terça-feira, 30 de junho de 2009

Efabular por aí


Estava a deliciar-me com as esplêndidas fábulas e contos dos meus ilustres e mui estimados amigos, quando após a “ingestão” das mesmas lembrei-me de um conto que pode ser útil para ambos. Não criem grandes expectativas por que não mete gajinhas da jota, nem capuchinhos vermelhos perdidos na floresta. O único capuchinho que mete é este ;)

Mas passando ao conto que me proponho rabiscar:

Era uma tarde nublada e fria e estavam algumas crianças a brincar sem preocupações junto a um lago.
De repente, o gelo quebrou-se e um dos miúdos caiu à água.

A outra criança ao deparar-se que seu amiguinho estava por debaixo do gelo, correndo o sério risco de se afogar, pegou numa pedra e começou a picar o gelo, e com todas as suas forças conseguiu quebrá-lo e salvar o seu amigo.

Quando os bombeiros chegaram e viram o que tinha acontecido, perguntaram à criança:

- Como conseguiste fazer aquilo?
É impossível que tenhas conseguido quebrar o gelo com essa pedra tão pequena e com essas mãozinhas tão miúdas.

Nesse instante apareceu um ancião e disse:
- Eu sei como ele conseguiu.

Todos perguntaram:
-Como?

O ancião respondeu:
- Não havia ninguém à sua volta para lhe dizer que ele não seria capaz.


Abraços ;)

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Moral da história :)

Miguel:

Grande história, com todos os condimentos.

O meu problema é se, no fim de contas, o que fica gravado na cabeça das crianças é algo do género:

1. A festa foi fraquinha, a Branca de Neve não apareceu... Talvez para a próxima...

2. Quando é que sai a Revista Sim, para vermos as fotografias dos VIP's?

3. Quem era um esquilinho raquítico que lá andava e nunca ninguém o viu?

4. Aquele Lobo Mau não deixa escapar nada, come tudo o que lhe aparece à frente!

5. Parece que vai abrir um novo Shopping... e,

Last, but not least

6. Dizem que o Capuchinho Vermelho apanhou um pifo tão grande, mas tão grande, que até já achava que a Bruxa Má era boa!

Se bem conheço a floresta...

Um abraço

O Capuchinho Vermelho, o lobo mau, a bruxa má, a casinha de chocolate e o Baden Powel

Contado às criancinhas.

