RUA, "Só te aviso!". Eu digo... isto pode ser muito grave.
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Ramiro Brito
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22:31
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PS - Meia vitória
O PS ganhou as eleições. Mas perdeu a maioria absoluta. E, a partir de agora, só vence a direita no parlamento se tiver do seu lado a esquerda. É que - tudo indica - o PS vai ter menos deputados do que o CDS e o PSD juntos. Bem vistas as coisas, é um bocadinho mais do que perder a maioria absoluta.
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Rui Moreira
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22:31
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Especial Legislativas 09
Braga - PS 6, PSD 4, CDS 1, BE 1
Entrou Sónia Fertuzinhos (PS).
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Rui Moreira
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Especial Legislativas 09
Braga - ponto de situação
85 freguesias por apurar (de 515)
PS - 42,2%
PSD - 30,96%
CDS - 9,6%
BE - 7,51%
CDU - 4,47%
Da liga dos últimos
PCTP/MRPP - 0,74%
PND - 0,77%
PPM - 0,31%
MEP - 0,3%
MPT-PH - 0,25%
PNR - 0,17%
PPV - 0,15%
MMS - 0,16%
POUS - 0,08%
PS - 42,2%
PSD - 30,96%
CDS - 9,6%
BE - 7,51%
CDU - 4,47%
Da liga dos últimos
PCTP/MRPP - 0,74%
PND - 0,77%
PPM - 0,31%
MEP - 0,3%
MPT-PH - 0,25%
PNR - 0,17%
PPV - 0,15%
MMS - 0,16%
POUS - 0,08%
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Especial Legislativas 09
CNN Latest News
Jerónimo está a falar. A CDU ganhou!
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Especial Legislativas 09
Braga - Bloco elege o primeiro deputado por Braga da sua história
Pedro Manuel Bastos Rodrigues Soares (BE) foi eleito deputado pelo círculo eleitoral de Braga.
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22:05
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Especial Legislativas 09
Cavaquite aguda
Depois do que aconteceu em 2005, reforça-se hoje uma tendência: quando Cavaco se recusa a interferir na campanha, o PSD leva um banho.
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Especial Legislativas 09
Notícia de Última Hora!
CDU não muda o disco e ainda não descobriu o CD!
Discurso de Jerónimo de Sousa parece um permanente Deja Vu das noites eleitorais! Minto... com uma diferença: lança as autárquicas!
Discurso de Jerónimo de Sousa parece um permanente Deja Vu das noites eleitorais! Minto... com uma diferença: lança as autárquicas!
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22:00
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Especial Legislativas 09
Braga: PS 5 - PSD 4, CDS 1
Entraram, desde a última actualização:
Fernando Moniz (PS)
Fernando Nuno Fernandes Ribeiro dos Reis (PSD)
Fernando Moniz (PS)
Fernando Nuno Fernandes Ribeiro dos Reis (PSD)
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Especial Legislativas 09
O rolo compressor está em marcha
TSF: MFL tem condições para continuar?
Luís Filipe Menezes: Até às autárquicas o PSD deve cerrar fileiras em torno da sua liderança.
TSF: E depois?
LFM: Depois, é óbvio que esta não é a minha direcção nacional e e que esta direcção nacional não tem condições nenhumas para continuar.
TSF: Candidata-se?
LFM: Não, sou candidato a Gaia. O candidato deve ser um jovem.
TSF: Passos Coelho?
LFM: Este não é o momento adequado para avançar com nomes.
(citado de memória)
Luís Filipe Menezes: Até às autárquicas o PSD deve cerrar fileiras em torno da sua liderança.
TSF: E depois?
LFM: Depois, é óbvio que esta não é a minha direcção nacional e e que esta direcção nacional não tem condições nenhumas para continuar.
TSF: Candidata-se?
LFM: Não, sou candidato a Gaia. O candidato deve ser um jovem.
TSF: Passos Coelho?
LFM: Este não é o momento adequado para avançar com nomes.
(citado de memória)
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Especial Legislativas 09
Braga - Liga dos últimos
PND ultrapassa PCTP/MRPP.
PND - 0,79%
PCTP/MRPP - 0,75%
PND - 0,79%
PCTP/MRPP - 0,75%
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21:46
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Especial Legislativas 09
CDS/PP vs BE
Acho que Francisco Louçã a esta hora gostava de cheirar a peixe... mais beijo menos beijo.
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Paulo Novais
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As noites eleitorais estão cada vez mais fugazes...
Já quase só falta ouvir o discurso de vitória de Cavaco Silva, perdão, de José Socrates :)
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Rui Moreira
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21:44
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Especial Legislativas 09
CDS elege na Madeira!
CDS elege pela primeira vez um deputado pela Madeira.
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Ramiro Brito
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21:42
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Braga: PS 4 - PSD 3 - CDS 1
Entraram Maria Francisca Fernandes de Almeida (PSD) e Telmo Correia (CDS).
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Rui Moreira
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21:41
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Especial Legislativas 09
Manuela Ferreira Leite 2
Em minha opinião o PPD/PSD teve um excelente candidato a primeiro ministro.
Alguma coisa falhou. Uma má campanha, apática, cheia de casos, uma dinâmica muito má, um programa que apreceu tardiamente... enfim.
Quem perde mais é Portugal e os portugueses.
Alguma coisa falhou. Uma má campanha, apática, cheia de casos, uma dinâmica muito má, um programa que apreceu tardiamente... enfim.
Quem perde mais é Portugal e os portugueses.
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Paulo Novais
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Não dá para resistir... eis a nódoa!
A intervenção do jornalista da SIC sobre a "festa" no Largo do Rato é do pior. Até o número do autocarro que para em frente á sede disse... tipo, quem quiser lá ir já sabe como!
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Ramiro Brito
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21:40
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Em directo do Sofitel
Manuela Ferreira Leite diz (por outras palavras) que só coloca o lugar à disposição se perder as autárquicas.
Sai rapidamente de cena, a falar de autárquicas. Esteve bem.
Sai rapidamente de cena, a falar de autárquicas. Esteve bem.
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Rui Moreira
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21:38
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Especial Legislativas 09
Correcção á "notícia SIC"
Na minha opinião "Manuela Ferreira Leite não se demite!"... quanto a mim, por enquanto!
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Braga: PS 4 - PSD 2
Entrou Luís Morgado Laranjeiro (PS).
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Especial Legislativas 09
Manuela Ferreira Leite 1
Autárquicas na forja... MFL não demite... para já.
Também penso que não será posta em causa a sua liderança antes de dia 11 de Outubro.
Até porque pode levar mais umas pazadas de terra em cima!
Venha o congresso.
Também penso que não será posta em causa a sua liderança antes de dia 11 de Outubro.
Até porque pode levar mais umas pazadas de terra em cima!
Venha o congresso.
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Paulo Novais
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Rumo ao abismo
A JSD canta "Ninguém pára a Manela, ninguém pára a Manela alllez ohhhh"
Vai falar. Demite-se?
Vai falar. Demite-se?
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21:33
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Especial Legislativas 09
Braga: PS 3 - PSD 2
Entrou Teresa Venda (PS). Teresa Venda é uma independente candidata pelo PS, vinda do Movimento Humanismo e Democracia (salvo erro é este o nome). Ouvimos falar dela na campanha pelo Não à despenalização do aborto.
Gosto dela e acho que é uma excelente deputada democrata-cristã de centro-esquerda (embora com pouca ligação ao distrito). Para ela, os meus sinceros parabéns.
Gosto dela e acho que é uma excelente deputada democrata-cristã de centro-esquerda (embora com pouca ligação ao distrito). Para ela, os meus sinceros parabéns.
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Rui Moreira
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21:24
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Especial Legislativas 09
Braga - Miguel Macedo entra
Miguel Macedo (PSD) está eleito. Até agora, quando estão apuradas 240 freguesias (cerca de 46% dos votos), PS e PSD estão com dois deputados cada.
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Rui Moreira
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21:20
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Especial Legislativas 09
Rua do Souto à escuta (Manuela Fereira Leite)
Segundo a TSF, a Hora da Verdade é daqui a dez minutos
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Rui Moreira
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21:17
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Especial Legislativas 09
Eles estão com sede!
Miguel Portas já diz que amanhã começam sérios problemas para o PS!
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Ramiro Brito
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21:12
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Braga II
192 freguesias apuradas (de 515)
PS - 43,03%
PSD - 30,1%
CDS - 9,38%
BE - 7,67%
CDU - 4,55%
Da liga dos últimos
PCTP/MRPP - 0,76%
PND - 0,74%
PPM - 0,34%
MEP - 0,29%
MPT-PH - 0,26%
PNR - 0,17%
PPV - 0,16%
MMS - 0,16%
POUS - 0,08%
PS - 43,03%
PSD - 30,1%
CDS - 9,38%
BE - 7,67%
CDU - 4,55%
Da liga dos últimos
PCTP/MRPP - 0,76%
PND - 0,74%
PPM - 0,34%
MEP - 0,29%
MPT-PH - 0,26%
PNR - 0,17%
PPV - 0,16%
MMS - 0,16%
POUS - 0,08%
Braga I
No distrito de Braga, já entraram, até ao momento:
PS
António José Seguro
António Braga
PSD
João de Deus Pinheiro
fonte: DGAI
PS
António José Seguro
António Braga
PSD
João de Deus Pinheiro
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Especial Legislativas 09
Black Out do PSD
No PSD ninguém comenta as projecções! João de Deus Pinheiro diz que só comenta depois de Manuela Ferreira Leite! Está tudo muito esquisito!
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Plano Nacional de Matemática
São estas as contas que contam:
PS -36,2% – 40,4% (99 – 103 deputados)
PSD -26,9% – 30,7% (74 -77 deputados)
BE – 9,0% – 11,2% (18 – 20 deputados)
CDS-PP – 7,7% -9,9% (15 -17 deputados)
CDU – 6,5% – 8,7% (13 – 15 debutados)
Estou um bocado longe das informações. A internet de Angola, mais uma vez... Mas se a distribuição dos deputados atribuida pela generalidade das projecções for semelhante a esta, devem estar a fazer-se muitas contas de cabeça (ou de Magalhães) nas sedes de campanha.
São precisos 116 deputados para assegurar uma maioria parlamentar, ainda que de ocasião.
PS -36,2% – 40,4% (99 – 103 deputados)
PSD -26,9% – 30,7% (74 -77 deputados)
BE – 9,0% – 11,2% (18 – 20 deputados)
CDS-PP – 7,7% -9,9% (15 -17 deputados)
CDU – 6,5% – 8,7% (13 – 15 debutados)
Estou um bocado longe das informações. A internet de Angola, mais uma vez... Mas se a distribuição dos deputados atribuida pela generalidade das projecções for semelhante a esta, devem estar a fazer-se muitas contas de cabeça (ou de Magalhães) nas sedes de campanha.
São precisos 116 deputados para assegurar uma maioria parlamentar, ainda que de ocasião.
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Especial Legislativas 09
Manuelinha, quero ir jantar...
A que horas é a Hora da Verdade?
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Rui Moreira
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20:54
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Especial Legislativas 09
Já se pode dar os parabéns ao Altino?
O CDS sempre mete dois deputados por Braga? E o Manuel Monteiro, consegue entrar?