Era uma vez uma floresta, densa e luxuriante, com todos os detalhes que possas imaginar, atravessada por um Rio,
com recantos e cascatas, onde facilmente todos se podem encontrar. Este é o lugar mais fácil da floresta.
Próximo do rio, num lugar sobranceiro onde se avista o mar, tem uma casinha de Madeira, construída pela Rusticasa, uma empresa que começou por vender”paus” para campanhas eleitorais para o “nosso PSD” e que se deu bem nos negócios.
A avozinha, respeitada na zona, tem sido sempre convidada para ser candidata à Junta, mas recusa sempre, mas anima a quermesse dos esquilos e faz compotas para o Estado! Foi condecorada, recebeu medalhas e os esquilos gabam-lhe as nozes!
O Capuchinho vermelho, disse sempre que ia ver a avó, mas ao certo ninguém sabe, há várias teses! O Capuchinho – tem é uma namorada na selva – diziam uns. Outros afiançavam, olha que não, ele é cauteloso, vê o cuidado que teve em deixar no caminho “smarties” de chocolate, para reconhecer o caminho de volta. Nunca se soube ao certo, há muitas teses e muitas verdades, uns acham que os caçadores andavam era à caça de marfim e estavam-se a marimbar para a avó! Outros, achavam que não, que os caçadores não andavam ao marfim e que eram homens bons, oriundos do mais genuíno associativismo empresarial. E havia, até quem aventasse a hipótese de pedofilia, que o Capuchinho Vermelho, dava ares de “Lolita” e que um dos caçadores não a largava!
Mais tarde, à chegada da autópsia – antes do Capuchinho Vermelho ser engolido – e com o lobo mau já com a avó no papo, instalou-se uma duvida. Como é possível o lobo ter um estômago com tanta elasticidade e a maior estranheza era que apareciam membros decepados de velhos amigos, como sentenciou na altura o médico legista, que à mingua de especialistas chamaram um dentista, ajudado por um enfermeiro, da mesma irmandade.
O Capuchinho vermelho, assustado e em pânico, olhou em redor e pediu um pediatra, que namorava a bruxa má e que naquela momento, entre consultas no Estado e na quermesse, tinha sempre tempo de dar uma malandrice com ela! Ninguém desconfiava dele e arranjou a desculpa perfeita, namorava a bruxa má, que reza a história, nunca conhecera homem, facto que é engano!
O pediatra, andava sempre com um senhor de barbas, que até na floresta arranjava maneira de fazer obras.
O lobo mau, não contava com este desfile. Caçadores de marfins, doutores, engenheiros e olhou com ternura para o Capuchinho Vermelho!
O caçador - o dito – ficou puto! Andei eu a mimá-lo e agora o Capuchinho em pânico põe-se a gritar: estavam lobos no rio, ai que me acudam!
Mas o Rio era sereno e nas margens ouviam-se pássaros e nem a proximidade da sede de um partido, alterava a acalmia, numa nova zona protegida pela existência de sete campânulas, a única coisa de betão que existia na selva.
A noite caiu e nas margens do Rio uma "party de vinil" convocava todos os bichinhos da selva. Apareceram todos, os “big five” e as borboletas, os mamíferos e as cobras, os lagartos e os ratos.
Na portaria uma boazona da jota, carimbava os convites. Com instruções precisas em não deixar entrar o lobo mau, foi enganada, porque este vestiu-se de caçador e fez uma imitação perfeita.
Havia várias cadeiras, lá se sentaram o enfermeiro, o dentista, o caçador mascarado, a avozinha e um esquilo de seis meses de idade mas que já roía nozes como um adulto, conforme o regulamento.
À porta, a bruxa má queria entrar, mas a porteira insistia que só pares. Com medo do escândalo, o pediatra afastou-se.
Ao fundo aproximou-se o Capuchinho vermelho, grande estilo, olha à esquerda, olha à direita, cumprimenta o lobo mau, reconhece o caçador e dá um “kiss” na porteira!
Para espanto da plateia, chega o Baden Powel e diz é preciso Mudar!
O Capuchinho Vermelho, pisca à esquerda e olha para o Salvador e dá aquele ar – se isto correr mal ainda vou para o bloco – e tem uma saída intelectual - concordo Baden Powel: é preciso mudar este mundo mudado!
O Rio pede-lhe para dançar e este confuso, com um par que o regulamento lhe impôs, apela a uma rodinha.
De mãos dadas, o caçador e o lobo mau juntam-se e o Capuchinho Vermelho, discordante e sempre a contra-corrente, dança uma musica do Michael Jackson e abandona o circo pela mão da porteira, numa cidade livre e que não acredita no lobo mau. Pela margem do rio segue o seu caminho, cruza-se com a bruxa má que lhe pisca o olho e comenta para si – a gaja não é assim tão má!
Ao fundo a casa de chocolate desfaz-se e dá lugar a um Centro Comercial.

Escrito num fôlego para o meu querido amigo Rui.

Miguel Brito

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Entretanto, na nossa Venezuela à beira-mar plantada...


A Manuela Moura Guedes vale mais que o Cristiano Ronaldo :)

Ou, se preferirem um trocadilho à Pacheco Pereira:

Isto é que foi um "Momento Chávez"!

Imagem gentilmente roubada ao 31 da Armada.

No comment........


Sócrates Suave













TVI, sgPS












Este fim de semana não percam o rali de vila verde que conta já com mais de cinquenta inscritos entre os quais os concorrentes ao Campeonato de Portugal de Ralis 2RM 2009, com a participação de dois GT'S, a saber o Austin Martin DB9 de José Pedro Fontes e o Porsche 997 de Mex. Alem da competitividade natural do campeonato e destas duas novidades absolutas, temos também o potencial Campeão do Mundo de Ralis Produção, Armindo Araújo, que irá ser o carro 0, ao volante do habitual Mitsubishi Evo X. Deixo de seguida mapas das classificativas, lista de inscritos oficial e programa. Não faltem!!!




No mato, onde quer que seja, olha para para a cidade, avalia... e boa sorte!

Ir para o mato e conquistar a cidade, a imagem vale um milhão de palavras. Mas eu só tenho meia dúzia delas, breves.

Meu amigo:

Fizeste bem. Antes no mato do que numa latrina cujo odor há muito se tornou insuportável.

Mas no mato há perigos escondidos, animais ferozes e monstros de histórias infantis. Por isso te desejo a melhor sorte do mundo...

E desejo-te que os ruídos da floresta nunca te impeçam de escutar o pulsar da cidade. Que o chilrear de um passarinho mais próximo ou os gritos de qualquer outro bicho do mato não se façam ouvir mais alto do que o barulho das ruas ou a agitação da Arcada. Que consigas ver o rio que banha a cidade para além do riacho onde o teu reflexo brilha. Que os teus olhos se fixem no teu objectivo e não na floresta de equívocos e traições que te trouxe aqui.

Enfim, sê tu próprio no mato. Perspicaz, corajoso e apaixonado. Mas, sobretudo, avalia. A sedução da conquista vale a pureza de um amor verdadeiro? Tarefa difícil...

Mas eu confio em ti. E confiarei sempre, ainda que tu te enganes...

Um abraço,

Rui

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O dia que fui para o Mato

Razões de uma desfiliação do CDS ___________ por Miguel Brito

Sou natural de Lourenço Marques e este facto é incontornável na minha vida, até nas convicções. Quando despertei para a política, com sobressalto e com discursos inflamados do Samora, com aviões jactos a sobrevoar os céus de Maputo, por ordem da Rodésia e soldados portugueses barbudos e cabeludos a despedirem-se da cerveja “Laurentina”, tinha doze anos, mas comecei a gostar da politica; cantava o hino da Internacional Socialista e as musicas do Zeca Afonso e marchava na Escola; mas eu era um branco e um português, católico e na minha casa, sem ser Salazarista era “portuguesa”, a inclíta geração eram os meus heróis, o “Gungunhana” um inimigo e os comunistas eram perigosos e os resistentes da Frelimo, que andavam no mato, eram os “Turras”!
De repente, acabou o sossego, acabaram os gelados italianos e proibiram as “chicletes”, porque eram símbolos do Imperialismo, com esta negação fui começando a simpatizar com o “Tio Sam”.
De repente, de um dia para o outro, a minha cidade segura, que percorria a pé, deixou de ser segura e a partir dai passei a dar um valor à segurança e à liberdade, que antes desconhecia.
De repente, a casa onde passava férias, foi ocupada, uma casa, feita tijolo a tijolo, pelas minha família era do Estado e a partir dai passei a dar outro valor à propriedade e a desconfiar do Estado/Proprietário.
De repente, havia filas para o pão e para os bens básicos – já não eram só as proibidas chicletes – faltava tudo e aquele esquema de produção colectiva, as machambas colectivas, parecia-me tudo precário e aquele sistema produtivo, colectivista e comunitário, mereceu-me desconfiança!
Quando cheguei a Portugal, no meio de novos símbolos, novos cheiros e novos hábitos, a minha opção política e depois partidária foi lógica.
Tinha um irmão mais velho do MIRN, que era simpático porque fazia umas festas e eu lembrava-me dos “partys” da minha adolescência; quando o MIRN começou em “porradas”, uns contra os outros, não tendo eu grande cabedal e sendo um pacífico por natureza, desconfiava daquilo.
De repente, a imagem do Prof. Freitas do Amaral, a forma como o Adelino Amaro da Costa falava e a inteligência do Prof. Lucas Pires, levaram-me a escolher o CDS. Era um partido não socialista (de quem desconfio desde pequenino), defendia a propriedade, a liberdade de expressão, os valores da vida e da família, valores essenciais para mim e os dirigentes, tinham pinta, eram professores universitários, tinham bom ar e não eram radicais!
A chegada do Prof Adriano que eu estimava foi confusa para o CDS, o grande intelectual começou a introduzir o elemento “popular” no CDS, não imaginado que este facto podia fazer resvalar aquela instituição para o “populismo”. Assim aconteceu, a ascensão de Manuel Monteiro, marca uma nova fase neste partido. Companheiro de Universidade de Paulo Portas, um e outro, mudam o CDS e o nome e o partido cresce.
Quando Monteiro fica e Portas sai e uns e outros se afastam, o CDS perdeu uma grande oportunidade de ser o maior partido de direita em Portugal.
Quando Portas chega, no Congresso de Braga, parece perceber este facto e faz do Partido a casa de todos e lembra-se da democracia cristã, para deixar as favas do populismo com o Manuel Monteiro!
Em Lisboa, no Congresso Portas/Monteiro, percebeu-se duas coisas, que a vocação se sermos um grande partido morreu e as “capelinhas” pessoais eram mais importantes que o Partido e que Manuel Monteiro, como Portas, ambos defendiam a Aliança Democrática e que afinal eram os dois talentosos.
O Partido começou nessa altura a converter-se no “Partido das palmas”, cesarista e laudatório.
A Jota do Partido que bate mais palmas que os outros, apareceu com mais força que nunca!
A passagem pelo Governo, as paradas militares e o olhar “esgueirado”, do Ministro da Defesa e do Mar, reforçou o partido das palmas.
O Ministro do Turismo que praticou actos lesivos do património do Estado, dias antes de ir embora e as trapalhadas de um governo de má memória, levaram-me a desconfiar do CDS.
Continuei no CDS, pessoas como José Ribeiro e Castro, Maria José Nogueira Pinto, Eng. Miguel Anacoreta Correia, davam-me confiança e conforto.
A chegada do poder do actual Presidente, tinha tudo do PREC e a forma como o ora Presidente Ribeiro e Castro foi saneado, deixou-me muito confuso.
É verdade, que tenho simpatia por figuras contraditórias e apreciava o Samora Machel e o Prof. Freitas do Amaral, mas vá lá, com as devidas proporções, não vamos pôr o Samora a falar da “separação de poderes” com a clareza das sebentas de Direito Administrativo e o Prof. Freitas a falar com emoção ao povo!
Ora o CDS de hoje tem um fato à medida do velho partido, fato de corte inglês, mas lá dentro um ditadorzeco Rosa Teixeira a tresandar a Estaline. Isso eu não podia tolerar mais.
Presidia a uma estrutura política local, quando um dirigente partidário entrou pela sala dentro de computador e com um assessor jurídico, certamente provindo sabe-se lá de que escola.
Aquilo cheirou-me a esturro. Soube que o dito militante, agora dirigente nacional, tinha criado num concelho próximo uma sensibilidade “sui generis”, o poder dos “Bombeiros” na politica, ou seja os militantes davam uma forcinha nos Bombeiros e os Bombeiros uma forcinha no Partido.
Neste cenário, sem referências, olhei para o retrato do Amaro da Costa e ele avisou-me: foge, a liberdade está lá fora!
O raio do homem – bombeiro – mas vestido de casaco azul, ameaçou-me com um processo disciplinar e há alturas que por mais criativo e condescendente que sejamos, temos que sair.
O Prof. Freitas do Amaral ainda me acenou com a hipótese dos Tribunais, mas eis que surge o Samora e diz-me ao ouvido: vai para o Mato e ganha a cidade!