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Rui Moreira
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Especial Legislativas 09
Aceitam-se apostas
Manuela Ferreira Leite demite-se hoje?
Eu acho que é muito provável.
Eu acho que é muito provável.
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Rui Moreira
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20:36
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Especial Legislativas 09
Vitória da razão sobre o espectáculo!
Santana Lopes... "Reflectir o Futuro!" ... como disse um dia: Ele anda por aí!
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Ramiro Brito
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Vitória Personalizada
Júdice fala em escolha entre duas pessoas. Personaliza a vitória em José Sócrates e a derrota em Manuela Ferreira Leite.
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Uma pergunta
Quando é que será o discurso de vitória de Cavaco Silva?
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Especial Legislativas 09
A CDU não quer falar em vitórias ou em derrotas
(Albano Nunes, da Comissão Política Nacional do PCP)
Uiiiii... Os comunistas nem se atrevem a dizer que ganharam? Isto está mau para a CDU.
Uiiiii... Os comunistas nem se atrevem a dizer que ganharam? Isto está mau para a CDU.
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Rui Moreira
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20:26
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O CDS ainda não está pronto
As primeiras declarações de Pedro Mota Soares após as projecções são ainda bastante cautelosas. A maioria absoluta do PS caiu. Mas a dúvida agora é saber se o CDS está tão pronto como o Bloco. E saber se fica em 3.º, em 4.º ou em 5.º (a CDU costuma ficar sempre no topo dos intervalos que lhe são dados pelas sondagens). Caso se confirmem estas projecções, o Bloco pode dar com os burros na água. Sócrates, tendo que governar com minoria, pode preferir (e se calhar prefere) ceder ao CDS do que ao Bloco.
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20:21
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Especial Legislativas 09
O Bloco está pronto
" O Bloco vai ter um papel de grande relevância e de decisão na AR" (...) "Estamos prontos" - Luís Fazenda
Já se estão a afiambrar.
Já se estão a afiambrar.
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Fontes de resultados
Neste link é possivel ver os resultados por distrito, concelho, freguesia.
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Luis Fazenda!
"Tiramos a arrogância ao PS"... a ver vamos se não vão estar com eles, de mão dada!
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Ramiro Brito
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Ora porra!
PS pode fazer coligações com CDS/PP e BE.
PPD/PSD leva um autêntico banho. Nem com o CDS/PP pode fazer coligação e ser alternativa de governo.
Os meus palpites da 19:10 sempre se confirmaram... infelizmente.
PPD/PSD leva um autêntico banho. Nem com o CDS/PP pode fazer coligação e ser alternativa de governo.
Os meus palpites da 19:10 sempre se confirmaram... infelizmente.
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Paulo Novais
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Primeiras Projecções
PS - 36,2 a 40%
PSD - 26,9 a 30,7%
BE - 9 a 11,2%
CDS - 7,7 a 9,9%
CDU - 6,5 a 8,7%
CDS mete 2 deputados em Braga
BE mete 1 deputados em Braga
FONTE: SIC
PSD - 26,9 a 30,7%
BE - 9 a 11,2%
CDS - 7,7 a 9,9%
CDU - 6,5 a 8,7%
CDS mete 2 deputados em Braga
BE mete 1 deputados em Braga
FONTE: SIC
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Ramiro Brito
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20:00
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Primeiras projecções
RTP
PS - 36 a 40%
PSD - 25 a 29%
BE - 9 a 12%
CDS - 8,5 a 11,5%
CDU 7 a 10%
SIC
PS - 36,2 a 40,4%
PSD - 26,9 a 30,7%
BE 9 a 12%
CDS - 7,7 a 9,9%
CDU - 6,5 a 8,7%
TVI
PS - 36 a 40%
PSD - 26,3 a 30,3%
CDS 8,6 a 11,6%
BE - 8,5 a 11,5%
CDU - 6 a 9%
Primeiras notas: O PS e o Bloco ganharam, embora o PS tenha perdido a maioria absoluta. O CDS pode ter tido um bom resultado (caso se confirme a previsão da TVI, um belíssimo resultado, mas é o partido sobre o qual há mais dúvidas). A CDU continua a definhar e pode estar à beira de um mau resultado. Mas a luta pelo 3.º lugar está renhida. O PSD pode vir a ter um resultado pior do que o de 2005, o que é um descalabro. No PSD vão rolar cabeças. Uma última nota: definitivamente, não somos alemães. :)
PS - 36 a 40%
PSD - 25 a 29%
BE - 9 a 12%
CDS - 8,5 a 11,5%
CDU 7 a 10%
SIC
PS - 36,2 a 40,4%
PSD - 26,9 a 30,7%
BE 9 a 12%
CDS - 7,7 a 9,9%
CDU - 6,5 a 8,7%
TVI
PS - 36 a 40%
PSD - 26,3 a 30,3%
CDS 8,6 a 11,6%
BE - 8,5 a 11,5%
CDU - 6 a 9%
Primeiras notas: O PS e o Bloco ganharam, embora o PS tenha perdido a maioria absoluta. O CDS pode ter tido um bom resultado (caso se confirme a previsão da TVI, um belíssimo resultado, mas é o partido sobre o qual há mais dúvidas). A CDU continua a definhar e pode estar à beira de um mau resultado. Mas a luta pelo 3.º lugar está renhida. O PSD pode vir a ter um resultado pior do que o de 2005, o que é um descalabro. No PSD vão rolar cabeças. Uma última nota: definitivamente, não somos alemães. :)
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Rui Moreira
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19:53
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Especial Legislativas 09
Já falta pouco!!!
Às 20h mega sondagem SIC, mas com os comentários de Pacheco Pereira, Lobo Xavier e António Costa!!
Lobo Xavier já fala do vazio temático da campanha e dos seus actores que justificam a abstenção que se prevê!!
Frase Chave a esta hora: MEDO dominou a campanha! "Santana Lopes" á Renascença
Lobo Xavier já fala do vazio temático da campanha e dos seus actores que justificam a abstenção que se prevê!!
Frase Chave a esta hora: MEDO dominou a campanha! "Santana Lopes" á Renascença
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Ramiro Brito
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19:48
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Acabo de ouvir o Pedro Mota Soares na TSF
... e posso estar muito enganado (a bem do país, espero) mas algo me diz que o CDS vai ficar em quinto.
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Rui Moreira
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19:42
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Especial Legislativas 09
Grande vitória do centro-direita
Na Alemanha, Angela Merkel acaba de anunciar que formará governo com os liberais.
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Rui Moreira
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19:39
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Especial Legislativas 09
A Abrir!
Boa noite a todos os leitores, comentadores e participantes do RUA DO SOUTO. Antes de mais pedir desculpa pelo atraso na minha chegada á rua! Espero que tenhamos uma grande noite eleitoral e acima de tudo que saia a ganhar Portugal e a Democracia Portuguesa... Claro que tenho a minha preferência pessoal ;) SIC dá entre 36,9% a 41,1% de abstenção. Continuamos a ter aqui um grande objectivo a bater no futuro. A pergunta é: O que fazer para levar as pessoas a participarem????
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Ramiro Brito
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19:33
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Outros campeonatos - Manuel Monteiro
Será que poderemos vir a ter um orçamento dos três pês? Aqui está uma boa razão para seguir os resultados de Braga com muita atenção.
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Rui Moreira
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19:28
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Especial Legislativas 09
Projecções - Abstenção
De acordo com a Eurosondagem, a abstenção situar-se-á entre os 36,9% e os 41,1%. A RTP aponta para uma abstenção entre as 38% e os 43%. Recorde-se que em 2005 votaram 65,02% dos eleitores.
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Rui Moreira
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19:18
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Especial Legislativas 09
Parabéns estão em ordem ao PS
Sem se saberem neste momento as sondagens posso alvitrar o seguinte:
CDS/PP - chega aos 2 dígitos
BE - pouco passa dos 2 dígitos
CDU - ganha o quinto lugar
Trata-se de um palpite (ou não) mas também não somos lidos nem na Madeira ou Açores.
PS - vencedor das Legislativas 09
PPD/PSD - leva uma grande coça (quem sabe a punir estas presidencialisses todas).CDS/PP - chega aos 2 dígitos
BE - pouco passa dos 2 dígitos
CDU - ganha o quinto lugar
Trata-se de um palpite (ou não) mas também não somos lidos nem na Madeira ou Açores.
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Paulo Novais
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19:10
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Mau, Maria (ou mau Manuela)
Estou a ouvir a emissão da TSF. De acordo com a repórter que entrou em directo na edição das 19h, o Altis já tem muito mais notáveis do que a sede de campanha do PSD. É certo que MFL ainda não chegou, mas nunca é bom sinal... No CDS o ambiente é tranquilo, o que significa que o resultado é melhor do que em 2005, mas nada de especial. Vão reclamar meia vitória. Em eleições nacionais, estes ambientes não costumam enganar. No BE lançam-se aos 10%. Mau mau Maria... Vamos ver...
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Rui Moreira
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19:03
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Especial Legislativas 09
19h
As urnas fecharam no continente e na Madeira. Já só se vota nos Açores.
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Rui Moreira
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19:01
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Especial Legislativas 09
Isto é melhor do que o futebol português
De certeza que hoje vai aparecer gente a dizer mal das nomeações, a queixar-se do árbitro e reclamar vitórias morais. E até aposto que poderá haver uma ou outra chicotada psicológica. O que, apesar de o campeonato ser fraquinho e de se jogar muito mal e, em regra, para o empate, sempre anima os adeptos...
Em jeito de graçola de oportunidade, dir-se-á que, desde há muito tempo, se vem assistindo a uma espécie de paulobentização da política portuguesa...
Em jeito de graçola de oportunidade, dir-se-á que, desde há muito tempo, se vem assistindo a uma espécie de paulobentização da política portuguesa...
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Rui Moreira
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18:53
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Especial Legislativas 09
Jet lag
As urnas fecham às 19h em Portugal Continental e na Madeira e às 20h nos Açores. E só às 20h é que temos projecções. É isso, não é?
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Rui Moreira
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18:40
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Especial Legislativas 09
E em Braga, que tal?
Em 2005, o Partido Socialista venceu no círculo de Braga com 45,42% dos votos, elegendo nove deputados. O PSD elegeu sete com 32,88% dos votos. CDS-PP e CDU elegeram um deputado cada, com 7,82% e 4,78%, respectivamente. O BE com 4,61% ficou a escassos votos de conquistar um deputado.
Vamos ver como é que isto corre este ano. Estou curioso, em particular sobre a votação no concelho de Braga.
Vamos ver como é que isto corre este ano. Estou curioso, em particular sobre a votação no concelho de Braga.
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Rui Moreira
às
18:26
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Especial Legislativas 09
Outros campeonatos
Uma das questões mais relevantes da noite eleitoral vai ser saber-se qual a empresa de sondagens que mais se espalha ao comprido desta vez.
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Rui Moreira
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18:21
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Especial Legislativas 09
Entretanto, na Alemanha... (actualização)
Também é dia de eleições legislativas. E, a avaliar pelas primeiras projecções, parece que escolheram o centro-direita. Vá-se lá entender estes gajos...
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Rui Moreira
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18:05
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Especial Legislativas 09
Abstenção
Aparentemente, e segundo os dados disponíveis às 16 horas, a abstenção vai crecer em relação à das eleições legislativas de 2005. Até às 16 horas tinham votado cerca de 43,3% dos eleitores inscritos, de acordo com dados da DGAI. Não faço a menor ideia se o dia está agradável aí, se deu para ir à praia ou nem por isso... Aqui em Luanda tivemos cacimbo até tarde, e os que estão cá há mais tempo queixaram-se do frio, mas para mim, que sou de Braga e passo férias em Esposende, estava um belíssimo dia. Nem ponta de nortada. Pode ser que as pessoas tenham aproveitado para passear e votem mais para o final da tarde...
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Rui Moreira
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17:55
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Especial Legislativas 09
Portugal já não está atrasado 50 anos...
A medir pelo facto de existirem zonas do país, onde só hoje se entregaram aos eleitores os boletins de voto para as europeias 09 podemos talvez concluir que já só estamos atrasados em relação á europa pouco mais de um par de meses.
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Paulo Novais
às
15:31
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Especial Legislativas 09
Verdade ou consequência?
Hoje o país vai escolher deputados e irá também, ainda que de forma indirecta, decidir quem é que vai governar no próximos - eu diria dois - anos. Em Portugal Continental e na Madeira, as urnas estão abertas desde as oito horas. Nos Açores, o acto eleitoral começou um bocadinho mais tarde, tal como a emissão especial do Rua do Souto. Afinal de contas, é Domingo no mundo. Bom dia Portugal!
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Rui Moreira
às
10:58
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hoje não falo de futebol
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Se José Sócrates fosse um sistema operativo.
Estaria indubitavelmente, instalado num computador Magalhães (caso se encontre um).
E seria com toda a certeza fruto de uma parceria de uma empresa portuguesa com dividas ao estado e uma grande empresa de software americana, cujo fundador se chama Bill.
Chamar-se-ia provavelmente Setarcos e necessitaria de imenso espaço em disco para ser instalado. Também seria criado a pensar numa optimização para execução com os novos processadores Simple X (lê-se simpléx).
Prometeria ser possível o financiamento da aquisição através Plano Tecnológico Portugal a Inovar.
Versões
Teria duas versões adequadas a duas condições de venda totalmente antagónicas. Uma Soft para utilizadores indecisos, abertos a outras marcas ou simplesmente para aqueles se sentem compelidos a instalar o que o irmão já tem em casa.
Esta, seria originalmente construída em português, embora pudesse ter alguns erros ortográficos.
A outra Hard para utilizadores mais seguidistas e para os que ainda não conhecem e não querem conhecer outro sistema alternativo, ou para aqueles que apenas instalam o que podem piratear.
Seria construída de raiz em espanhol e depois traduzida por módulos para português (com a ajuda do próprio Sócrates).
Ambas as versões ofereceriam alguns jogos, embora o que se espera que provoque mais o interesse dos apreciadores seria o Pinóquio X, um jogo em que o jogador defronta o computador e lhe faz perguntas. Por cada resposta errada do computador cresce-lhe um nariz . Quando o nariz estiver no seu máximo tamanho o computador é que ganha o jogo. Ou seja, o jogador só ganha enquanto o nariz do computador estiver pequeno ou nulo.
Outra novidade seria o jogo Eliminar Jornalistas em que o jogador também joga contra o computador. Aqui a função do jogador é evitar que o programa abata jornalistas. Ganha o que conseguir proteger (jogador) ou abater (computador) mais jornalistas.
Traria também um pequeno programa de processamento de texto. Foi aliás com este programa, ainda na sua fase se testes, que foi escrito o programa de governo do partido socialista.
O processador de texto teria o nome de Vital, em homenagem ao próprio, por este ser perito em conseguir resultados negativos só por colocar os pensamentos em palavras.
Processamento
A velocidade de processamento prometeria ser do mais empenhado que existe no mercado, sendo optimizado por forma a incorporar o novo sistema TGV (Transporte de Grande Velocidade) que, segundo Sócrates, garante velocidades muito acima da concorrência. No entanto a incorporação deste sistema comprometeria seriamente os custos, tendo com é óbvio repercussão no preço final a pagar pelo utilizador.
Acessibilidade
Também em questões de acessibilidade o novo sistema operativo prometeria revolucionar a industria e impor uma nova fasquia. Teria um narrador de ecrã e de operações melhorado para ajuda a invisuais (diz-se que a voz da narração será de Manuela Moura Guedes). O sistema de vídeo permitiria, para facilitar a leitura, um aumento do tamanho da imagem do ecrã muito semelhante à percentagem do desemprego em Portugal.
Suporte 64-Bits
Para suportar a tecnologia de processamento de 64-Bit, com a sua maior velocidade de informação, os construtores deste sistema operativo resolveriam o problema adicionando o sistema NAAL (Novo Aeroporto de Alcochete/Lisboa) que promete capacidade para todo o tráfego adicional. Em conjunto com o sistema TAPL (Terceira Autoestrada Porto-Lisboa) e a também a NTST (Nova Travessia Sobre o Tejo) prometem diversidade de distribuição e de acesso à informação. No entanto, também aqui a incorporação destes três sistemas teria repercussão no preço final a pagar pelo utilizador.
Vídeo
No que refere à manipulação e reprodução de imagem de vídeo, um novo programa seria desenvolvido em conjunto com a grande empresa espanhola Prizza, que prometeria total disponibilidade de som e imagem, desde que devidamente compatível com o próprio programa. Prometeria também a possibilidade de reprodução de televisão embora apenas para 3 canais (nenhum destes se pode chamar TVI).
Prometeria também ampla diversidade de locais para captura de som (ideal para forças de informação e segurança ligadas ao governo). Promete-se a mesma funcionalidade vídeo já na próxima versão BB (Big Brother).
Expansão/evolução
O sistema operativo seria desenvolvido com recurso a tecnologia de expansão e crescimento dos computadores conforme as conveniências (mesmo a proibida; nada que uns ajustes aqui e ali no PDM não resolvam), tecnologia essa de ultima geração e com a designação Freeporta.
Ambiente de trabalho
O novo ambiente de trabalho (desktop) promete simplificar todas as tarefas do utilizador, sendo apelativo, simples e sedutor. O seu protótipo ganhou já o prémio Sexy Platina do Correio da Manhã, pelo que a versão final promete ser ainda mais reveladora.
Erros e problemas detectados
A lista é de tal forma longa que, para terem uma ideia, se recomenda a leitura do programa de governo do partido socialista.
Formação
Em relação à formação sobre este novo sistema operativo, está garantida a criação de um novo curso superior (onde a média de acesso será sempre inferior a 6) e a inclusão também nas Novas Oportunidades.
Como nota de encerramento, realçamos o facto de no desenvolvimento deste novo sistema operativo, na sua futura produção e comercialização, poderem vir a ser criados 150.000 novos postos de trabalho.
E seria com toda a certeza fruto de uma parceria de uma empresa portuguesa com dividas ao estado e uma grande empresa de software americana, cujo fundador se chama Bill.
Chamar-se-ia provavelmente Setarcos e necessitaria de imenso espaço em disco para ser instalado. Também seria criado a pensar numa optimização para execução com os novos processadores Simple X (lê-se simpléx).
Prometeria ser possível o financiamento da aquisição através Plano Tecnológico Portugal a Inovar.
Versões
Teria duas versões adequadas a duas condições de venda totalmente antagónicas. Uma Soft para utilizadores indecisos, abertos a outras marcas ou simplesmente para aqueles se sentem compelidos a instalar o que o irmão já tem em casa.
Esta, seria originalmente construída em português, embora pudesse ter alguns erros ortográficos.
A outra Hard para utilizadores mais seguidistas e para os que ainda não conhecem e não querem conhecer outro sistema alternativo, ou para aqueles que apenas instalam o que podem piratear.
Seria construída de raiz em espanhol e depois traduzida por módulos para português (com a ajuda do próprio Sócrates).
Ambas as versões ofereceriam alguns jogos, embora o que se espera que provoque mais o interesse dos apreciadores seria o Pinóquio X, um jogo em que o jogador defronta o computador e lhe faz perguntas. Por cada resposta errada do computador cresce-lhe um nariz . Quando o nariz estiver no seu máximo tamanho o computador é que ganha o jogo. Ou seja, o jogador só ganha enquanto o nariz do computador estiver pequeno ou nulo.
Outra novidade seria o jogo Eliminar Jornalistas em que o jogador também joga contra o computador. Aqui a função do jogador é evitar que o programa abata jornalistas. Ganha o que conseguir proteger (jogador) ou abater (computador) mais jornalistas.
Traria também um pequeno programa de processamento de texto. Foi aliás com este programa, ainda na sua fase se testes, que foi escrito o programa de governo do partido socialista.
O processador de texto teria o nome de Vital, em homenagem ao próprio, por este ser perito em conseguir resultados negativos só por colocar os pensamentos em palavras.
Processamento
A velocidade de processamento prometeria ser do mais empenhado que existe no mercado, sendo optimizado por forma a incorporar o novo sistema TGV (Transporte de Grande Velocidade) que, segundo Sócrates, garante velocidades muito acima da concorrência. No entanto a incorporação deste sistema comprometeria seriamente os custos, tendo com é óbvio repercussão no preço final a pagar pelo utilizador.
Acessibilidade
Também em questões de acessibilidade o novo sistema operativo prometeria revolucionar a industria e impor uma nova fasquia. Teria um narrador de ecrã e de operações melhorado para ajuda a invisuais (diz-se que a voz da narração será de Manuela Moura Guedes). O sistema de vídeo permitiria, para facilitar a leitura, um aumento do tamanho da imagem do ecrã muito semelhante à percentagem do desemprego em Portugal.
Suporte 64-Bits
Para suportar a tecnologia de processamento de 64-Bit, com a sua maior velocidade de informação, os construtores deste sistema operativo resolveriam o problema adicionando o sistema NAAL (Novo Aeroporto de Alcochete/Lisboa) que promete capacidade para todo o tráfego adicional. Em conjunto com o sistema TAPL (Terceira Autoestrada Porto-Lisboa) e a também a NTST (Nova Travessia Sobre o Tejo) prometem diversidade de distribuição e de acesso à informação. No entanto, também aqui a incorporação destes três sistemas teria repercussão no preço final a pagar pelo utilizador.
Vídeo
No que refere à manipulação e reprodução de imagem de vídeo, um novo programa seria desenvolvido em conjunto com a grande empresa espanhola Prizza, que prometeria total disponibilidade de som e imagem, desde que devidamente compatível com o próprio programa. Prometeria também a possibilidade de reprodução de televisão embora apenas para 3 canais (nenhum destes se pode chamar TVI).
Prometeria também ampla diversidade de locais para captura de som (ideal para forças de informação e segurança ligadas ao governo). Promete-se a mesma funcionalidade vídeo já na próxima versão BB (Big Brother).
Expansão/evolução
O sistema operativo seria desenvolvido com recurso a tecnologia de expansão e crescimento dos computadores conforme as conveniências (mesmo a proibida; nada que uns ajustes aqui e ali no PDM não resolvam), tecnologia essa de ultima geração e com a designação Freeporta.