Miguel Brito

terça-feira, 23 de junho de 2009

BOM S. JOÃO!!!



















BOM S. JOÃO PARA TODOS!!!

Divirtam-se, comam paletes de sardinhas ou fêveras, bebam qb de cervejola e vinho...mas acima de tudo não se esqueçam...quando subirem a Avenida têm de passar no túnel novo...afinal o homem foi lá inaugurar aquilo ás pressas para o povo ver no S. João!!! Não que queira usar isso como um argumento eleitoral....nah....nada disso, até porque sabemos muito bem que ele não é pessoa dessas coisas...:) Aquilo foi mesmo para facilitar o transito pedonal na noite de S. João!!!!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Intervenção Assembleia Municipal 19 de Junho 2009

Exmo. Sr. Presidente da Assembleia Municipal de Braga

Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Braga

Exmos. Srs. E Sras. Vereadores

Digníssimos colegas da Assembleia Municipal

Minhas Senhoras e meu Senhores

 

Hoje participamos naquela que deverá ser a última Assembleia Municipal deste mandato. Esperar-se-ia que fizesse aqui balanços profundos daquilo que foi o mandato deste executivo, daquelas que foram as decisões, orientações e consequências das mesmas. Não o farei dessa forma, porque a oposição e a alternativa não se faz num só gesto, numa só acção. Deixo para a história e para as pessoas de boa memoria aquilo que aqui foi dito, sucessivas vezes, nos mais variados momentos, por mim e por outros face aos assuntos que foram surgindo, não nos últimos quatro anos mas sim, no  que me toca, nos últimos oito.

Direi que entre a “pantanoracia bracarense”, aqui anunciada pelo meu amigo Rui Moreira, passando pela elasticidade económica de índole no mínimo duvidosa, paulatinamente explicada pelo carismático João Granja, não esquecendo as sempre acesas e efusivas intervenções do caríssimo deputado Raul Peixoto ou quem sabe o fato mais radical da esquerda aqui vestido pelo não menos memorável João Delgado, todos fizemos uma síntese daquilo que são os mais do que discutidos, divulgados e explorados erros desta gestão não socialista mas mesquitista que é sempre defendida, muitas vezes, com o embaraço típico de quem defende o indefensável, por ilustres membros desta assembleia como Marcelino Pires ou Pedro Sousa. A todos, a minha sincera homenagem porque essa é a essência da democracia.

Quanto a mim tudo se pode resumir a uma só frase: Braga precisa de novos horizontes, de novas ideias de um empenho que nada tem a ver com o socialismo, a social democracia, a democracia cristã ou até o comunismo, mas sim com a vontade abnegada de homens e mulheres que queiram, de facto, fazer a diferença, independentemente da sua filiação partidária, ou não. Por isso exige-se um discurso direccionado para o futuro.

Como disse, entrei nesta Assembleia como membro da bancada do CDS/PP que hoje se vê resumida a um único elemento, ao qual aproveito para dar as boas vindas e manifestar a esperança de que paute a sua acção pela qualidade das intervenções e pela genuinidade e utilidade das ideias que apresentará deste púlpito para a cidade.

Tornei-me independente pelas razões aqui já divulgadas a devido tempo. Entrei como opositor do poder instalado, opositor do Eng. Mesquita Machado e, apesar da minha condição partidária se ter alterado, chego hoje aqui na mesma condição essencial com que entrei...consciente de que pode ser feito melhor e com a certeza de que os interesses de Braga se sobrepõe a qualquer outro, mesmo que do partido se trate. Acredito com todas as minhas forças que Braga tem melhor por onde escolher, mas sei que em politica tal como qualquer outro produto de marketing, ou se vende ou não se vende. Há uma grande distancia  entre aquilo que são as competências reais dos candidatos e a sua capacidade de serem eleitos. Aqui reside a diferença.

Hoje, como no passado, digo aqui com toda a frontalidade que esta gestão autárquica falhou. Falhou em muitos aspectos, mas num essencial...desenhou uma cidade desgovernada, desorientada e sem uma lógica urbanística definida com critérios rigorosos. Tudo o que veio depois ou são consequências desta falha vital, ou são os tais assuntos de índole duvidosa de que tanto se fala. Este é o erro...Braga precisa de rumo, precisa de um plano, precisa em suma de fazer sentido.

Este ano haverão eleições autárquicas e antes que se diga que os bracarenses terão oportunidade de escolher, eu direi que os rostos da oposição terão a oportunidade de mostrar que são a voz dessa mudança, que são os agentes desse sentido que é preciso dar á cidade, para que aí sim os bracarenses possam escolher. Estou confiante que essa mudança rumo a uma cidade com sentido poderá ser concretizada. Deixo para os eleitores a escolha do modelo de gestão que entendem mais adequado,  porque em democracia há sempre mais do que duas saídas, esperando sempre a participação maciça de homens e mulheres que, ainda que não tenham acção politico-partidária possam integrar este processo tão vital para a cidade.

Termino cumprimentando por último, mas não com menos deferência a mesa da Assembleia na pessoa do seu Presidente.

 

Disse

 

Ramiro Brito

Deputado Independente

Links:

CM

 

sábado, 20 de junho de 2009

No comment...






















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Eu fui... e não me arrependo!