Ambiente de trabalho
O novo ambiente de trabalho (desktop) promete simplificar todas as tarefas do utilizador, sendo apelativo, simples e sedutor. O seu protótipo ganhou já o prémio Sexy Platina do Correio da Manhã, pelo que a versão final promete ser ainda mais reveladora.
Erros e problemas detectados
A lista é de tal forma longa que, para terem uma ideia, se recomenda a leitura do programa de governo do partido socialista.
Formação
Em relação à formação sobre este novo sistema operativo, está garantida a criação de um novo curso superior (onde a média de acesso será sempre inferior a 6) e a inclusão também nas Novas Oportunidades.
Como nota de encerramento, realçamos o facto de no desenvolvimento deste novo sistema operativo, na sua futura produção e comercialização, poderem vir a ser criados 150.000 novos postos de trabalho.
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Paulo Novais
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Estreia absoluta
Um último apelo ao voto
A partir do próximo domingo já ninguém poderá dizer que foi enganado. Se Sócrates ganhar, podemos contar com mais pobreza, mais impostos, mais jobs for the boys, mais pressão sobre os jornalistas, mais ataques às corporações, mais incompetência, mais arrogância, mais publicidade enganosa, mais asfixia democrática. E só há uma forma de inverter esta situação. Tapem os olhos, tomem um Guronsan, façam lá como quiserem, mas a Manuela tem que ganhar. É um imperativo patriótico correr com o Primeiro-Minsitro mais "artistola" da história de Portugal..
Mágico Braga Líder
Pois é: "ABRAM ALAS AO LÍDER!". Cinco jornadas volvidas na principal liga de futebol do nosso país e o líder isolado, desde a primeira jornada, é o "nosso" Braga! Aquele que é o nosso grande mandatário para o turismo! Com as Estorinhas das Autárquicas este marco, do maior representante da nossa cidade, tem passado um pouco ao lado, ou será já normal para o quotidiano dos nossos concidadãos? Longe vai o tempo em que um apuramento para uma competição da UEFA, era alvo de regozijo e satisfação para uma celebração interminável. Agora, um apuramento, é comum "saímos" do estádio e "dizemos" "Oba! Oba! Taça UEFA!...". Pois é, o "nosso"clube atingiu um patamar do qual já não se consegue descer, pois atrás vive o precipício, que é nada mais nada menos que o nosso passado, do qual muitos ainda se orgulham pois as dificuldades eram outras e os êxitos não eram menores, dada a escala. Desde já deixo aqui o meu apreço a esses colaboradores anónimos pelo que hoje ajudaram a construir. Mas isso, um dia mais tarde, talvez me alongarei...voltemos ao presente! "Vivemos" um presente com um misto de emoção, esperança e bairrismo, pois temos um clube capaz do qual nos podemos orgulhar e vibrar, temos jogadores, temos estruturas, estamos a construir outras e a projectar outras, finalmente começamos a ter um clube à medida da cidade: dínâmico e jovem (apesar dos quase 89 anos!), já todos almejam por títulos, participações na Champions, taças internas! No entanto, a sorte (ou não só!) tem sido madrasta e falta sempre aquilo "bocadinho assim" para "explodirmos" de alegria e "invadirmos" de alegria a nossa cidade. Este ano, está a começar bem...e, como em todos os anos, o país augura por mais candidatos ao título, porém quando o candidato fica Candidato, todas as vozes o querem derrubar, sejam eles dirigentes, associações, Comunicação Social, árbitros e até...outros clubes ditos "pequenos"(!!!). Irá a cidade aliar-se (mais!) a esta luta ou continuaremos a ser uns pobertanos de espírito e torcer pelos clubes das Tripas ou das Circulares da capital? "Vamos" todos numa só voz gritar um hino já perpetuado: "Todos querem derrubar-te, mas tua gente não quer...Braga! Braga! Braga vamos para a frente!". E tu vens fazer parte desta (tua) gente? Ou vais ficar "Ah e tal, o Mesquita construiu um estádio caro e com fracas acessibilidades e é frio à noite, e tem espinhas, e tem osso, e tem côdea...". Metámos politiquices e ideais de lado e vamos viver o clube que respira a nossa cidade!
Esta jornada, até se pode perder a liderança para as gaivotas, mas continuarei a sentir o mesmo orgulho...e parafraseando um grande comparsa "Quem não sente, não entende..." . Não queremos ser mais do que ninguém, apenas melhores...
P.S. - Quando falei na 1ª pessoa do plural coloquei diversas vezes aspas pois não sei se o leitor se revê neste grupo, qualquer coincidência com a realidade é mera coincidência!
Esta jornada, até se pode perder a liderança para as gaivotas, mas continuarei a sentir o mesmo orgulho...e parafraseando um grande comparsa "Quem não sente, não entende..." . Não queremos ser mais do que ninguém, apenas melhores...
P.S. - Quando falei na 1ª pessoa do plural coloquei diversas vezes aspas pois não sei se o leitor se revê neste grupo, qualquer coincidência com a realidade é mera coincidência!
Só uma coisa...
Todos concordamos que o centro histórico de Braga precisa de mais vida, de mais gente a circular, de mais moradores.
Mas o primeiro gajo que aparecer aqui no Rua do Souto a dizer que o centro de Braga precisa de videovigilância receberá, da minha parte, uma chuva de posts e comentários indignados de proporções bíblicas, mil milhões de vezes pior do que aquela que atingiu a pobre alma que se atreveu a insinuar que o Schumi poderia ter sido levado ao colo rumo à conquista do título de F1 de 1994.
Há coisas com as quais não se brinca: a superlativa capacidade do Schumi para conduzir veículos motorizados de quatro rodas (em especial daqueles vermelhos e lindos com um cavalinho preto sob fundo amarelo à frente) e a actualidade do "1984" do Orwell são duas delas.
Depois não digam que eu não avisei.
Mas o primeiro gajo que aparecer aqui no Rua do Souto a dizer que o centro de Braga precisa de videovigilância receberá, da minha parte, uma chuva de posts e comentários indignados de proporções bíblicas, mil milhões de vezes pior do que aquela que atingiu a pobre alma que se atreveu a insinuar que o Schumi poderia ter sido levado ao colo rumo à conquista do título de F1 de 1994.
Há coisas com as quais não se brinca: a superlativa capacidade do Schumi para conduzir veículos motorizados de quatro rodas (em especial daqueles vermelhos e lindos com um cavalinho preto sob fundo amarelo à frente) e a actualidade do "1984" do Orwell são duas delas.
Depois não digam que eu não avisei.
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Rui Moreira
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vão lá filmar o C*r*lhinho se faz favor
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Antevisão - EXCLUSIVO aqui na rua.
Ante-visão em exclusivo amanhã aqui na Rua do Souto.
Conquistado o mundo dos computadores com o Magalhães, Portugal prepara-se agora para invadir o mundo dos sistemas operativos. Promete!
Mais do que o Magalhães, agora temos o:
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Paulo Novais
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23:56
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Estreia absoluta
É mais ou menos isto, não é?
No fundo, o que a malta do Rua do Souto quer é
Muito Mais transportes públicos
e
Muito Mais vida no centro.
Mas é Muito Mais mesmo, não é "ahh e tal diz que faz e faz que mostra"...
(pode seguir o interessante debate nas caixas de comentários deste e deste posts)
Muito Mais transportes públicos
e
Muito Mais vida no centro.
Mas é Muito Mais mesmo, não é "ahh e tal diz que faz e faz que mostra"...
(pode seguir o interessante debate nas caixas de comentários deste e deste posts)
Nova sondagem
Isto não está famoso! Cuidado com o Bloco! Os portugueses estão a preparar-se para torcer as orelhas outravez!
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Ramiro Brito
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Um sonho de cidade...
Já que se iniciou a discussão sobre a problemática da mobilidade nos centros históricos e a sua desertificação, começo por expressar uma velha fantasia minha que era a de ter eléctrico, ou metro de superfície em Braga(podem ser tróleis também. Não me importo). O simples facto de existir alguma coisa que transite pelas ruas é por si dissuasor de potenciais ilícitos que podem ocorrer nas horas mortas, por outro, é um atractivo para quem se quer instalar no centro da cidade, ou até mesmo frequentá-lo, e ainda possibilita a conservação da componente pedonal - para além de ser uma solução sobejamente benéfica para o ambiente.
Quanto a mim, este seria o primeiro passo a tomar para cessar com a desertificação do centro da cidade. É certo que há todo um conjunto de medidas que têm que se tomar simultaneamente, como é o caso do acesso sem restrições a moradores e comerciantes, questões do foro arquitectónico dos imóveis… Mas no entanto há que começar por algum lado!
Já repararam que Braga, ou melhor, boa parte das cidades do nosso país, andam a contra-ciclo do que se passa nas grandes e modernas urbes do mundo?! Enquanto essas urbes requalificam, apetrecham e humanizam os seus centros históricos, nós inabilitamos, dissipamos e desumanizamos os nossos.
Agora sem qualquer tipo de insinuação partidária, onde é que os nosso autarcas andam com a cabeça?...
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Firmino Marques no seu melhor!!!
Este senhor é outro bom exemplo. Mas a frase está fantástica!!!
"Os Presidentes de Junta são uma espécie de operariado da democracia" - Firmino Marques
"Os Presidentes de Junta são uma espécie de operariado da democracia" - Firmino Marques
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Ramiro Brito
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O voto
"(...) A consciência cristã bem formada não permite a ninguém favorecer, com o próprio voto, a actuação de um programa político ou de uma só lei, onde os conteúdos fundamentais da fé e da moral sejam subvertidos com a apresentação de propostas alternativas ou contrárias aos mesmos.
"Uma vez que a fé constitui como que uma unidade indivisível, não é lógico isolar um só dos seus conteúdos em prejuízo da totalidade da doutrina católica.
"Não basta o empenho político em favor de um aspecto isolado da doutrina social da Igreja para esgotar a responsabilidade pelo bem comum. Nem um católico pode pensar em delegar a outros o empenho que, como cristão, lhe vem do evangelho de Jesus Cristo de anunciar e realizar a verdade sobre o homem e o mundo.
"Quando a acção política se confronta com princípios morais que não admitem abdicações, excepções ou compromissos de qualquer espécie, é então que o empenho dos católicos se torna mais evidente e grávido de responsabilidade. Perante essas exigências éticas fundamentais e irrenunciáveis, os crentes têm, efectivamente, de saber que está em jogo a essência da ordem moral, que diz respeito ao bem integral da pessoa.
"É o caso das leis civis em matéria de aborto e de eutanásia (a não confundir com a renúncia ao excesso terapêutico, legítimo, mesmo sob o ponto de vista moral), que devem tutelar o direito primário à vida, desde o seu concebimento até ao seu termo natural.
"Do mesmo modo, há que afirmar o dever de respeitar e proteger os direitos do embrião humano.
"Analogamente, devem ser salvaguardadas a tutela e promoção da família, fundada no matrimónio monogâmico entre pessoas de sexo diferente e protegida na sua unidade e estabilidade, perante as leis modernas em matéria de divórcio: não se pode, de maneira nenhuma, pôr juridicamente no mesmo plano com a família outras formas de convivência, nem estas podem receber, como tais, um reconhecimento legal.