Palavras para quê? Sempre fui um fã incondicional de Mariza, um ouvinte atento da poesia cantada por ela, da sonoridade da sua musica, da excelência da sua voz.
Ontem fiquei deveras apaixonado pela sua interpretação da canção, pela alma do seu espectáculo.
Perante um 1º de Maio bem composto apesar da crise, como aliás a própria frisou, numa noite que fará talvez lembrar uma qualquer noite de uma Luanda lusitana (digo eu, não sei) em que imperou o calor, não só da voz, como do clima propriamente dito, Mariza encantou e levou ao rubro um publico (somos do Norte CARAGO) que sabe corresponder sempre da melhor forma.
Acompanhada de músicos excepcionais, Mariza apresentou o seu novo álbum Terra e cantou alguns dos temas mais conhecidos da sua discografia.
Eu fui.

Paulo Novais

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Não resisto...

Recebi este sms no meu telemovel: "Aceitei o convite para encabeçar a lista do CDS/PP pelo NOSSO distrito de Braga. O Objectivo, tem de ser o de continuar o excelente trabalho e os resultados que foram conseguidos pelo Nuno Melo e pelas nossas estruturas. Peço o seu apoio, para este trabalho que iniciaremos em breve. Com Amizade Telmo Correia".

Ora bem, dois comentários breves: mandaram o "birrinhas" para Braga (ok é uma opção que não comento) mas "Nosso Distrito", não será bem o caso...Lisboa fica a qualquer coisa como 300 Km, o que faz com que Braga e Lisboa não sejam sequer Distritos vizinhos. Ai ai que o nosso ex-candidato a líder não estudou bem a disciplina de "estudo do meio" na escola primária.

Segunda e Sexta-Feira - Diferenças

demais

Assembleia Municipal...a última do mandato!!!


Hoje realiza-se a última assembleia municipal deste mandato. Pontos de relevo é que o CDS/PP, depois de ver reduzido, aparentemente a zero deputados, encontrou a tábua de salvação...esse vulto da política bracarense...o único que se dispôs a ser líder dele próprio :):) De facto estamos sempre a aprender...em primeiro lugar sempre pensei que para haver grupo, teriam de existir pelos menos dois..."quesse dezer" ora grupo de um só é um bocado difícil, depois o dissidente dos dissidentes que já o era antes dos outro serem, volta a ser do partido para ser líder...de si próprio...de facto uma noticia nos jornais faz verdadeiros milagres á coluna das pessoas....lol....mas pronto...esperemos que outros temas de interesse surjam, sendo que vale sempre a pena acompanhar!!!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Oração da manhã.

Um destes dias dei comigo a rezar pela manhã. Mas isso não é que é o extraordinário. Extraordinário foi o que me veio ao pensamento nesse momento.
Sabia que nesse dia ia ter um mau dia pois tinha alguns problemas para resolver.
Como comigo resultou... aqui fica. Pode ser que ajude mais alguém.

SENHOR. Dai-me sabedoria e paciência para suportar algumas pessoas. Porque se me dais força... não garanto que não tenham que ir ao dentista.

Não sei onde li ou ouvi isto. No entanto foi este pensamento ao longo do dia que me ajudou.

Paulo Novais

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Algo totalmente diferente

Para alguns que já me conhecem não é novidade. Para outros acho que será um valor acrescentado ao seu conhecimento.
Desde alguns anos que me tornei fã absoluto do chamado "Software Open Source", ou seja, programas para o computador de código fonte aberto e totalmente "GRÁTIS".
São programas desenvolvidos por comunidades de programadores e utilizadores online, em que cada um desempenha um pequeno papel (ou vários) e pode assim contribuir. Eu ajudo com algumas traduções, aqui e ali, e com teste de novas versões (chamadas versões Beta) dos programas que utilizo. E vou tentar desempenhar mais este. Divulgar. Porque é bom, é seguro, é intuitivo, é livre e grátis para utilização particular ou profissional.

Existem programas de código aberto para quase todos os gostos, com uma qualidade e fiabilidade tão boa, ou mesmo melhor, do que outras mais usadas e conhecidas do mercado.

Pessoalmente utilizo, desde o sistema operativo até ao simples "Media Player", programas grátis e de código aberto. São hoje, uma alternativa excelente para quem gosta de estar sempre com programas actualizados e não pretende gastar dinheiro nenhum.
E muito importante! São totalmente traduzidas para português e dispõem de documentação e suporte de fóruns online extraordinários. E têm actualizações automáticas grátis.

Hoje vou falar de dois deles, talvez os mais simples de utilizar e mais intuitivos para quem tem pouca experiência e utiliza já outras ferramentas.