"Igualmente, a garantia da liberdade de educação, que os pais têm em relação aos próprios filhos, é um direito inalienável, aliás reconhecido nas Declarações internacionais dos direitos humanos.
"No mesmo plano, devem incluir-se a tutela social dos menores e a libertação das vítimas das modernas formas de escravidão (pense-se, por exemplo, na droga e na exploração da prostituição).
"Não podem ficar for a deste elenco o direito à liberdade religiosa e o Progresso para uma economia que esteja ao serviço da pessoa e do bem comum, no respeito da justiça social, do princípio da solidariedade humana e do de subsidariedade, segundo o qual “os direitos das pessoas, das famílias e dos grupos, e o seu exercício têm de ser reconhecidos”.
"Como não incluir, enfim, nesta exemplificação, o Grande tema da Paz? Uma visão irénica e ideológica tende, por vezes, a secularizar o valor da Paz; noutros casos, cede-se a um juízo ético sumário, esquecendo a complexidade das razões em questão. A Paz é sempre “fruto da justiça e efeito da caridade”; exige a recusa radical e absoluta da violência e do terrorismo e requer um empenho constante e vigilante da parte de quem está investido da responsabilidade política."
EXCERTOS DO CAPÍTULO Alguns pontos fulcrais no actual debate cultural e político
DOCUMENTO: Nota Doutrinal sobre algumas questões relativas à participação e comportamento dos católicos na vida política
AUTORIA: Congregação para a Doutrina da Fé
DATA: 24 de Novembro de 2002
ASSINADO: Card. Joseph Ratzinger e D. Tarcisio Bertone
"Uma vez que a fé constitui como que uma unidade indivisível, não é lógico isolar um só dos seus conteúdos em prejuízo da totalidade da doutrina católica.
"Não basta o empenho político em favor de um aspecto isolado da doutrina social da Igreja para esgotar a responsabilidade pelo bem comum. Nem um católico pode pensar em delegar a outros o empenho que, como cristão, lhe vem do evangelho de Jesus Cristo de anunciar e realizar a verdade sobre o homem e o mundo.
"Quando a acção política se confronta com princípios morais que não admitem abdicações, excepções ou compromissos de qualquer espécie, é então que o empenho dos católicos se torna mais evidente e grávido de responsabilidade. Perante essas exigências éticas fundamentais e irrenunciáveis, os crentes têm, efectivamente, de saber que está em jogo a essência da ordem moral, que diz respeito ao bem integral da pessoa.
"É o caso das leis civis em matéria de aborto e de eutanásia (a não confundir com a renúncia ao excesso terapêutico, legítimo, mesmo sob o ponto de vista moral), que devem tutelar o direito primário à vida, desde o seu concebimento até ao seu termo natural.
"Do mesmo modo, há que afirmar o dever de respeitar e proteger os direitos do embrião humano.
"Analogamente, devem ser salvaguardadas a tutela e promoção da família, fundada no matrimónio monogâmico entre pessoas de sexo diferente e protegida na sua unidade e estabilidade, perante as leis modernas em matéria de divórcio: não se pode, de maneira nenhuma, pôr juridicamente no mesmo plano com a família outras formas de convivência, nem estas podem receber, como tais, um reconhecimento legal.
"Igualmente, a garantia da liberdade de educação, que os pais têm em relação aos próprios filhos, é um direito inalienável, aliás reconhecido nas Declarações internacionais dos direitos humanos.
"No mesmo plano, devem incluir-se a tutela social dos menores e a libertação das vítimas das modernas formas de escravidão (pense-se, por exemplo, na droga e na exploração da prostituição).
"Não podem ficar for a deste elenco o direito à liberdade religiosa e o Progresso para uma economia que esteja ao serviço da pessoa e do bem comum, no respeito da justiça social, do princípio da solidariedade humana e do de subsidariedade, segundo o qual “os direitos das pessoas, das famílias e dos grupos, e o seu exercício têm de ser reconhecidos”.
"Como não incluir, enfim, nesta exemplificação, o Grande tema da Paz? Uma visão irénica e ideológica tende, por vezes, a secularizar o valor da Paz; noutros casos, cede-se a um juízo ético sumário, esquecendo a complexidade das razões em questão. A Paz é sempre “fruto da justiça e efeito da caridade”; exige a recusa radical e absoluta da violência e do terrorismo e requer um empenho constante e vigilante da parte de quem está investido da responsabilidade política."
EXCERTOS DO CAPÍTULO Alguns pontos fulcrais no actual debate cultural e político
DOCUMENTO: Nota Doutrinal sobre algumas questões relativas à participação e comportamento dos católicos na vida política
AUTORIA: Congregação para a Doutrina da Fé
DATA: 24 de Novembro de 2002
ASSINADO: Card. Joseph Ratzinger e D. Tarcisio Bertone
Outras corridas
Apenas para desenfastiar, falemos de outras políticas e outras corridas (tanto mais que a nossa Rua está sempre transitável a outros assuntos): a FIA anunciou a banimento de Flavio Briatore da F1 pelo facto de este ter “encomendado” a um dos seus pilotos de então (Piquet Jr.) um acidente no Grande Prémio de Singapura 2008, com o objectivo de beneficiar outro piloto, Fernando Alonso.
Confesso que não fico nada surpreendido com isto, tanto mais que isto vai de encontro com a minha teoria formulada em 1994, ano em que Schumacher foi campeão pela 1ª vez, e com reflexos, sobretudo, nos anos seguintes. Agora instala-se a dúvida: quem influenciou quem?
Neste acontecimento que marca o automobilismo, repare-se na analogia que pode ser empregue na política, onde quando se zangam as comadres, descobrem-se as verdades.
A FIA anunciou igualmente o calendário das provas do Mundial de F1. Mais uma vez, e apesar de Portugal ter gasto milhões em dois autódromos internacionais, não haverá F1 no nosso país. Os Srs. da FIA ainda não foram na cantiga do ex-ministro Pinho! Allgarve, afinal, is less…
Note-se que Espanha terá duas provas de F1. Afinal, a grande amizade entre Sócrates e Zapatero só trará a velocidade a Portugal se for de TGV.
Mundial de Fórmula 1 - 2010
14 Março - Bahrein
28 Março - Austrália
4 Abril - Malásia
18 Abril - China
9 Maio - Espanha
23 Maio - Mónaco
30 Maio - Turquia
13 Junho - Canadá
27 Junho - Europa (Valência)
11 Julho - Grã-Bretanha
25 Julho - Alemanha
1 Agosto - Hungria
29 Agosto - Bélgica
12 Setembro - Itália
26 Setembro - Singapura
3 Outubro - Japão
17 Outubro - Coreia do Sul
31 Outubro - Abu Dhabi
14 Novembro – Brasil
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Em breve. No seu blogue preferido!
Vai revolucionar os computadores... prepare-se!
Mais do que um sistema operativo... muito mais!
Em breve!
Estreia mundial na Rua do Souto.
Estreia mundial na Rua do Souto.
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Paulo Novais
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22:48
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Estreia absoluta
domingo, 20 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
Já viram?
Bem... já viram o tempo de antena do PPM? Por favor aquilo não é de medo... é de pavor! O Nuno da Câmara Pereira a tentar falar de políticas para o país!! Malucos do Riso!!!
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Ramiro Brito
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19:21
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Cromo
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Escutamos
O blogue Rua do Souto está em condições de divulgar quem e como foram efectuadas as escutas.
Caso resolvido.
Os meios gráficos utilizados, foram copiados daqui e dali pois não temos os meios dos blogues do "sistema".
Fonte: Ver aqui
Caso resolvido.
Os meios gráficos utilizados, foram copiados daqui e dali pois não temos os meios dos blogues do "sistema".
Fonte: Ver aqui
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Paulo Novais
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23:50
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Girríssimo
Apesar da fonte de onde "não pedimos emprestada" a imagem, está muito bem conseguida.
O Rua do Souto quando crescer, quer ter os meios técnicos e humanos que lhe permitam estas habilidades.
Fonte: Simplex
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Paulo Novais
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23:08
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Em breve. No seu blogue preferido!
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Paulo Novais
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Estreia absoluta
Um dos Melhores autarcas... o Melhor Presidente de Junta
Foi apresentada ontem a candidatura de João Pires a mais um mandato para a Junta de Freguesia de S. José de S. Lázaro. Se há autarca modelo que desenvolve a sua acção com uma rectidão impressionante é o Sr. João Pires. Trabalhei com ele na Assembleia de Freguesia de S. José de S. Lázaro no último mandato e posso dizer que foi uma experiência enriquecedora. Mais do que gerir a Junta de uma forma exemplar, o Sr. João Pires e a sua equipe mantém uma proximidade inigualável com os cidadãos de S. Lázaro. Julgo não estar longe da verdade ao dizer que ninguém que á junta de freguesia se dirija para solicitar ajuda, sai de lá sem pelo menos a preocupação e o empenho deste autarca de luxo em solucionar o problema. Posso assegurar que aprendi mais com o privilégio de observar e trabalhar com esta equipe, do que em qualquer outro cargo nos órgãos autárquicos que tenha desempenhado.
Disse por diversas vezes que o Sr. João Pires tinha todas as condições para ser o melhor vereador com o pelouro das freguesias que Braga havia tido... mas quis a lógica partidária e da esquadria dos votos que o PSD assim não quisesse. Tenho pena... mas a política é isso mesmo.
Fica aqui o meu sincero agradecimento pela forma como sempre fui acolhido na Junta de Freguesia de S. Lázaro e o meu apoio efusivo a esta candidatura que espero ver vencedora de forma expressiva no próxima dia 11 de Outubro.
Braga e o País precisam de autarcas assim.
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Ramiro Brito
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11:24
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Quem quer a extrema esquerda no Governo de Portugal?
Louçã aposta tudo numa maioria com PS
Por Manuel Agostinho Magalhães, in Sol, 18.IX.2009
O objectivo de Louçã é obrigar um futuro Governo socialista a negociar no Parlamento com o BE. Para isso, aposta na vitória de Sócrates e ‘reza’ para que PS e BE juntos tenham a maioria absoluta, avança a edição do SOL desta sexta-feira
As sondagens que dão PS e PSD empatados indiciam uma luta renhida para primeiro-ministro. As audiências que Ferreira Leite obteve nos debates televisivos e (até) na entrevista de terça-feira aos Gato Fedorento , parecem aconselhar prudência na análise. Mas Francisco Louçã, porém, fala e age como se apenas José Sócrates pudesse aspirar a formar Governo.
«Parto do princípio de que o PSD perde», diz ao SOL , após um curto comício em Almodôvar em que pediu à assistência: «Vamos acabar com a maioria absoluta e vamos conseguir que as nossas escolhas sejam respeitadas» . Em Lisboa, no Entroncamento, em Setúbal e em Faro, atacou sempre Ferreira Leite, mas nunca fazendo qualquer referência à ameaça de um Governo de direita: o que está em causa a 27 de Setembro é, apenas, impedir a repetição da maioria absoluta. E obrigar o PS_a negociar com o BE cada diploma que queira fazer passar no Parlamento. Daí a importância do reforço do grupo parlamentar bloquista.
Voto útil no PS? Para o BE, não existe. Louçã criou mesmo um pequeno conto moral, a partir do exemplo de um jovem indeciso, que o abordara durante uma arruada. Hesitava em votar no PS, para evitar o regresso da direita ao poder, ou apostar no Bloco. No comício dessa terça-feira, já em Setúbal, Louçã narrou o episódio, terminando com um conselho claro: é preciso votar para «permitir que não continue a maioria absoluta».
Por Manuel Agostinho Magalhães, in Sol, 18.IX.2009
O objectivo de Louçã é obrigar um futuro Governo socialista a negociar no Parlamento com o BE. Para isso, aposta na vitória de Sócrates e ‘reza’ para que PS e BE juntos tenham a maioria absoluta, avança a edição do SOL desta sexta-feira
As sondagens que dão PS e PSD empatados indiciam uma luta renhida para primeiro-ministro. As audiências que Ferreira Leite obteve nos debates televisivos e (até) na entrevista de terça-feira aos Gato Fedorento , parecem aconselhar prudência na análise. Mas Francisco Louçã, porém, fala e age como se apenas José Sócrates pudesse aspirar a formar Governo.
«Parto do princípio de que o PSD perde», diz ao SOL , após um curto comício em Almodôvar em que pediu à assistência: «Vamos acabar com a maioria absoluta e vamos conseguir que as nossas escolhas sejam respeitadas» . Em Lisboa, no Entroncamento, em Setúbal e em Faro, atacou sempre Ferreira Leite, mas nunca fazendo qualquer referência à ameaça de um Governo de direita: o que está em causa a 27 de Setembro é, apenas, impedir a repetição da maioria absoluta. E obrigar o PS_a negociar com o BE cada diploma que queira fazer passar no Parlamento. Daí a importância do reforço do grupo parlamentar bloquista.
Voto útil no PS? Para o BE, não existe. Louçã criou mesmo um pequeno conto moral, a partir do exemplo de um jovem indeciso, que o abordara durante uma arruada. Hesitava em votar no PS, para evitar o regresso da direita ao poder, ou apostar no Bloco. No comício dessa terça-feira, já em Setúbal, Louçã narrou o episódio, terminando com um conselho claro: é preciso votar para «permitir que não continue a maioria absoluta».
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Estreia absoluta
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
"O estranho caso dum católico inglês"
(Desculpem mais um texto enorme, mas acho que vale bem a pena lê-lo).
"Nem todos os católicos são enfadonhos: a prova disso é G. K. Chesterton. Imaginava ter este autor caído no esquecimento, mas, pelos vistos, enganava-me. Ele aí está de novo, remoçado e em óptima tradução da sua biografia intelectual, Ortodoxia (*). Quando a encontrei não resisti a ver como, passados cinquenta anos, reagiria ao seu contacto. Hoje, como ontem, rendi-me à sua prosa.
"Excepto nos países totalitários, a dissidência é um prazer. Segundo a mais simples fórmula matemática, a dupla dissidência dá o dobro do gozo. Ora, no Reino Unido, a opção pelo catolicismo representa um gesto de rebeldia não só em relação à Igreja como ao Estado. Depois de, no século XVI, Isabel I ter declarado serem os católicos um bando de heréticos, o destino desta confissão passou por várias etapas, da condenação à morte à tolerância e, por fim, à glamorização. Hoje, ser-se católico no Reino Unido é chique. Quando, em 1922, G. K. Chesterton aderiu à Igreja Católica (muitos anos depois de ter escrito este livro) já não se decapitavam os crentes no poder papal, mas não existia ainda a vaga de conversões recentes, de que a mais famosa é a de Tony Blair.
"Esqueçam os seus livros mais populares, Father Brown e The Napoleon of Notting Hill, e concentrem-se na Ortodoxia, a sua biografia intelectual (Lisboa, Aletheia, 2008, tradução da versão original de 1908). É verdade que também escreveu uma obra intitulada Autobiography (Londres, Hamish Hamilton, 1936), mas não se lhe compara em qualidade. Nesta, que começa bem, G. K. Chesterton tentou falar da sua vida, mas nada lhe interessando menos do que o ego, não tarda em divagar.
"Chesterton era um radical que odiava os privilégios dos ricos e o poder do Estado, sentimentos que nunca renegaria. O previsível teria sido optar, como o seu amigo Bernard Shaw, pelo socialismo, mas não foi isso que fez, encaminhando-se gradualmente para o cristianismo e, mais tarde, para o catolicismo. Como sucederia com Orwell, o que lhe importava era o concreto, não um qualquer esquema destinado a salvar a Humanidade. Como Orwell ainda, sentia-se mal entre os intelectuais do seu tempo e, como Orwell, valorizava a tradição. Dito isto, os seus caminhos divergiram. Porque, na vida de G. K. Chesterton, irrompeu o divino.
"Eis como conta a sua conversão (pág. 119): "Até essa altura, tudo quanto tinha ouvido dizer acerca da teologia cristã me afastara dela. Aos doze anos, era pagão, aos dezasseis era completamente agnóstico; e não consigo conceber que uma pessoa passe pelos dezassete anos sem ter feito a si mesma pergunta tão simples. Mantinha, é certo, uma nebulosa reverência por uma divindade cósmica, a par de um enorme interesse histórico pelo fundador do cristianismo. Mas não tinha dúvida nenhuma em O considerar um homem - embora talvez achasse que, mesmo assim, Ele tinha algumas vantagens relativamente a alguns pensadores modernos que O criticavam". Reparem no que vem a seguir: "Li a literatura científica e céptica do meu tempo, ou pelo menos toda a literatura que consegui encontrar em inglês (...). Não li uma linha que fosse de apologética cristã; actualmente, leio o mínimo que posso. Foram Huxley, Herbert Spencer e Bradlaugh que me fizeram regressar à teologia ortodoxa, por me terem semeado no espírito as primeiras dúvidas terríveis que eu tive acerca da dúvida". Em resumo, a sua conversão foi a forma como ele reagiu à arrogância, limitação e estupidez dos positivistas do seu tempo. Nascido em 1874, foi sempre um inconformista.
"Em resposta aos cínicos que faziam troça do seu idealismo, diz (pág. 61/2): "O que de facto aconteceu foi exactamente o oposto do que eles tinham previsto. Afirmavam eles que eu havia de largar os meus ideais e de começar pragmaticamente a acreditar no funcionamento da política. Ora, a verdade é que eu não abandonei minimamente os meus ideais; a verdade é que a fé que deposito nas questões fundamentais permanece intacta. Aquilo que abandonei foi a fé infantil na pragmática política. (...) Continuo a acreditar no liberalismo, tanto como sempre acreditei, mais do que sempre acreditei. Embora seja certo que o período de dourada inocência em que acreditei nos liberais já passou". Algumas páginas depois, argumentava a favor da tradição (pág. 63): "Mas há uma coisa que, desde a minha juventude, nunca consegui compreender: onde foram as pessoas buscar a ideia de que a democracia se opõe, seja de que maneira for, à tradição? Pois é óbvio que a tradição mais não é do que um prolongamento da democracia no tempo".
Profetas da desgraça
"Muitos apologistas cristãos são gente melancólica. Não é esse o caso de Chesterton, um optimista feito a pulso. Note-se como olha a realidade (pág. 89): "Porque o universo é uma jóia e, embora seja uma metáfora comum afirmar que as jóias são incomparáveis e preciosas, no caso destas jóias isso é literalmente verdade. Este cosmos é efectivamente sem par e sem preço, porque não pode haver mais nenhum como ele". Odiou sempre os profetas da desgraça (pág. 100): "Bem sei que este [o pessimismo] é o sentimento predominante na época em que vivemos e parece-me que este sentimento gela a nossa época. Tendo em consideração os titânicos objectivos de fé e de revolução que nos movem, aquilo de que nós precisamos não é da fria aceitação do mundo, que afinal mais não é do que uma enorme cedência; precisamos é de encontrar maneira de o amar de todo o coração e de o detestar de todo o coração". Para quem não o tivesse compreendido, explicava: "Não queremos que a alegria e a dor se neutralizem mutuamente, produzindo um contentamento enfadado; queremos sentir um prazer mais acentuado, mas também uma dor mais acentuada".
"Em jovem, Chesterton sofrera uma depressão, revelando como a superara: "E, a partir do momento em que se deu essa inversão [do pessimismo para o optimismo], eu tive aquela sensação de libertação abrupta que se tem quando um osso deslocado é novamente posto na respectiva cavidade natural. (...) Mas o optimismo do meu tempo era, todo ele, falso e desencorajador, porque se esforçava por demonstrar que nós nos adaptamos a este mundo. Ora, o optimismo cristão assenta no facto de que nós não nos adaptamos a este mundo". Poucos falavam assim.
"Este livro é uma tentativa para nos convencer que o credo racionalista é deficiente (pág. 195): "O cristianismo é a única religião do mundo que achou que a omnipotência tornava Deus incompleto. O cristianismo é a única religião que achou que Deus, para ser totalmente divino, tinha de ser um rebelde, para além de ser um rei". Para ele, Cristo é subversivo, não um aliado da Ordem. Mais adiante (pág. 201) dissertará sobre as vantagens do cristianismo, a que chama ortodoxia: "Se queremos derrubar o opressor próspero, não é com a ajuda da nova doutrina da perfectibilidade humana que conseguiremos fazê-lo; mas seremos capazes de o fazer com o auxílio da velha doutrina do pecado original. Se queremos extirpar crueldades inerentes ou animar populações decaídas, não é com o auxílio da teoria científica segundo a qual a matéria precede o espírito que conseguiremos fazê-lo; mas seremos capazes de o fazer com o auxílio da teoria sobrenatural segundo a qual o espírito precede a matéria".
"G. K. Cherteston insiste, o que é curioso, no facto de ter aderido ao cristianismo não devido a um chamamento superior, mas através de métodos racionais (pág. 213): "Discuti em pormenor estes casos típicos de dúvida, a fim de transmitir a tese principal: que é por motivos racionais, embora não seja por razões simples, que adiro ao cristianismo. Consistem esses motivos numa acumulação de factos diversos, que é também aquilo que justifica a atitude do agnóstico comum. Acontece, porém, que o agnóstico percebeu tudo mal". Vem, depois, a secção mais polémica: "Ele [o agnóstico] é descrente por uma série de razões - todas elas falsas. Ele duvida porque a Idade Média foi uma idade bárbara, quando a verdade é que não foi; porque o darwinismo está provado, quando a verdade é que não está; porque não há milagres, quando a verdade é que há; porque os monges são preguiçosos, quando a verdade é que eram diligentes; porque as freiras são infelizes, quando a verdade é que são particularmente alegres; porque a arte cristã era triste e apagada, quando a verdade é que era feita de cores berrantes e recoberta a ouro; porque a ciência moderna está a afastar-se do sobrenatural, quando a verdade é que não está, está a aproximar-se do sobrenatural à velocidade de um comboio rápido". Muito do que afirma é um disparate, mas isso não me impede de gostar de o ler.
O mundo seria mais triste?
"Quase no final, G. K. Cherteston tenta responder à pergunta que muitos fazem, no sentido de saber se não podemos ficar com o que de bom existe na doutrina cristã, deitando borda fora os dogmas. Depois de se ter declarado, mais uma vez, um racionalista, aborda a tese de que, com a religião, o mundo teria ficado mais triste, negando-a: "Os países europeus que ainda se encontram sob a influência dos sacerdotes são exactamente aqueles países onde ainda se canta, se dança, se envergam roupas coloridas e se praticam as artes ao ar livre. A doutrina e a disciplina católicas poderão ser muros; mas são muros de um parque de diversões. (...)"