O que é o OpenOffice.org?
O OpenOffice.org é um uma suite completa de escritório comparável com o actual Microsoft Office e que antes de se tornar uma ferramenta de código aberto (licença LGPL) era conhecido como StarOffice desenvolvido inicialmente pela StarDivision e posteriormente adquirida pela Sun Microsystems. O OpenOffice tem sofrido um grande desenvolvimento graças às contribuições que chegam, não só da Sun Microsystems, mas também de comunidades espalhadas pelo mundo. Actualmente o OpenOffice.org representa um excelente substituto ao Microsoft Office.


O OpenOffice suporta de raiz o formato aberto OpenDocument que permite aos utilizadores trocar documentos, folhas de cálculos, cartas, memorandos, bases de dados, entre muitos outros.
Grava, altera e lê ficheiros nos formatos mais conhecidos do mercado, nomeadamente das ferramentas do Microsoft Office. A compatibilidade em ficheiros de texto, folhas de calculo e apresentações é excepcional.

Veja mais em OpenOffice.org Portugal





O que é o Firefox?
O Firefox é um navegador de Internet semelhante ao Internet Explorer da Microsoft. É no entanto, consideravelmente mais rápido, mais seguro (mais bonito) e totalmente personalizável com pequenos extras que permitem que cada um tenha o navegador ao seu gosto e á medida das suas necessidades.
A lista de funcionalidades e capacidades deste navegador de Internet é enorme e merece que deêm uma vista de olhos.

Veja mais em Mozzila Europa - Portugal

Esperem que gostem. E sinceramente que comecem a utilizar estas ferramentas.
Em breve virei falar de mais algumas. E vão dando aqui, como comentário a este "post" a vossa opinião ou se quiserem coloquem as vossas dúvidas.

Paulo Novais

domingo, 7 de junho de 2009

O principio do FIM!!!!!



Espero sinceramente que seja o pronuncio do que espera o Partido Socialista nos próximos meses.

As minhas felicitações aos representantes da maior força politica nestas eleições, a abstenção.

sábado, 6 de junho de 2009

Democracy

Democracy - Leonard Cohen ---- Vale a pena ouvir

Uma grande letra para uma excelente música e interpretada por um grande senhor da música.
O tema da letra mesmo a propósito do dia de amanhã.

NÃO FIQUE EM CASA. VÁ VOTAR.

VOTAR É UM DIREITO E UM DEVER CÍVICO.



Apliquem esta música a todo o mundo, não só aos USA.


sexta-feira, 5 de junho de 2009

Onde está o Wally?????

Para quem não conhece, pois tem sido raramente observado por estas bandas, este é o actual presidente da Comissão Politica Concelhia do CDS/PP de Braga, futuro candidato a vereador (não dá tacho acho que não) ou vice-presidente da Câmara de Braga (já dá tacho, com certeza que sim).
Aos militantes do CDS/PP, aos seus simpatizantes ou simplesmente seus eleitores, aqui fica apresentado. Esta é a sua única e rara fotografia em mais e 6 meses de cargo. Mesmo assim, como podem ver, a aparição é tímida. Como é que ele se chama mesmo...

Estamos a poucos meses das autárquicas. Ou só vão aparecer nas vésperas, quais salvadores da pátria, de mangas arregaçadas pela árdua tarefa de tentar derrotar apenas um dos maiores dinossauros da politica em Portugal. Bem o trabalhinho estava quase todo feito. Afinal sempre querem os mesmos lugares "dos outros". Pode ser o segundo e o sexto!
Mas assim não chegam lá. E eu por mim falo. O meu "timing" para aguardar que aconteça algo que mereça a minha atenção está próximo.
Depois disso não sei. Mas acho que então o melhor é fazer pela vida e tentar mesmo derrotar o Mesquita. Seja lá o que isso significa. Espero que seja o que o coração me diz para fazer mas que a cabeça cada vez mais diz o contrário.

Huuummmm... vejamos.

Coisas que merecem uma reflexão ponderada...

ou

?





Alguém com vontade de brincar aos polícias?


Quem estiver com vontade de brincar aos polícias que procure o programa eleitoral do CDS para estas Europeias. Vá lá, investigue! Dou um doce a quem conseguir encontrá-lo...