Por Maria Filomena Mónica in Público, 15.IX.2009
(*)Chesterton, G. K. Ortodoxia; editora: Aletheia.
"Nem todos os católicos são enfadonhos: a prova disso é G. K. Chesterton. Imaginava ter este autor caído no esquecimento, mas, pelos vistos, enganava-me. Ele aí está de novo, remoçado e em óptima tradução da sua biografia intelectual, Ortodoxia (*). Quando a encontrei não resisti a ver como, passados cinquenta anos, reagiria ao seu contacto. Hoje, como ontem, rendi-me à sua prosa.
"Excepto nos países totalitários, a dissidência é um prazer. Segundo a mais simples fórmula matemática, a dupla dissidência dá o dobro do gozo. Ora, no Reino Unido, a opção pelo catolicismo representa um gesto de rebeldia não só em relação à Igreja como ao Estado. Depois de, no século XVI, Isabel I ter declarado serem os católicos um bando de heréticos, o destino desta confissão passou por várias etapas, da condenação à morte à tolerância e, por fim, à glamorização. Hoje, ser-se católico no Reino Unido é chique. Quando, em 1922, G. K. Chesterton aderiu à Igreja Católica (muitos anos depois de ter escrito este livro) já não se decapitavam os crentes no poder papal, mas não existia ainda a vaga de conversões recentes, de que a mais famosa é a de Tony Blair.
"Esqueçam os seus livros mais populares, Father Brown e The Napoleon of Notting Hill, e concentrem-se na Ortodoxia, a sua biografia intelectual (Lisboa, Aletheia, 2008, tradução da versão original de 1908). É verdade que também escreveu uma obra intitulada Autobiography (Londres, Hamish Hamilton, 1936), mas não se lhe compara em qualidade. Nesta, que começa bem, G. K. Chesterton tentou falar da sua vida, mas nada lhe interessando menos do que o ego, não tarda em divagar.
"Chesterton era um radical que odiava os privilégios dos ricos e o poder do Estado, sentimentos que nunca renegaria. O previsível teria sido optar, como o seu amigo Bernard Shaw, pelo socialismo, mas não foi isso que fez, encaminhando-se gradualmente para o cristianismo e, mais tarde, para o catolicismo. Como sucederia com Orwell, o que lhe importava era o concreto, não um qualquer esquema destinado a salvar a Humanidade. Como Orwell ainda, sentia-se mal entre os intelectuais do seu tempo e, como Orwell, valorizava a tradição. Dito isto, os seus caminhos divergiram. Porque, na vida de G. K. Chesterton, irrompeu o divino.
"Eis como conta a sua conversão (pág. 119): "Até essa altura, tudo quanto tinha ouvido dizer acerca da teologia cristã me afastara dela. Aos doze anos, era pagão, aos dezasseis era completamente agnóstico; e não consigo conceber que uma pessoa passe pelos dezassete anos sem ter feito a si mesma pergunta tão simples. Mantinha, é certo, uma nebulosa reverência por uma divindade cósmica, a par de um enorme interesse histórico pelo fundador do cristianismo. Mas não tinha dúvida nenhuma em O considerar um homem - embora talvez achasse que, mesmo assim, Ele tinha algumas vantagens relativamente a alguns pensadores modernos que O criticavam". Reparem no que vem a seguir: "Li a literatura científica e céptica do meu tempo, ou pelo menos toda a literatura que consegui encontrar em inglês (...). Não li uma linha que fosse de apologética cristã; actualmente, leio o mínimo que posso. Foram Huxley, Herbert Spencer e Bradlaugh que me fizeram regressar à teologia ortodoxa, por me terem semeado no espírito as primeiras dúvidas terríveis que eu tive acerca da dúvida". Em resumo, a sua conversão foi a forma como ele reagiu à arrogância, limitação e estupidez dos positivistas do seu tempo. Nascido em 1874, foi sempre um inconformista.
"Em resposta aos cínicos que faziam troça do seu idealismo, diz (pág. 61/2): "O que de facto aconteceu foi exactamente o oposto do que eles tinham previsto. Afirmavam eles que eu havia de largar os meus ideais e de começar pragmaticamente a acreditar no funcionamento da política. Ora, a verdade é que eu não abandonei minimamente os meus ideais; a verdade é que a fé que deposito nas questões fundamentais permanece intacta. Aquilo que abandonei foi a fé infantil na pragmática política. (...) Continuo a acreditar no liberalismo, tanto como sempre acreditei, mais do que sempre acreditei. Embora seja certo que o período de dourada inocência em que acreditei nos liberais já passou". Algumas páginas depois, argumentava a favor da tradição (pág. 63): "Mas há uma coisa que, desde a minha juventude, nunca consegui compreender: onde foram as pessoas buscar a ideia de que a democracia se opõe, seja de que maneira for, à tradição? Pois é óbvio que a tradição mais não é do que um prolongamento da democracia no tempo".
Profetas da desgraça
"Muitos apologistas cristãos são gente melancólica. Não é esse o caso de Chesterton, um optimista feito a pulso. Note-se como olha a realidade (pág. 89): "Porque o universo é uma jóia e, embora seja uma metáfora comum afirmar que as jóias são incomparáveis e preciosas, no caso destas jóias isso é literalmente verdade. Este cosmos é efectivamente sem par e sem preço, porque não pode haver mais nenhum como ele". Odiou sempre os profetas da desgraça (pág. 100): "Bem sei que este [o pessimismo] é o sentimento predominante na época em que vivemos e parece-me que este sentimento gela a nossa época. Tendo em consideração os titânicos objectivos de fé e de revolução que nos movem, aquilo de que nós precisamos não é da fria aceitação do mundo, que afinal mais não é do que uma enorme cedência; precisamos é de encontrar maneira de o amar de todo o coração e de o detestar de todo o coração". Para quem não o tivesse compreendido, explicava: "Não queremos que a alegria e a dor se neutralizem mutuamente, produzindo um contentamento enfadado; queremos sentir um prazer mais acentuado, mas também uma dor mais acentuada".
"Em jovem, Chesterton sofrera uma depressão, revelando como a superara: "E, a partir do momento em que se deu essa inversão [do pessimismo para o optimismo], eu tive aquela sensação de libertação abrupta que se tem quando um osso deslocado é novamente posto na respectiva cavidade natural. (...) Mas o optimismo do meu tempo era, todo ele, falso e desencorajador, porque se esforçava por demonstrar que nós nos adaptamos a este mundo. Ora, o optimismo cristão assenta no facto de que nós não nos adaptamos a este mundo". Poucos falavam assim.
"Este livro é uma tentativa para nos convencer que o credo racionalista é deficiente (pág. 195): "O cristianismo é a única religião do mundo que achou que a omnipotência tornava Deus incompleto. O cristianismo é a única religião que achou que Deus, para ser totalmente divino, tinha de ser um rebelde, para além de ser um rei". Para ele, Cristo é subversivo, não um aliado da Ordem. Mais adiante (pág. 201) dissertará sobre as vantagens do cristianismo, a que chama ortodoxia: "Se queremos derrubar o opressor próspero, não é com a ajuda da nova doutrina da perfectibilidade humana que conseguiremos fazê-lo; mas seremos capazes de o fazer com o auxílio da velha doutrina do pecado original. Se queremos extirpar crueldades inerentes ou animar populações decaídas, não é com o auxílio da teoria científica segundo a qual a matéria precede o espírito que conseguiremos fazê-lo; mas seremos capazes de o fazer com o auxílio da teoria sobrenatural segundo a qual o espírito precede a matéria".
"G. K. Cherteston insiste, o que é curioso, no facto de ter aderido ao cristianismo não devido a um chamamento superior, mas através de métodos racionais (pág. 213): "Discuti em pormenor estes casos típicos de dúvida, a fim de transmitir a tese principal: que é por motivos racionais, embora não seja por razões simples, que adiro ao cristianismo. Consistem esses motivos numa acumulação de factos diversos, que é também aquilo que justifica a atitude do agnóstico comum. Acontece, porém, que o agnóstico percebeu tudo mal". Vem, depois, a secção mais polémica: "Ele [o agnóstico] é descrente por uma série de razões - todas elas falsas. Ele duvida porque a Idade Média foi uma idade bárbara, quando a verdade é que não foi; porque o darwinismo está provado, quando a verdade é que não está; porque não há milagres, quando a verdade é que há; porque os monges são preguiçosos, quando a verdade é que eram diligentes; porque as freiras são infelizes, quando a verdade é que são particularmente alegres; porque a arte cristã era triste e apagada, quando a verdade é que era feita de cores berrantes e recoberta a ouro; porque a ciência moderna está a afastar-se do sobrenatural, quando a verdade é que não está, está a aproximar-se do sobrenatural à velocidade de um comboio rápido". Muito do que afirma é um disparate, mas isso não me impede de gostar de o ler.
O mundo seria mais triste?
"Quase no final, G. K. Cherteston tenta responder à pergunta que muitos fazem, no sentido de saber se não podemos ficar com o que de bom existe na doutrina cristã, deitando borda fora os dogmas. Depois de se ter declarado, mais uma vez, um racionalista, aborda a tese de que, com a religião, o mundo teria ficado mais triste, negando-a: "Os países europeus que ainda se encontram sob a influência dos sacerdotes são exactamente aqueles países onde ainda se canta, se dança, se envergam roupas coloridas e se praticam as artes ao ar livre. A doutrina e a disciplina católicas poderão ser muros; mas são muros de um parque de diversões. (...)"
Por Maria Filomena Mónica in Público, 15.IX.2009
(*)Chesterton, G. K. Ortodoxia; editora: Aletheia.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Registei esta. E gostei...
À pergunta do Gato Fedorento, «se tivesse um incêndio em casa quais das três coisas (uma PME, um quadro de Picasso ou o cão) salvaria», MFL respondeu:
- o cão foge antes de eu lhe conseguir chegar;
- salvo a PME e depois com os lucros desta compro outro Picasso.
- está a ver como consigo salvar os 3!
Rápido. Inteligente. Provocador. Enfim, MFL.
Talvez quando JS acabar o curso de engenharia, e dentro em breve não lhe vai faltar tempo, quando perder as legislativas e logo de seguida o partido socialista, consiga pelo menos ansiar aproximar-se de MFL. Talvez...
- o cão foge antes de eu lhe conseguir chegar;
- salvo a PME e depois com os lucros desta compro outro Picasso.
- está a ver como consigo salvar os 3!
Rápido. Inteligente. Provocador. Enfim, MFL.
Talvez quando JS acabar o curso de engenharia, e dentro em breve não lhe vai faltar tempo, quando perder as legislativas e logo de seguida o partido socialista, consiga pelo menos ansiar aproximar-se de MFL. Talvez...
Publicada por
Paulo Novais
às
16:59
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Demais
Vejam...
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Ramiro Brito
às
15:58
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Extrema esquerda
Sócrates admite alianças à esquerda
por Ana Sá Lopes, Publicado em 16 de Setembro de 2009
Cenário de um entendimento parlamentar com o Bloco de Esquerda em cima da mesa
Em 2005, um homem preocupado com a "governabilidade" andou a convencer José Sócrates a falar com o Bloco de Esquerda. Chamava-se António Costa e acreditava firmemente que só seria possível aguentar um governo minoritário com um acordo com os bloquistas em ascensão. A chaga dos governos guterristas de geometria variável que redundaram no "pântano" estava demasiado próxima para que a repetição da aventura passasse pelas cabeças dos socialistas mais experientes.
José Sócrates aceitou a estratégia e convenceu-se que se o PS tinha que fazer pontes para algum lado, o Bloco de Esquerda seria o parceiro mais realista. Como o CDS tinha estado no governo com o PSD, estava fora de questão. Fazer um bloco central era inimaginável. À excepção do acordo autárquico em Lisboa, as relações PS-PCP foram sempre difíceis. O Bloco apareceu a Sócrates como uma hipótese de aliança, mas não foi preciso: conseguiu a primeira maioria absoluta da história do PS e não precisou de falar com mais ninguém.
E agora? Pela primeira vez na vida, o cenário regressa, embora todos os contendores fujam de falar nele em público. Óbvio: qualquer palavra a mais pode prejudicar um voto no próprio partido e ninguém é suicida. Mas, esta semana, em entrevista à Antena 1, José Sócrates pela primeira disse essa palavra a mais. "Eu aprendi desde cedo que a democracia é o reino do compromisso, impõe compromissos". O PS procurará "um compromisso" em nome de uma "solução estável para assegurar a governabilidade". Foi isso que Maria Flor Pedroso lhe arrancou a ferros: inicialmente, o secretário-geral do PS não estava disponível para abandonar a cassete do "não antecipar cenários", que acabam por ser "um desrespeito pelos portugueses".
O mesmo se passa com o Bloco de Esquerda. Não pode haver uma palavra a mais e o BE tudo fará para ser dissociado daquele que entre o eleitorado mais à esquerda aparece quase "monstrificado": José Sócrates, ele mesmo. Francisco Louçã tem repetido que o Bloco de Esquerda é "um partido responsável" e a estratégia está definida: se o PS vencer as eleições sem maioria absoluta, não será o Bloco de Esquerda a rejeitar o programa do governo. Os programas de governo, segundo a Constituição, não precisam de ser aprovados, mas podem ser rejeitados. Ora, o Bloco de Esquerda não tenciona matar um governo PS à nascença e nunca aprovará qualquer moção de rejeição do programa do governo que possa ser apresentado por outros partidos.
Este é o primeiro passo. O resto acontecerá em sequência: os dirigentes do Bloco de Esquerda sabem perfeitamente que não irão conseguir reorientar os fundamentos da política económica do país, mas estão preparados para viabilizar o governo minoritário do PS, aprovando os orçamentos se, em troca, conseguirem ver renegociadas a dimensão e a escala das políticas públicas. Esta é a questão que, se o PS ganhar as eleições, vai estar em cima da mesa, como alternativa ao Bloco Central que, apesar de ser mais fácil - atendendo à comunhão entre socialistas e sociais-democratas em políticas essenciais - é muito fracturante no interior do PS, aliás como dentro do próprio PSD.
As negociações entre o PS e o Bloco de Esquerda não nasceram ontem. Em 1999, durante o governo minoritário de António Guterres, o Bloco de Esquerda esteve quase a aprovar o orçamento de Estado, depois de uma negociação que parecia bem sucedida relativamente ao imposto sobre as grandes fortunas. Estava quase tudo arrumado, mas a dois dias da aprovação do orçamento, António Guterres optou pelo voto do queijo limiano - que marcou, de resto, o início da imersão do guterrismo no pântano.
Acresce a isto uma razão fundamental para que o Bloco de Esquerda não fuja a entendimentos com o governo minortiário PS - não poderá ser responsabilizado, se se mantiver inflexível, de voltar a atirar o país para os braços da direita, caso o governo PS caia a curto prazo e o PSD apareça então finalmente reforçado. Para um partido que agora definiu como estratégia a prazo "disputar o governo do país", não seria grande cartão de visita aparecer daqui a seis meses como o responsável pelo regresso da direita à governação. O PRD fez esse trajecto e acabou mal.
Falar em público sobre o futuro apoio do Bloco de Esquerda a um governo PS minoritário é quase um tabu, tanto para dirigentes bloquistas como para dirigentes socialistas. Os socialistas querem captar o máximo de voto útil da esquerda para o PS, travando a transferência de votos para o partido coordenado por Francisco Louçã. Os bloquistas morrem de medo que o eleitorado os associe, ainda que remotamente, a José Sócrates, catalisador de vários ódios por estes dias, tanto à esquerda como à direita. "Um governo minoritário não pode governar de olhos fechados à correlação de forças. Utilizaremos os nossos deputados para favorecer as medidas de esquerda", diz o dirigente João Semedo ao i.
Foi no seu estilo habitual que Jerónimo de Sousa comentou a anunciada abertura de José Sócrates a "compromissos" com a esquerda: "A minha alma está parva", disse o secretário-geral do PCP, evocando os quatro anos e meio em que o PS "não se esforçou".Tentando afujentar o voto útil e colando o rótulo de "partido de protesto" ao Bloco, por meias palavras, o PCP tem insistido na sua responsabilidade: "Este não é um programa de uma força que se limita ao protesto e à contestação. É um programa de uma força que não só está apta ao exercício do poder, como está pronta para assumir as mais elevadas responsabilidades no país", disse Jerónimo. "Temos dito que seremos governo, se e quando o povo português quiser", afirmou.
por Ana Sá Lopes, Publicado em 16 de Setembro de 2009
Cenário de um entendimento parlamentar com o Bloco de Esquerda em cima da mesa
Em 2005, um homem preocupado com a "governabilidade" andou a convencer José Sócrates a falar com o Bloco de Esquerda. Chamava-se António Costa e acreditava firmemente que só seria possível aguentar um governo minoritário com um acordo com os bloquistas em ascensão. A chaga dos governos guterristas de geometria variável que redundaram no "pântano" estava demasiado próxima para que a repetição da aventura passasse pelas cabeças dos socialistas mais experientes.
José Sócrates aceitou a estratégia e convenceu-se que se o PS tinha que fazer pontes para algum lado, o Bloco de Esquerda seria o parceiro mais realista. Como o CDS tinha estado no governo com o PSD, estava fora de questão. Fazer um bloco central era inimaginável. À excepção do acordo autárquico em Lisboa, as relações PS-PCP foram sempre difíceis. O Bloco apareceu a Sócrates como uma hipótese de aliança, mas não foi preciso: conseguiu a primeira maioria absoluta da história do PS e não precisou de falar com mais ninguém.
E agora? Pela primeira vez na vida, o cenário regressa, embora todos os contendores fujam de falar nele em público. Óbvio: qualquer palavra a mais pode prejudicar um voto no próprio partido e ninguém é suicida. Mas, esta semana, em entrevista à Antena 1, José Sócrates pela primeira disse essa palavra a mais. "Eu aprendi desde cedo que a democracia é o reino do compromisso, impõe compromissos". O PS procurará "um compromisso" em nome de uma "solução estável para assegurar a governabilidade". Foi isso que Maria Flor Pedroso lhe arrancou a ferros: inicialmente, o secretário-geral do PS não estava disponível para abandonar a cassete do "não antecipar cenários", que acabam por ser "um desrespeito pelos portugueses".
O mesmo se passa com o Bloco de Esquerda. Não pode haver uma palavra a mais e o BE tudo fará para ser dissociado daquele que entre o eleitorado mais à esquerda aparece quase "monstrificado": José Sócrates, ele mesmo. Francisco Louçã tem repetido que o Bloco de Esquerda é "um partido responsável" e a estratégia está definida: se o PS vencer as eleições sem maioria absoluta, não será o Bloco de Esquerda a rejeitar o programa do governo. Os programas de governo, segundo a Constituição, não precisam de ser aprovados, mas podem ser rejeitados. Ora, o Bloco de Esquerda não tenciona matar um governo PS à nascença e nunca aprovará qualquer moção de rejeição do programa do governo que possa ser apresentado por outros partidos.
Este é o primeiro passo. O resto acontecerá em sequência: os dirigentes do Bloco de Esquerda sabem perfeitamente que não irão conseguir reorientar os fundamentos da política económica do país, mas estão preparados para viabilizar o governo minoritário do PS, aprovando os orçamentos se, em troca, conseguirem ver renegociadas a dimensão e a escala das políticas públicas. Esta é a questão que, se o PS ganhar as eleições, vai estar em cima da mesa, como alternativa ao Bloco Central que, apesar de ser mais fácil - atendendo à comunhão entre socialistas e sociais-democratas em políticas essenciais - é muito fracturante no interior do PS, aliás como dentro do próprio PSD.
As negociações entre o PS e o Bloco de Esquerda não nasceram ontem. Em 1999, durante o governo minoritário de António Guterres, o Bloco de Esquerda esteve quase a aprovar o orçamento de Estado, depois de uma negociação que parecia bem sucedida relativamente ao imposto sobre as grandes fortunas. Estava quase tudo arrumado, mas a dois dias da aprovação do orçamento, António Guterres optou pelo voto do queijo limiano - que marcou, de resto, o início da imersão do guterrismo no pântano.
Acresce a isto uma razão fundamental para que o Bloco de Esquerda não fuja a entendimentos com o governo minortiário PS - não poderá ser responsabilizado, se se mantiver inflexível, de voltar a atirar o país para os braços da direita, caso o governo PS caia a curto prazo e o PSD apareça então finalmente reforçado. Para um partido que agora definiu como estratégia a prazo "disputar o governo do país", não seria grande cartão de visita aparecer daqui a seis meses como o responsável pelo regresso da direita à governação. O PRD fez esse trajecto e acabou mal.
Falar em público sobre o futuro apoio do Bloco de Esquerda a um governo PS minoritário é quase um tabu, tanto para dirigentes bloquistas como para dirigentes socialistas. Os socialistas querem captar o máximo de voto útil da esquerda para o PS, travando a transferência de votos para o partido coordenado por Francisco Louçã. Os bloquistas morrem de medo que o eleitorado os associe, ainda que remotamente, a José Sócrates, catalisador de vários ódios por estes dias, tanto à esquerda como à direita. "Um governo minoritário não pode governar de olhos fechados à correlação de forças. Utilizaremos os nossos deputados para favorecer as medidas de esquerda", diz o dirigente João Semedo ao i.
Foi no seu estilo habitual que Jerónimo de Sousa comentou a anunciada abertura de José Sócrates a "compromissos" com a esquerda: "A minha alma está parva", disse o secretário-geral do PCP, evocando os quatro anos e meio em que o PS "não se esforçou".Tentando afujentar o voto útil e colando o rótulo de "partido de protesto" ao Bloco, por meias palavras, o PCP tem insistido na sua responsabilidade: "Este não é um programa de uma força que se limita ao protesto e à contestação. É um programa de uma força que não só está apta ao exercício do poder, como está pronta para assumir as mais elevadas responsabilidades no país", disse Jerónimo. "Temos dito que seremos governo, se e quando o povo português quiser", afirmou.
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